Os animais como terapia para o Transtorno do Espectro Autista
Já falamos em diversas ocasiões dos benefícios que os animais trazem em terapias de vários tipos. Eles auxiliam pessoas com doenças terminais, com problemas de comportamento ou com outros tipos de problemas. Mas, nos casos de problemas comportamentais, quase sempre os animais mais utilizados são os cachorros. Mas há também outros animais usados para terapias especiais, como é o caso do Transtorno do Espectro Autista, que apresentam excelentes resultados.
Sendo assim, é importante estar informado sempre. Se alguém estiver passando por essa circunstância, este artigo irá ajudar muito. E se você conhece alguém que esteja vivenciando algo assim, não hesite em compartilhá-lo. Vamos ver a seguir quais são os animais e como eles ajudam as crianças a combaterem esse mal.
Animais para ajudar crianças com Transtorno do Espectro Autista
Esse é um fato comprovado, fruto de diversas pesquisas que demonstraram que as pessoas com autismo têm uma melhora visível nas terapias com animais, principalmente com cães e cavalos.
Além disso, foram comprovados também os benefícios de usar outros tipos de animais durante esses tipos de terapia.
É verdade que os cães e os cavalos são os animais que melhor se adaptam a essa realidade. Mas o resto dos animais também são de grande utilidade. A seguir, iremos falar de cada um deles e explicaremos o porquê de trazerem benefícios para as crianças com esse transtorno.
Cães
Os cães são muito fáceis de serem adestrados. Além disso, demonstram muito carinho e afeto pelos humanos. Eles não precisam dizer nada para sabermos que nos amam, que precisam de nós ou que se sentem queridos.
Além de fazerem companhia às crianças, são animais que aprendem a obedecer às ordens dos pequenos com muita facilidade. Assim, a criança que sofre do Transtorno do Espectro Autista não irá depender mais de alguém, mas sim o cãozinho irá depender da criança.
Logicamente que os cães escolhidos para tal fim devem ser equilibrados e precisam ser adestrados para a terapia. O resultado do tratamento também será muito benéfico mesmo que a família que tenha uma criança com esse transtorno decida adotar um cão que não seja o utilizado nesse tipo de terapia.
Nessa terapia, normalmente são utilizados os labradores, os golden retriever e os pastores alemães.
Cavalos
Apesar deles geralmente serem usados com pessoas com problemas de equilíbrio e mobilidade, também influenciam diretamente na comunicação e no comportamento. Isso ocorre porque o cavalo é um animal inteligente, capaz de compreender um ser humano quando quer se comunicar com ele.
Por isso, é fácil criar um vínculo entre o animal e o cavaleiro. Na verdade, eles podem chegar a ser grandes amigos. Em um cavalo, a criança irá encontrar um amigo para conversar e em quem confiar. Além disso, ela irá desenvolver a sua capacidade de empatia, que irá favorecer a sua integração social e a sua habilidade de adaptação a circunstâncias diversas.
Golfinhos
Dizem que eles são os animais mais inteligentes do mundo. Além disso, são muito alegres e divertidos, algo que irá alegrar a vida do paciente. Os estudos que foram feitos com relação a esses animais demonstraram que interagir com os golfinhos melhora a concentração e a capacidade de comunicação.
Já são utilizados nesses tipos de tratamento há vários anos nos Estados Unidos e em diversos países europeus. Isso facilitou a difícil tarefa que é estender o seu uso a outros países.
Esses três animais são os mais usados com crianças que possuem o Transtorno do Espectro Autista. No entanto, ainda estão testando e buscando comprovar o uso de outros animais para melhorar a vida dessas crianças. Entre eles: leões-marinhos, peixes, coelhos, gatos, entre outros.
Esperamos que sigam angariando fundos para promover pesquisas em animais e outras formas de melhorar a qualidade de vida dessas crianças que tanto necessitam e de muitas outras pessoas que sofrem outros transtornos ou doenças.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.