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Os cães têm cócegas?

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Os cães têm cócegas?
Última atualização: 15 março, 2016

 

Se você já se perguntou por que o seu peludo às vezes se retorce ou escapa quando você lhe toca em determinada parte do corpo, a resposta é a que você suspeita. É que, assim como os humanos e outros mamíferos, os cães também têm cócegas.

Alguns dados sobre as cócegas

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As cócegas, essa excitação nervosa acompanhada de riso involuntário, tal como define o dicionário, são geradas por mecanismos similares nas diferentes espécies. São ativadas na parte do cérebro conhecida como hipotálamo e, especificamente, são produzidas pelos mesmos receptores da dor.

A reação cerebral ocorre, então, pela ativação de um mecanismo de defesa. Quando o toque não é suficientemente forte para que ocorra a dor -e gere um intenso desejo de se afastar da situação-  o cérebro informa que não há necessidade de provocar uma resposta de ação, de luta, de medo ou de fuga.

Por tal motivo, salvo no caso dos esquizofrênicos com delírios de perseguição, é impossível que possamos fazer cócegas em nós mesmos.

Tudo parece indicar que, a razão pela qual os pais começam a fazer cócegas em seus filhos é a de ajudá-los para que eles reajam ante possíveis situações de perigo. Isto explicaria também o fato de que sentimos cócegas em zonas vulneráveis do corpo.

Para verificar se o seu cão tem cócegas, observe sua reação ao escová-lo ou a o acariciar a barriga ou as laterais de seu corpo. Certamente, uma de suas patas começará a tremer de maneira intermitente. Trata-se de um ato reflexo conhecido popularmente como “tocar o violão”.

Como saber se os cães têm cócegas

Para comprovar se seu amigo de quatro patas tem cócegas, observe sua reação ao escová-lo ou a o acariciar na barriga ou nas laterais de seu corpo. O mais provável é que uma de suas patas comece a tremer de maneira intermitente.

Esta reação, conhecida como “tocar o violão”, é um ato reflexo –ou seja involuntário- que é produzido quando você toca determinadas áreas do corpo de seu peludo. Estes lugares podem variar de um cão para outro.

Sob a pele dos peludos há uma grande quantidade de terminações nervosas que se conectam com sua medula espinhal. Quando elas são estimuladas através da epiderme, geram-se estes atos reflexos que causam as cócegas que o animal sente.

Como reagem os peludos ante as cócegas

Leve em conta que, assim como os humanos, os cães podem desfrutar ou odiar as cócegas.

Se o animal se mantiver junto a você para que você continue com a seção de cócegas, é óbvio que ele gosta. Já se a sensação for desagradável para ele, consequentemente ele irá se afastar.

Por exemplo, no caso das orelhas e das patas, as cócegas costumam provocar a mesma sensação de um inseto subindo pelo corpo. E como você já sabe, uma inoportuna e chata pulga não é nada agradável para o seu pet.

Onde os cães costumam sentir cócegas?

A seguir, detalharemos quais são as partes do corpo onde os cães costumam ter mais cócegas:

  • Nas patas
  • Nas orelhas
  • Na barriga, sobretudo na parte mais baixa
  • No pescoço
  • No lombo, nas partes próximas das patas traseiras

Perceba se o seu cão gosta das cócegas

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Autor: sciondriver

Então, não há ninguém melhor do que você para saber se o seu cão gosta ou não de determinadas coisas, portanto você saberá se ele gosta ou se sofre quando você lhe faz cócegas.

Por esse motivo, por mais que seja gracioso, por exemplo, que o peludo “toque o violão”, não queira provocar nele esta reação se o animal se mostrar incomodado e quiser fugir da situação.

Se você acaba de adotar ou de adquirir um cão, uma boa forma de começar a conhecê-lo é saber como ele reage ante as cócegas. Certamente, haverá zonas de seu corpo nas quais a sensação será agradável para ele e outras nas quais, decididamente, ele se sentirá mal.

Seu pet encontrará uma maneira de fazer com que você saiba se ele está à vontade ou se prefere evitar estas seções de “cócegas”. Assim, você poderá construir e manter um bom vínculo com o seu amigo peludo.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.