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Proibição do uso de animais selvagens em circos

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Proibição do uso de animais selvagens em circos
Última atualização: 15 maio, 2015

O Meus Animais sempre defende os direitos dos animais, entendemos eles que são seres vivos que merecem todo o nosso cuidado e atenção, sejam animais domésticos, silvestres ou exóticos.

Desta vez, queremos dar uma notícia que tem alegrado as associações que defendem os direitos dos animais, devo dizer que também para nós.

É que no México, desde dezembro, está proibido o uso de animais selvagens em circos. Alguns estados do país já tinham proibido o uso de animais, mas a regra foi ampliada para todo o território do México.

A lei que proíbe o uso de animais selvagens em circos

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Em dezembro de 2014, foi publicada a lei que diz que “em seis meses será proibido o uso de exemplares de animais de vida silvestre em circos de todo o país”.

Esta nova política foi anunciada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat) e o decreto foi publicado no Jornal Oficial da Federação.

Como seria de esperar, esta lei deu alívio e alegria as associações de proteção dos direitos dos animais, mas também a oposição dos proprietários dos vários circos que percorrem o país, que apresentou à Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais um banco de dados que deve incluir o número de animais silvestres que possuem e suas caracterísiticas.

Esse registro deve ser apresentado para que os animais sejam selecionados e colocados à disposição dos vários zoológicos do país. Mas aquelas espécies que não se qualificarem nos requisitos para viver em zoológicos, serão levadas para a pesquisa de vida selvagem, pertencente a Semarnat.

Esta lei deve ser cumprida pelos proprietários de circos; caso não seja cumprida a multa é de 50 a 50 mil vezes o salário mínimo mexicano, daquelas pessoas que cometam as violações.

Este novo regulamento é, talvez, um dos avanços mais notáveis no que se refere ​​a proteção dos direitos dos animais, especialmente no México.

Outros países proíbem esta prática

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A lei de proibição do uso de animais selvagens em circos, embora muito nova no México, já tinha sido implementada em alguns países, como a Grécia, Suécia e Finlândia, onde são proibidos quaisquer tipos de shows e espetáculos com animais.

Em Mallorca, na Espanha, também foi aprovada uma lei em que a instalação de circos que usam animais silvestres é proibido, mesmo que não participem do espetáculo.

Esta medida tem sido muito valorizada pela Sociedade Protetora dos Animais, que considera degradante o tratamento que é dado aos animais nas várias apresentações públicas.

A cidade de Málaga, na Espanha, proíbe os circos com animais e também são proibidas as atrações de feira que usem os pôneis. Isto é possível graças à Associação de Proteção dos Animais e Plantas de Málaga, que durante anos realizou reivindicações aos direitos destes animais preciosos.

Mas Málaga não é o único município da Andaluzia que restringe o uso de animais em circos, também Benalmádena, Priego de Córdoba e um total de 181 municípios em toda a Espanha, decidiram proibir a exibição de animais em circos.

Exemplos de circos sem animais

Mas essa lei não significa que os circos tenham que desaparecer, muito pelo contrário, desta maneira, o talento das pessoas que trabalham com circo será mais valorizado, que são verdadeiros artistas, que muitas vezes levam uma vida muito sacrificada.

Há uma lista de circos de todo o mundo que não utilizam animais em seus shows, é o caso do Circus Atayde.

Este circo decidiu começar uma nova etapa em sua carreira, colocando em cena espetáculos de romances com novos artistas.

É um circo que atua no México e que tem oferecido um incrível espetáculo circense nos meios de comunicação, afirmando que o circo não são apenas animais, mas também o elenco artístico recheado de pessoas talentosas que integram a equipe.

A partir daqui podemos aplaudir essas iniciativas por parte dos governos de cada país, como os profissionais que vivem do mundo do espetáculo.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.