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Raposa caída em esgoto é resgatada

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Raposa caída em esgoto é resgatada
Última atualização: 19 março, 2016

Uma raposa caída no esgoto foi resgatada por bombeiros e por membros da Royal Society of the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA). O fato ocorreu em Atherstone, uma pequena cidade do distrito de North Warwickshire, na Grã-Bretanha. O animal se encontra bem e foi devolvido ao seu ambiente natural, depois de ter sido higienizado e ter seu estado de saúde controlado.

Como a raposa caída no esgoto foi resgatada

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Um trabalhador da fábrica Severn Trent Water, no Polígono Industrial Carlyon, foi quem, por sorte, descobriu o animal, uma fêmea que fazia grandes esforços para manter sua cabeça para fora da água tão suja. O homem avisou ao corpo de bombeiros da região, que, rapidamente, compareceu para realizar o resgate.

Segundo declarou um integrante de RSPCA, a pequena raposa não teria conseguido sair sozinha, já que se encontrava atolada e foram necessários paus e redes para poder tirar o animal da armadilha na qual se encontrava.

Também não foi possível estabelecer de maneira fidedigna como foi que a raposa caiu no poço de esgoto. Talvez possa-se pensar que a raposa chegou até ali em busca de algum roedor, já que estes animais costumam morar em esgotos e escoadouros.

Uma raposa caída em águas residuais conseguiu ser resgatada pelos bombeiros e por membros de uma sociedade protetora dos animais, que a devolveram sã e salva a seu habitat natural, na zona do bosque de Birmingham, na Grã-Bretanha.

O animal, são e salvo, foi liberado em seu habitat natural

Depois do resgate, os profissionais da sociedade protetora transportaram o pequeno animal até o Stapeley Grange Wildlife Centre, onde se encarregaram de limpá-lo com cuidado. Além disso, pela situação que acabava de passar,a raposa se encontrava cansada e traumatizada.

Quando se certificaram de que o animal estava em boas condições de saúde, apesar dos gases tóxicos que provêm das águas residuais, os especialistas a liberaram em seu habitat natural, na zona de Birmingham.

Se quiser ver imagens do resgate da raposa caída no esgoto, veja este link

Principais características das raposas

A raposa, mamífero da família dos canídeos, habita quase todos os continentes. A espécie mais propagada é a raposa vermelha ou comum, que se encontra em toda a Europa e no território norte-americano.

Com uma expectativa de vida de aproximadamente 10 anos em estado selvagem, estes pequenos animais se caracterizam por seu fino focinho, o rabo comprido – que pode alcançar os 35 centímetros – e seu poderoso olfato.

De orelhas grandes e aguçadas, são boas nadadoras e correndo podem alcançar uma velocidade de 55 quilômetros por hora.

Alimentação da raposa

Diferentemente de outros canídeos, as raposas não costumam andar em bandos e são caçadoras solitárias, sobretudo de roedores. Mas, na realidade, são animais onívoros que também incluem em sua dieta:

  • grilos;
  • frutas;
  • bagas;
  • coelhos;
  • escorpiões;
  • peixes;
  • aves;
  • esquilos;
  • serpentes.

Do bosque até a cidade

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O habitat natural destes animais são as zonas de bosques. Mas, devido à destruição dos bosques pelas mãos do homem, cada vez são mais visíveis em zonas urbanas, onde buscam alimentos, sobretudo no lixo.

Na Grã-Bretanha, de acordo com a informação oferecida pela Universidade de Bristol, estima-se que as chamadas “raposas urbanas” são cerca de 33 mil. Um terço delas vive em Londres, onde costumam se dividir entre parques e ruas desde a década de 30 do século passado, quando o avanço da cidade grande começou a lhes roubar seu território.

Nos centros urbanos, a expectativa de vida destes animais se reduz, já que muitos deles morrem atropelados por automóveis e outros veículos.

Talvez em busca de comida a raposa desta história tenha chegado até a fábrica de Atherstone, com a má sorte de cair em águas imundas. Mas desta vez a notícia teve um final feliz e o pequeno animal pôde regressar ao seu habitat natural.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.