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Resgate de uma cadelinha presa com fratura de quadril

3 minutos
Resgate de uma cadelinha presa com fratura de quadril
Última atualização: 06 janeiro, 2017

O abandono e os maus-tratos contra animais, infelizmente, continua sendo notícia. Mas por sorte, sempre há pessoas que se preocupam e tentam ajudar a estes seres indefesos. Hoje, contaremos como foi o resgate de uma cadelinha amarrada em uma casa.

Conheça o caso da cadelinha amarrada em uma casa desabitada

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O fato ocorreu em Chapinero, uma das localidades que pertencem ao Distrito Capital de Remará, na Colômbia.

Uma fêmea de raça Husky Siberiano, que aparentemente tinha fraturado seu quadril, estava amarrada no quintal de uma casa desabitada.

O bichinho, de uns cinco anos, chorava o tempo todo. Não tinha comida e a única água que podia beber era a das chuvas, às quais também estava constantemente exposta.

Por esse motivo, um grupo de vizinhos da região chamou os bombeiros para que fossem ao resgate da cadelinha presa.

Conheça a história de uma cadelinha presa no quintal de uma casa desabitada. Ela foi resgatada pelos bombeiros, graças à rápida intervenção dos vizinhos de um bairro da capital colombiana. O animal está se recuperando de um grave quadro de desnutrição e desidratação e, também, de uma fratura de quadril.

Como foi o resgate da cadelinha presa

O chamado foi atendido pelo sargento do corpo de bombeiros Álvaro Acevedo, que foi prontamente ao local junto a cinco de seus homens e de alguns policiais.

Os agentes foram até o segundo andar da casa e constataram que não havia nenhuma pessoa lá.

Daí então começaram a desatar e a tirar a cadela do lugar. Enquanto isso, os vizinhos se organizavam para levar o animal de forma urgente a uma clínica veterinária.

Em busca de donos responsáveis

Além da fratura, a peluda apresentava um alto grau de desnutrição e de desidratação.

Dos donos da casa nada se sabe. Supõe-se que ali viviam duas senhoras que foram retiradas da moradia por seus filhos.

Elas aparentemente não se importaram com o destino da cadela, que ficou exposta ao sol e a chuva, sem água e sem comida, e ainda por cima com uma lesão no quadril.

Agora, a Husky se recupera de seu mau momento, à espera de encontrar um novo lar onde a amem e a respeitem como todo animal merece. Tomara que a vida dê a ela uma nova oportunidade.

Colômbia, um país com uma atual lei contra os maus-tratos

A Colômbia é um dos países onde se deram muitos avanços em relação aos direitos dos animais nos últimos tempos.

No início de 2016, o presidente Juan Manuel Santos sancionou uma lei em relação aos maus-tratos contra animais. A lei contempla multas e prisão para quem exercer violência contra estes seres inocentes e permite que a polícia nacional retenha os animais de estimação submetidos a maus-tratos.

Com a modificação do artigo 655 do Código Civil, além de tudo, os animais deixaram de ser considerados como coisas. Por esse motivo, eles devem receber uma proteção especial contra a dor e o sofrimento, particularmente se esta for causada, de forma direta ou indireta, pelas pessoas.

De todas as formas, os avanços são obtidos pouco a pouco. Por exemplo, na lei não se incorporaram temas como:

  • Corridas de touros
  • Rinhas de galos
  • “Corralejas” (festival de briga de touros)
  • Tratamento que se deve dar aos animais utilizados na produção de alimentos.

Bogotá investe na proteção de animais abandonados

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Em Bogotá, a cidade colombiana onde vive a cadelinha que estava amarrada no quintal de uma casa desabitada, também podemos ver avanços importantes a respeito.

A Prefeitura decidiu investir, por exemplo, 23 milhões de euros no bem-estar dos animais desprotegidos que vivem nessa capital sul-americana. A iniciativa contempla questões como:

  • Esterilização de animais de estimação
  • Campanhas adoção de cães, gatos e outros animais de companhia abandonados
  • Promoção da posse responsável
  • Vigilância e controle para combater os maus-tratos em suas diferentes formas

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.