O significado das cores dos gatos

O significado das cores dos gatos

Última atualização: 15 dezembro, 2017

Uma das qualidades mais chamativas dos gatos é a assombrosa variedade de cores que eles têm. Não é estranho encontrar gatos de muitas cores dentro da mesma ninhada, sejam eles de raça ou mestiços. A seguir, indicaremos alguns dos padrões mais comuns e o significado das cores dos gatos.


Antes de continuarmos, você deve levar em conta que a cor de um gato não corresponde a uma raça, as raças estão determinadas pelas características estruturais e genéticas descritas em um padrão.

A cor do manto de um gato é definida por uma condição genética derivada de suas cores principais, o vermelho ou o preto. É por isso que se estabelecem determinados padrões, mas isto não faz com que todos os gatos de uma mesma cor pertençam a uma raça específica, por exemplo nem todos os gatos cinzentos são azuis russos.

Os padrões mais comuns de cores dos gatos

Tigrado

Este é provavelmente o padrão de manto mais observado em todo mundo. Está diretamente relacionado com os felinos selvagens e pode ser encontrado em leões e também nos linces.

A característica especial deste manto é que gera um padrão que pode ser listrado como o Maine Coon, linear como o do gato de bengala ou pontilhado como o Ashera, sendo mais comuns que os animais apresentem com cores cinzas ou laranjas.

Possivelmente, esse tipo de padrão se deva ao seu ancestral mais antigo, o Felis Lybica ou gato selvagem do oriente médio. O manto deste gato era de uma cor cinza, coberto com outras tonalidades de cinzas que lhe ajudava a gerar uma cor desigual para se camuflar.

A pelagem dos gatos que têm esta característica normalmente tem três tipos de cores em cada pelo e é da mescla de cada um destes pelos que dá sensação, ao se observar, de que são listrados.

Três cores

Gato colorido

São também conhecidos como gatos cálicos e a grande maioria dos gatos com esta característica são fêmeas, os machos que nascem cálicos costumam ser estéreis.

As cores mais comuns neste tipo de gatos são um manto branco com manchas vermelhas e pretas. Este tipo de combinação está definida pela cor laranja, ligada ao cromossomo X, por isso acredita-se ser esta a razão pela qual quase todos eles sejam fêmeas.

Um dado curioso sobre estes gatos é que são considerados de boa sorte e que atraem a fortuna. Nos Estados Unidos, ele é conhecido como o gato do dinheiro, já o Japão o identifica sob a figura do Maneki Neko, ou o gato que acena, e é muito comum tê-lo como um talismã dos negócios para atrair a prosperidade.

Tortoiseshell

Os gatos com esta característica, assim como os gatos cálicos são em sua maioria fêmeas. Entretanto, sua pelagem costuma ser uma combinação de preto, laranja e creme, formando um padrão similar à carapaça das tartarugas (de onde vem o nome da raça), além disso, ao contrário das gatas tricolores, eles têm pouco ou nada de branco em sua pelagem.

Dizem que as gatas com este tipo de pelagem são especialmente vocálicas, gostam de receber atenção, são independentes e costumam ser muito ciumentas com seus donos.

Cores dos gatos definidas por genes predominantes

Cores dos gatos definidas por genes predominantes

Os genes predominantes nas cores da pelagem dos gatos são o preto e o vermelho, todas as outras cores correspondem aos genes modificantes que se derivam das mesmas. Desta forma o vermelho, em menor concentração, dá origem ao creme. O preto em menores concentrações pode se tornar cinza (ou azul), chocolate, canela ou bege.

Gatos brancos

Os gatos com manto completamente branco têm a presença do gene W, que mascara outras cores tornando-as branca. Curiosamente este gene carrega também a informação dos olhos azuis e a surdez, portanto uma grande quantidade dos gatos brancos e com os olhos azuis são surdos de nascimento.

Dependendo, nos gatos brancos, a cor dos olhos varia entre verde, amarelo ou outra cor diferente do azul, isso também determina o nível da surdez.

As cores dos gatos mais comuns são o preto, o vermelho, o branco, o cinza ou azul e o creme.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Osgood, M. P. (1994). X-chromosome inactivation: the case of the calico cat. American Journal of Pharmaceutical Education, 58, 204-204.
  • Schmolesky, M. T., Wang, Y., Creel, D. J., & Leventhal, A. G. (2000). Abnormal retinotopic organization of the dorsal lateral geniculate nucleus of the tyrosinase‐negative albino cat. Journal of Comparative Neurology, 427(2), 209-219.
  • Whiting, P. W. (1915). The tortoiseshell cat. The American Naturalist, 49(584), 518-520.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.