Terremoto no Equador: cão se nega a abandonar sua casa destruída

Terremoto no Equador: cão se nega a abandonar sua casa destruída

Última atualização: 28 maio, 2016

Diante de crises humanitárias como a provocada pelo terremoto do Equador, às vezes o drama dos animais de estimação que morreram ou que perderam seu lares por esta verdadeira tragédia, fica em segundo plano. E, embora seja conhecida a fidelidade que os cães têm para com seus donos, em situações extremas esta condição costuma ser evidenciada com força total. Por isso não é difícil lermos notícias que indiquem que um cão se nega a abandonar sua casa destruída pelo terremoto.

A história de Max, o cão que não queria abandonar seu lar em ruínas

No Facebook, por exemplo, se viralizou esse vídeo de um cão que permanece entre os escombros daquilo que tinha sido seu lar, em Guayas, uma das províncias mais afetadas pelo terremoto.

Homem abraçando cachorro

Fonte da imagem: Facebook de Camilo Cevallos Parra

Como toda sua família humana –composta por três membros- tinha morrido por causa do terremoto, os vizinhos do lugar quiseram ajudá-lo. Mas o animal se recusava a comer e inclusive a beber, e retornava às ruínas de sua casa.

Em meio a desgraça, pode se dizer que a história teve um final feliz, porque finalmente o animal de estimação, chamado Max, foi recolhido por familiares das vítimas e recebeu assistência veterinária.

Quando ocorrem situações extremas, como as do terremoto no Equador, não é estranho que surjam historias nas quais um cão se nega a abandonar seu lar que ficou em ruínas.

Outro cão se nega a deixar sua casa em ruínas: o caso de Negro

Entretanto, a história de Max não é a única história em que um cão se nega a abandonar sua casa destruída pelo terremoto.

O Facebook também foi a ferramenta escolhida para que começassem a surgir histórias como a de Negro, um cão que foi encontrado por um fotógrafo sobre os escombros daquilo que tinha sido sua casa no bairro de São Martin de Porres, na capital equatoriana. É que, embora em menor escala, as consequências do terremoto também afetaram Quito.

O homem tentou fazer com que o cão comesse, mas o animal se negou. Tampouco quis sair do local onde antes era seu lar. Quando dias depois o fotógrafo retornou ao lugar, o animal continuava lá e, nesta segunda ocasião, o cão aceitou a comida.

Neste caso, a boa notícia entre tanta desgraça é que o peludo conseguiu encontrar seu dono. E, apesar de terem perdido todas as suas coisas materiais, eles ainda têm um ao outro.

Animais de estimação: as outras vítimas do terremoto do Equador

Embora não sejam o centro da informação como os humanos, muitos animais de estimação morreram por causa do terremoto do Equador. Outros puderam ser resgatados e alguns se perderam e ficaram perambulando pelas áreas do desastre. E também há os que se negam a abandonar suas casas destruídas.

Por esse motivo, o Centro Regional de Adestramento Canino (CRAC) habilitou dois albergues para os animais afetados pela catástrofe. Os abrigos se encontram em Manta e Pederneiras, duas das cidades mais afetadas pelo terremoto. Ali se encontram trabalhando de forma voluntária um grupo de veterinários que recebem as doações que chegam de diferentes lugares para assim poderem ajudar os animais de estimação.

Homem e cachorro

Fonte da imagem: Facebook do Camilo Cevallos Parra

Entre as tarefas que o CRAC está desenvolvendo para ajudar os animais de estimação prejudicados pelo terremoto se destacam:

  • Oferecer aos animais atenção veterinária, alimentos e água, coisa rara de se encontrar em virtude da tragédia.
  • Tentar localizar seus donos.
  • Encontrar novas famílias que desejem adotá-los.

A solidariedade se apresenta em situações extremas

É louvável destacar como, uma vez mais, a solidariedade e o amor se impõem para poder se superar situações extremas. E, no caso dos animais domésticos que também foram afetados pela catástrofe, é comovedor ver como os vizinhos que sobreviveram procuram proteger os animais de estimação que perderam suas famílias humanas.

Também não podemos nos esquecer do trabalho desinteressado das equipes de resgate e dos voluntários que, nessas circunstâncias, dão o melhor de si para salvar uma vida. Não importa se se trata de uma pessoa, de um cão, de um gato ou de qualquer outro animal que precise ser auxiliado.


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