Como tratar picadas em cães?
Com a aproximação do verão, os tutores temem que os insetos piquem os cães. Isso acontece porque, durante essa estação do ano, vários invertebrados ficam mais ativos do que nunca. Deve-se admitir que o risco de cães ou outros animais serem picados é possível. Portanto, é útil saber como lidar com esse evento quando ele acontecer. Pensando nisso, hoje vamos falar sobre como tratar picadas em cães.
Picadas em cães: como agir?
Os cães são extremamente curiosos, o que significa que às vezes se veem em situações imprevistas. Uma dessas situações pode ser um encontro com um inseto.
Os insetos, por sua vez, não vão entender a curiosidade do cão e vão atacar se se sentirem ameaçados, o que vai resultar em uma picada. Se isso acontecer, o cão vai ficar com a área da picada inchada e se coçando sem parar.
Nesse caso, em primeiro lugar, mantenha a calma, mas fique alerta. Normalmente, esse tipo de experiência assusta, mas é sempre conveniente ficar de olho no cão para o caso de haver complicações.
Quais insetos podem causar a picada?
Os primeiros invertebrados que vêm à mente podem ser vespas e abelhas. No entanto, elas não são os únicos insetos que os cães podem ter que enfrentar. Outros insetos que picam os cães podem ser as moscas e os mosquitos. Por outro lado, eles também podem se deparar com aranhas.
Existem candidatos mais perigosos, como pulgas ou carrapatos. As picadas desses dois insetos são perigosas porque podem complicar os sintomas.
A picada das pulgas é caracterizada por causar coceira e um leve inchaço na área. Se o cão for alérgico à picada, a coceira pode ser tão intensa a ponto de causar complicações, como o aparecimento de infecções cutâneas.
Por outro lado, os carrapatos são vetores transmissores de diferentes doenças, como a doença de Lyme. Não é o inchaço da picada que deve ser motivo de preocupação, e sim a possível transmissão de doenças.
Como tratar as picadas em cães
No momento em que for constatado que o cão foi picado (o que não é grave), as dicas a seguir podem ser seguidas.
Gelo para combater o inchaço
Não será fácil aplicar gelo embrulhado em um lenço de algodão no cão que foi picado. Contudo, essa técnica é uma das mais utilizadas para combater a coceira.
Isso porque, graças à aplicação do frio, a área ficará descongestionada. Dessa forma, a coceira será controlada e o cão vai se acalmar.
Lave com sabão e água
Um dos riscos das picadas é que a área infeccione. Portanto, é aconselhável lavar a área com água e sabão. É necessário aplicar bastante água e sabão na região da picada. Também é essencial ter cuidado para depois remover todo o sabão da área.
Observe o cachorro
É preciso estar atento ao cão, para o caso de manifestar diversos sintomas que indiquem complicações. Se o cão piorar, uma consulta com o veterinário se tornará obrigatória.
Embora normalmente a picada de um inseto simplesmente cause um leve inchaço e coceira, esse nem sempre é o caso. Às vezes, a coceira pode piorar e durar semanas.
Na pior das hipóteses, o animal pode sofrer um choque anafilático, ou seja, uma reação muito forte à picada. No caso de anafilaxia, a atenção deve ser imediata para aplicar um tratamento eficaz.
Os sintomas de anafilaxia em cães vão desde vômitos ou diarreia, passando por urticária e coceira excessiva até dificuldades respiratórias. Outros sintomas podem ser inconsciência ou letargia, bem como o efeito oposto, hiperatividade acompanhada de taquicardia.
Como identificar a gravidade das picadas em cachorros?
As picadas geralmente não causam complicações em cães, mas sempre há algum risco. Entre os fatores de risco está o local da picada, já que a reação não será igual se a picada for na pata, na garganta ou dentro da boca.
Se o inseto picou o animal na garganta ou dentro da boca, será uma situação grave. Só o veterinário saberá agir corretamente nesses casos, pois se o inseto tiver injetado veneno, pode causar reações alérgicas.
Além disso, se o cão for alérgico à picada de um determinado inseto, é necessário ter um kit de emergência. Nele, deve haver uma injeção para combater a reação alérgica, mas mesmo assim o cão deve ser levado ao veterinário para avaliar a situação.
Outro grande risco é o número de mordidas que o cão pode receber. Quanto maior for esse número, mais complicados serão os sintomas e o tratamento.
Em resumo, é preciso ficar atento se o cachorro for picado, monitorando os sintomas que ele manifesta. Além disso, você nunca deve recorrer a remédios caseiros que possam complicar a situação.
O conselho e os cuidados de um veterinário nesses casos são essenciais para evitar complicações. Por isso, procure sempre um especialista que saiba lidar com a situação, pois cada animal pode reagir de forma diferente.
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