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Anafilaxia em cães: saiba o que é e como tratar

4 minutos
Devido à sua rápida evolução, as reações da anafilaxia em cães requerem atenção imediata para permitir um tratamento efetivo.
Anafilaxia em cães: saiba o que é e como tratar
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García

Última atualização: 21 dezembro, 2022
anafilaxia em cães é uma reação imunológica aguda, generalizada e de manifestação muito rápida. Ocorre como um processo alérgico muito severo e acelerado, sendo liberadas grandes quantidades de substâncias e células intermediárias no sangue. Como consequência desse processo; o animal pode ter seus sistemas cardiovascular e respiratório comprometidos, com o risco de entrar em estado de choque. Devido à sua rápida evolução; as reações da anafilaxia em cães requerem atenção imediata para permitir um tratamento efetivo. 
A seguir, falaremos mais sobre como reconhecer e agir diante de um diagnóstico de anafilaxia em cães.

Sintomas da anafilaxia em cães

As reações da anafilaxia em cães são diferentes das nossas e podem variar de animal para animal. As mudanças observadas no comportamento, por exemplo, podem levar alguns cães a um estado letárgico, enquanto outros ficam hiperativos, irritados ou ansiosos.

Além disso, os sinais de anafilaxia em cães podem se tornar mais graves se não agirmos rapidamente. Muitos animais chegam à clínica veterinária já em coma, o que torna difícil seu tratamento. Em casos mais graves, o animal pode entrar em colapso e morrer.

Saiba como tratar a anafilaxia em cães

Portanto, é indispensável recorrer ao veterinário imediatamente ao se deparar com os seguintes sintomas:

  • Vômitos e diarreia.
  • Urticária geralmente acompanhada por coceira excessiva.
  • Perda de controle sobre as vias de micção e defecação. O animal urina e defeca repentinamente, é incapaz de se controlar.
  • Retenção de líquido e inchaço, principalmente se foi picado por um inseto.
  • Hipersalivação (excesso de produção de saliva). O animal pode babar constantemente.
  • Respiração pesada ou dificuldades para respirar.
  • Gengivas e mucosas pálidas.
  • Apatia e/ou letargia: geralmente acompanhada por um pulso fraco.
  • Hiperatividade: quase sempre com taquicardia.
  • Convulsões, cólicas e sensação de frio nas extremidades.
  • Inconsciência: coma.

Causas associadas à anafilaxia canina

Tal como acontece com os sintomas, as causas associadas da anafilaxia em cães são muitas vezes diversas e variam de acordo com o animal. No entanto, as causas mais frequentes que podem levar o animal a uma reação anafilática são:

  • Reação alérgica a uma picada de inseto, seja vespas, abelhas, mosquitos, etc.
  • Tratamento com certos medicamentos e vacinas, principalmente na administração da penicilina.
  • Exposição ou consumo de substâncias químicas, produtos ou alimentos de alta toxicidade, como uvas, chocolate, venenos, etc.

Fatores de risco para anafilaxia em cães

Cães que já têm alergias diagnosticadas fazem parte de um grupo com maior propensão para desenvolver uma reação anafilática. Principalmente aqueles que demonstram sensibilidade a múltiplos fatores.

Mas animais que sofreram exposição prolongada a agentes alergênicos podem desenvolver uma reação anafilática, mesmo sem ter um histórico de alergias diagnosticadas.

Além disso, especialistas apontam doenças cardiovasculares e albinismo como fatores de risco para a anafilaxia em cães.

Tratamento da anafilaxia em cães

Muitas vezes, um cão com anafilaxia deve ser internado para tratamento imediato e prolongado. Geralmente, são administrados líquidos intravenosos, anti-histamínicos e anti-inflamatórios para estabilizar o corpo do animal. Mas a eficácia do tratamento dependerá do estado em que o animal chega à clínica.

Você sabe o que é anafilaxia em cães?

Ao reconhecer qualquer sintoma de uma reação anafilática no nosso animal de estimação, é fundamental recorrer imediatamente ao veterinário.

Anafilaxia em cães: é possível prevenir?

A primeira medida preventiva em relação à anafilaxia em cães é evitar ou controlar os fatores de risco associados. Se a casa estiver em uma área de alta incidência de insetos, talvez o melhor seja recorrer ao uso de repelentes e inseticidas para animais de estimação.

Embora existam diferentes remédios, industriais e caseiros, não é recomendado aplicar qualquer produto no nosso animal de estimação antes de consultar um veterinário.

Se o nosso animal de estimação nunca realizou um teste de alergia, é importante informar ao veterinário. Principalmente se observamos mudanças em sua rotina alimentar, em seu comportamento ou em seu corpo.

Os problemas cardiovasculares quase sempre podem ser prevenidos ou controlados com a adoção de hábitos mais saudáveis. Uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares, vacinação, desparasitação e cuidados medicinais adequados podem fazer a diferença.

Alguns animais já diagnosticados com distúrbios cardiovasculares podem precisar de medicação prolongada, até mesmo pelo resto de suas vidas.

Também é essencial organizar o lar de modo que substâncias possivelmente tóxicas fiquem fora do alcance dos cães. Obviamente, nessa lista constará produtos de limpeza, cosméticos, venenos, medicamentos, etc.

 

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.