Treinamento de defesa e ataque para cães
Embora cães não sejam muito utilizados para defender, há pessoas que adotam animais grandes com o fim de proteger o lar. Diremos a seguir como fazer o treinamento de defesa e ataque para cães.
Deve-se destacar que há uma diferença importante entre treinar um cão para ser guardião e treinar um cão para atacar. Um cão de guarda pode não estar preparado para atacar, já um cão treinado para atacar estará preparado para ser um cão de guarda.
Pontuamos que o treinamento de defesa e ataque para cães é uma competência única e exclusiva das forças de segurança do Estado.
Enfatizamos este fato, em parte, porque, quando adestramos um cão para atacar, é igualmente necessário adestrá-lo para não atacar. Se não houver controle neste sentido, é possível que o animal seja sacrificado. Portanto, esta responsabilidade não pode ser de uma pessoa em particular, mas sim de um agente da lei.
O treinamento de defesa e ataque para cães
Mostraremos o procedimento em seis passos:
A escolha do cão adequado
Nem todos os cães estão preparados para este tipo de treinamento, então você deverá analisar as raças e escolher uma que considere adequada para isto. Isso não significa que um cão fruto de um cruzamento não seja apto, mas para este trabalho é requerido um treinamento específico que pode marcar a linhagem do cão.
As raças mais utilizadas para este fim são o Pastor alemão, o Pastor belga e o Rottweiller. Porém, há outras que também são adequadas: o Mastim espanhol, por exemplo, é um bom cão de guarda, sobretudo para proteger rebanhos (a priori não morderá, se não for atacado previamente). Oriente-se com um veterinário ou um adestrador.
Um trabalho exclusivo para profissionais
Este treinamento tem o objetivo de preservar a segurança de terceiros, fazendo que não seja possível que os cães causem dano a uma pessoa. Portanto, é obrigatório que o cão seja adestrado por um profissional.
A primeira coisa que o adestrador fará será ensinar ordens básicas, como sentar, trazer coisas e ficar quieto. O cão terá que aprender a obedecer estes comandos antes de entrar em questões mais complicadas. Desta forma, ele entenderá quem é que manda e prestará atenção não apenas quando você mandar atacar, mas também quando mandar parar.
Ensine-o neutralidade
Quando você faz o treinamento de defesa e ataque para cães, eles podem perder o controle e não saber o momento certo de agir. Portanto, é importante fazer com que eles sejam neutros com o resto das pessoas e animais, para que, assim, não ocorram acidentes indesejados.
Ser muito carinhoso é outro extremo que, neste caso, também não será apropriado. Um cão que irá ser treinado com este tipo de disciplina deverá ser equilibrado e não ir aos extremos. O animal deve ser capaz de ignorar tudo o que lhe rodeia, exceto a voz de seu dono.
Treine a mordida
Este será um trabalho exclusivo do profissional. E deve ser ensinado ao animal que partes do corpo ele deve morder, para não causar mais dano que o necessário.
Nesse sentido, o adestrador, por sua própria proteção, usará um traje especial que evite o dano, mas começará o treinamento com um tronco ou galho.
Escolha o comando
O cão deve associar uma palavra-chave para atacar e outra para parar o ataque. Ambas são muito importantes, por isso você deve escolher duas palavras curtas e recordá-las sempre para cada ação.
Uso do reforço positivo
Se você quiser ensinar o cão apenas a se defender, o melhor é utilizar o reforço positivo. Isto consiste em premiar o cão cada vez que ele fizer algo que você tenha pedido. Desta forma, ele relacionará a obediência a algo que gosta, como uma guloseima, por exemplo. As punições apenas farão com que a confiança entre o animal e você seja rompida.
Como você pode perceber, o treinamento de defesa e ataque para cães é algo delicado, sendo necessário seguir os passos corretos. É fundamental contar com a ajuda de um profissional, sobretudo pela segurança de todos. Da mesma forma, você não pode esquecer da utilização do reforço positivo. Assim, o cão será mais feliz e no dia em que for dispensado do trabalho – a princípio, com uns 7 anos – será um animal perfeito para a família.
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- Agencia Estatal Boletín Oficial del Estado. (2011) Real Decreto 1037/2011. Recuperado el 13 de febrero de 2022, disponible en: https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-2011-14249
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