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Você conhece a síndrome do gato paraquedista?

4 minutos
O ímpeto dos felinos os faz acreditar que sempre podem saltar para chegar ao local escolhido sem problemas. Porém, às vezes eles não conseguem, e o animal pode sofrer uma queda séria, que pode ter consequências irreversíveis, como ferimentos graves e até a morte.
Você conhece a síndrome do gato paraquedista?
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García

Última atualização: 21 dezembro, 2022

A síndrome do gato paraquedista está entre os primeiros no ranking de motivos que levam nossos gatinhos ao veterinário. Apesar de serem famosos por sua capacidade de cair em em pé, ainda assim os felinos sofrem quedas graves todos os dias, de diferentes alturas.

Alguns também a chamam de síndrome do gato voador. Os felinos, por diferentes razões, lançam-se no vazio sem medir a verdadeira distância. Quando eles têm espaço suficiente, viram-se no ar e se alongam para cair com menos impacto; daí o efeito de paraquedas.

O problema é quando eles se lançam em altitudes mais elevadas, de onde o impacto é muito forte. Nestes casos, portanto, podem ter ferimentos muito graves.

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Características que influenciam a síndrome do gato paraquedista

  • IdadeGatos menores estão mais propensos a sofrer esses acidentes. Eles não têm experiência suficiente para pular. Sua curiosidade é uma das maiores fraquezas e eles podem perseguir qualquer objeto ou animal que lhes interessa. Assim, pode ser que eles não meçam distâncias e caiam de mal jeito.

Os gatos “adolescentes” podem estar em um estágio de euforia plena. Portanto, geralmente saltam de qualquer janela para perseguir uma fêmea no cio. Como acontece com as pessoas, nesse estado elas estão muito distraídas e não medem os riscos.

  • Falta de esterilização. Os felinos que não são esterilizados tendem a ser mais audaciosos e propensos à síndrome do gato paraquedista. Seu instinto sexual os faz sair em busca de parceiros sempre que puderem escapar. Geralmente os locais escolhidos para a fuga são janelas e varandas.

Devemos nos lembrar de que, para analisar a síndrome do gato paraquedista, o gênero não é determinante; machos e fêmeas podem sofrer dela sem distinção. Todos os dias, diferentes felinos que caíram de uma grande altura chegam à sala de emergência veterinária. Alguns podem ter suas vidas salvas, mas outros, infelizmente, morrem como resultado dos ferimentos.

A síndrome do gato paraquedista tem cura?

A resposta é não. Embora o animal possa amadurecer e ganhar mais experiência em seus saltos. Mas, certamente, ele irá repetir este tipo de pulo assim que tiver uma oportunidade. Lesões e sofrimento não podem impedir um novo impulso.

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Talvez esterilizar o gato seja uma maneira de diminuir sua tentação de escapar da próxima vez. Mas não é uma medida totalmente segura, e se eles mantiverem o instinto, farão isso novamente.

Como prevenir a síndrome do gato voador

Sabendo que não há cura e que as consequências podem levar à morte do animal, o importante é prevenir.

  • Esterilize o gato. Isso permite que o animal não queira fugir com tanta intensidade. Com isso, as chances de ele fugir em busca de companhia serão menores.
  • Adote outro gato. Trazer para casa outro felino (de ambos os sexos) é uma ótima opção. Ele será uma companhia para seu pet, manterá o animal entretido e longe do perigo. Antes de saltar em busca de outro animal, ele escolherá ficar com seu amigo em casa.
  • Brincadeiras interativas. Também ajuda muito brincar com o gato, chamar sua atenção e fazê-lo se sentir importante.
  • Remova-os das áreas de risco. Devemos manter nossos animais de estimação em ambientes afastados de aberturas perigosas, de onde eles possam cair. A curiosidade é muito forte nos gatos.
  • Adapte janelas e varandas. Nas grandes cidades, pode ser impossível manter os felinos longe das alturas. Por esta razão, é conveniente cobrir esses locais com telas, para que eles não possam passar. Assim, eles podem observar tudo o que quiserem sem risco de acidentes.

Primeiros socorros 

Se, apesar de tudo, o acidente ocorrer, você deve agir imediatamente. Primeiro, devemos nos manter calmos, para que possamos tomar todas as medidas necessárias.

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Na verdade, os proprietários não podem fazer muito em termos de primeiros socorros. Mas algumas ações mínimas podem fazer a diferença em termos de vida ou morte para o gato.

Se a queda foi de uma altura intermediária e você não vê nenhuma lesão externa, deverá recorrer a um veterinário para fazer exames. Lesões internas podem causar sérias consequências a posteriori.

Se houver ferimentos externos ou o animal de estimação não se mover, você deve ligar para a emergência veterinária e não mover o animal. Basta ficar ao seu lado, enquanto espera pela ajuda de um profissional, isso será útil para tranquilizar seu pet.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.