4 dicas para dar um animal de estimação como presente
Há um forte debate sobre se devemos ou não dar um animal de estimação de presente, pois considera-se que um ser vivo não deve ser envolvido em um laço e ser dado como presente de aniversário ou de Natal. Mas muitas pessoas ainda optam por dar aos seus filhos ou a um parente um cão ou gato em vez de um brinquedo ou de roupas. Neste artigo, diremos como agir a respeito disso.
Um animal de estimação como presente?
Antes de dar um animal de estimação aos seus filhos (ou a qualquer outra pessoa) você deve levar em conta certas questões muito importantes:
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Um animal de estimação vive vários anos
Ao contrário de um brinquedo ou de uma peça de roupa, o animal estará ao nosso lado por muitos anos. Um gatinho, por exemplo, pode passar dos 20 anos.
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Um animal de estimação não é um brinquedo
Por esta razão, não é recomendado dar um animal de estimação como presente de Natal ou de aniversário, quando os filhos são pequenos.
É fácil para eles ficarem confusos e considerá-lo como mais um brinquedo, como os muitos que receberam.
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Um animal de estimação tem necessidades
Comida, amor, abrigo, saúde, conforto, cuidado… Cães, gatos ou qualquer outro animal de estimação sempre precisam da nossa atenção, por isso, é essencial ser responsável com eles.
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Um animal de estimação custa dinheiro
Não estamos falando apenas de pagar por um cão de raça, mas também das despesas associadas ao se ter um animal de estimação: comida, vacinas, brinquedos, cama, coleira, veterinário, etc.
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Um animal de estimação não deve ser abandonado
Isso é muito importante e devemos refletir sobre se quisermos dar um animal de estimação como presente. Não é como qualquer outro presente que pode ser descartado ou abandonado nas ruas.
Se não pudermos mais mantê-lo, nossa tarefa será encontrar um lar melhor para ele.
Dar um animal de estimação como presente: dicas
Agora que você sabe tudo o que implica ter um animal de estimação – seja um Golden Retriever ou Dálmata – é hora de considerar certas questões específicas antes de dá-los como presentes:
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Verifique a intenção da outra pessoa
Talvez a ideia de dar um animal de estimação para o seu filho ou para seu avô surgiu porque ‘vai ser bom ter um cão’, mas você não sabe se eles realmente querem ou estão prontos para recebê-lo.
A surpresa é boa, mas é melhor ter certeza de que o outro está interessado no presente.
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Verifique se o animal está saudável
Quer você compre um cão de raça ou adote um cão abandonado em um abrigo, deve se certificar de que o animal está com boa saúde.
Isto não significa que os cães idosos ou doentes não sejam uma opção válida, mas, se for esse o caso, você deverá conversar com quem vai receber o presente para saber se poderá assumir a responsabilidade.
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Inclua todo o necessário
Como dissemos antes, manter um animal de estimação é caro. Portanto, ao presentear alguém com um animal de estimação, devemos também fornecer ao ganhador várias coisas que ele precisará no futuro: comida, abrigo, brinquedos, acessórios, etc.
Trate também de levá-lo ao veterinário e pagar pelas vacinas ou tratamentos médicos iniciais.
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Ensine sobre seus cuidados
Não é preciso ser um especialista para ter um animal de estimação saudável e forte. No entanto, algumas pessoas não sabem muito bem o que precisam porque não têm experiência ou conhecimento.
Ao presentear alguém com um cão ou um gato, seria bom que você também ajudasse a pessoa que o recebe com alguns conselhos, principalmente relacionados à responsabilidade e ao compromisso de cuidar de uma vida.
Você também pode se oferecer para treinar o animal para ele fazer suas necessidades onde deve, limpar suas travessuras ou levá-lo para uma caminhada até o parque.
Antes de tomar a decisão de dar um animal de estimação como presente, avalie bem a situação e, acima de tudo, a pessoa que receberá o presente.
Ainda que seu filho lhe peça desesperadamente um cachorro ou que você tenha lido que isso é bom para o desenvolvimento das crianças, não é suficiente.
Todos devem ser responsáveis pelo animal que você está trazendo para casa.
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Ortega-pacheco, A. (2001). La sobrepoblación canina: un problema con repercusiones potenciales para la salud humana. Medicina Veterinaria.
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