A colorida arara

Estas aves exóticas dividem-se em 17 subespécies, algumas das quais estão em perigo de extinção, devido ao comércio ilegal e à destruição do seu habitat. De plumagem marcante, de muitas cores, têm garras fortes e um bico em forma de gancho e uma língua com ossos, para partir frutas e cascas.
A colorida arara

Última atualização: 25 junho, 2018

Ela pertence à mesma família dos papagaios e vive nas selvas tropicais da América Latina. A arara é conhecida por sua plumagem colorida e por seu enorme bico, que termina em uma forma curva. Neste artigo vamos contar tudo sobre um pássaro que vai deixar você sem palavras.

Características gerais da arara

O corpo desta ave está pronto para viver na floresta, não só por suas penas multicoloridas, que se confundem com a vegetação abundante, mas também pelas garras fortes que a permitem agarrar-se bem aos galhos das árvores.

Além disso, a arara tem um bico grande que termina em um gancho e uma língua com osso: ambos ajudam a partir a fruta e quebrar as cascas.

Essas aves são muito sociais e inteligentes. Se reúnem em bandos de cerca de 30 indivíduos e, para se comunicarem umas com as outras, usam uma linguagem muito particular. Elas podem até imitar a voz humana!

Elas dormem nas árvores à noite e procuram comida (frutas, insetos, nozes ou caracóis) pela manhã. Algumas espécies também incluem terra e barro em sua dieta, para relaxar o estômago e neutralizar os componentes dos frutos.

São monogâmicas e durante toda a vida adulta permanecem ao lado do mesmo parceiro: cuidam um do outro, procuram comida e acasalam com o mesmo parceiro. Quando a fêmea põe e incuba os ovos, o macho caça e traz sustento para a família.

Espécies de araras

No total, existem 17 espécies de araras. Infelizmente, muitas delas estão ameaçadas ou em perigo de extinção, devido ao comércio ilegal, bem como a destruição do seu habitat natural.

  1. Araracanga

É a maior das araras da família Ara (pode chegar a até 90 centímetros de altura e a um quilo de peso) e é caracterizada por sua plumagem, principalmente vermelha com asas e cauda verde, azul e amarela.

arara-macaú – imagem que encabeça este artigo – vive nas matas e florestas tropicais da América Central e do Sul. São de hábitos diurnos, muito sociais e se alimentam de sementes e frutos.

  1. Arara-amarela

É outra das mais “conhecidas” da família Ara e vive na América do Sul, na bacia amazônica. Forma grupos de vários indivíduos e caracteriza-se por sua plumagem amarela por dentro e turquesa por fora. Além disso, tem um rosto branco com linhas pretas ao redor dos olhos – que são pequenos – e garras e bicos escuros.

Arara amarela

Elas nidificam a cada dois anos, cavando buracos nos troncos das árvores e as fêmeas colocam dois ou três ovos, que são incubados por 28 dias. Três meses após o nascimento, os filhotes deixam o ninho.

  1. Arara-azul

Se você viu o filme de animação Rio”, certamente se lembrará de seu protagonista: Blue. Era uma arara azul! Como o nome indica, todo o seu corpo é dessa cor, com a exceção de duas marcas amarelas no rosto  – ao redor dos olhos e do bico – e os olhos, bico e garras que são negros.

Arara azul

Esta bela ave vive nas selvas da Amazônia e é a maior de toda a família de araras. Como fomos informados no filme ‘Rio’, está em perigo de extinção, devido ao comércio ilegal.

Quanto à sua reprodução, nidifica em buracos de árvores e coloca no máximo dois ovos: apenas um dos filhotes sobrevive. Até três meses permanece com seus pais e atinge a maturidade aos sete anos.

  1. Arara-verde

Ela mora na América Central, especificamente em florestas de terras baixas úmidas (no máximo a 1.500m acima do nível do mar), e é outra das araras ameaçadas nesta lista.

Arara verde

Sua plumagem é muito marcante: frente vermelha escarlate, costas verdes, penas verdes e turquesa com bordas azuis e cauda vermelha ou laranja, com bordas azuis claras. É um arco-íris quando está em voo!

Pode voar grandes distâncias em busca de comida – os frutos da amendoeira são seu principal alimento – e em bandos de até 40 exemplares. Forma um casal para a vida toda e sempre mantém o mesmo ninho, nas cavidades das árvores.

A fêmea incuba os ovos durante um mês, enquanto o macho cuida do sustento. Ambos cuidam dos filhotes durante os 60 dias após a eclosão. Nessa época, os filhotes já têm a capacidade para deixar o ninho.


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