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A curiosidade matou o gato?

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A curiosidade matou o gato?
Última atualização: 06 novembro, 2018

A curiosidade matou o gato… Essa frase, ligada ao instinto de caça dos gatos, tem sua origem na Inglaterra, e é usada como um alerta. Na verdade, essa frase reflete o comportamento desse animal incrível.

Quantas vezes ouvimos a famosa frase “a curiosidade matou o gato”?

Se você já se perguntou de onde vem essa expressão e por que a usamos no nosso dia a dia, não perca este artigo.

Por que dizem que a curiosidade matou o gato?

Essa frase surgiu na Inglaterra, durante o século 16. Nesse momento, foi dita primeiramente a frase “care killed the cat”, da qual a tradução literal é “a preocupação matou o gato”.

No entanto, posteriormente foi modificada para “a curiosidade matou o gato”, já que o avanço etimológico do idioma fez com que a frase pudesse ser traduzida dessa forma.

O que queríamos transmitir com essa frase é que as preocupações, a ansiedade e o estresse podem causar problemas físicos ou mentais que se refletem a longo prazo.

Mas, por que os gatos foram escolhidos como exemplo? Porque eles se destacam por sua discrição e cautela, sempre pensando em dar ou não um passo.

No entanto, usar a palavra curiosidade deixou a frase ainda melhor. Essa curiosidade pode levar o indivíduo a situações que põem sua vida em risco, sem sequer ter consciência disso.

Os gatos iniciam  suas aventura sem pensar em outra coisa senão satisfazer sua curiosidade. Porém, isso gera um estado de satisfação que é benéfico para a saúde mental do animal. Irônico…

Uma nova versão

Precisamente por esse motivo, durante o século 20, começou a ser usada uma nova versão da famosa frase: “a curiosidade matou o gato, mas a satisfação o trouxe de volta”.

Que lição nós queremos ensinar às pessoas? Bom, não devemos nos contentar, temos que correr riscos, mesmo que haja perigos. Dessa forma, se nos preocuparmos demais em não fazer algo, teremos problemas no futuro.

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Talvez você nunca tenha imaginado que uma frase proporcionasse lições de vida tão importantes, mas, como é bem dito, a natureza é sábia.

E aqueles que a usam para criar frases tão curtas, mas que contêm tanta profundidade, apresentam parte dessa sabedoria também.

De fato, estudos conduzidos em torno dessa frase mostraram que as pessoas que se importam menos com o “o que acontecerá se…” são mais felizes, têm melhores experiências interpessoais e melhores relações sociais.

No entanto, aqueles que não se lançam na aventura preferem buscar satisfação na comida, bebida ou sexo, mas se isolam do mundo. Que lição você tira disso? É apenas uma pergunta retórica.

Por que os gatos são tão curiosos?

A curiosidade dos gatos é algo inato que está ligado aos seus instintos. Eles adoram entrar em lugares pequenos, experimentar novas coisas, cantos ou esconderijos.

Mas, acima de tudo, gostam de ver o mundo da posição mais alta que puderem alcançar.

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Se você pensar um pouco sobre esses movimentos, todos eles têm muito a ver com a ancestralidade dos animais, que vem dos felinos mais selvagens, como o tigre e a pantera. Esconder-se nos lugares mais apertados, lugares onde a presa não acreditaria que eles estão, é uma maneira de enganar suas vítimas e monitorá-las sem elas sequer imaginarem que seu predador está próximo.

O mesmo vale para as alturas. É o melhor método de monitorar sua próxima refeição sem que ela perceba.

Portanto, a maioria de seus comportamentos que têm a ver com a curiosidade estão ligados ao seu instinto de caça.

Mas e a curiosidade que eles sentem por nós? Quantas vezes você se surpreendeu com seu gato olhando para você e examinando-o como se quisesse lhe fazer perguntas?

Isso acontece porque somos parte de seu ambiente e, como um bom caçador, ele deve conhecer quem está ao seu redor.

Embora se diga que a curiosidade matou o gato, na realidade o que o matou foi a preocupação, já que, de fato, a curiosidade é o que o mantém vivo há anos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.