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A estrutura social das abelhas

3 minutos
A estrutura social das abelhas
Última atualização: 09 março, 2022

As abelhas evoluíram das vespas e são muito organizadas: cada uma tem uma tarefa específica que cumpre sem problemas. Além disso, a estrutura social desses insetos é muito bem definida. E é sobre elas que vamos falar neste post.

Como é a estrutura social das abelhas?

Não há dúvidas de que, em termos de organização comunitária, é uma espécie muito desenvolvida, com uma colônia composta por três grupos: a rainha, os zangões e operárias. Para que uma colmeia seja considerada “normal”, precisam habitá-la pelo menos 15 mil indivíduos. As maiores podem chegar a mais de 50 mil exemplares.

Uma das principais características das abelhas é que são seres com senso de eussocialidade. Isso quer dizer que vivem em sociedade, que é dividida em castas, mesmo existindo algumas espécies solitárias que não produzem mel e só coletam néctar para consumo próprio.

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Fonte: ckmck

De volta à estrutura social das abelhas, elas constroem seus ninhos com “células” de tamanho igual e espaço para armazenar o pólen e a geleia real, assim como para proteger as larvas.

A estrutura social das abelhas e as castas

Dentro de uma colônia, esses insetos têm três castas e são regidas pelo sistema de matriarcado. Assim, a cabeça da família é uma fêmea, a mãe de todos os indivíduos que habitam a colmeia.

  1. Rainha

É a “alma” da comunidade, pois sem ela a colmeia não pode existir. Só há uma em cada colônia, e é responsável por colocar os ovos e decidir quais serão fêmeas (operárias) e machos (zangões).

Se uma abelha rainha morre, uma das fêmeas da colmeia pode desenvolver um aparato reprodutor, para que possa colocar ovos após a cópula com os machos. No entanto, todos os indivíduos que nascerem dela serão zangões. Portanto, a “família” irá diminuir à medida que as operárias forem morrendo.

A rainha não é criada na célula comum do favo, mas sim em uma construída para ela, especial e maior. Alimenta-se de geleia real, tem esperança de vida de três anos e libera feromônios para regular todas as atividades da colônia. 

  1. Zangões

Sua única opção é fecundar a rainha para que a colmeia continue existindo. A rainha decide quantos machos haverá na colônia, em uma quantidade que oscila entre 200 e 800 exemplares.

A colocação dos ovos fecundados é feita no começo da primavera e o verão, no que é conhecido como voo nupcial, que pode durar até cinco dias. Assim, durante os meses de frio, não nascem novos zangões e eles ganham vida após 24 dias em ovos sem fecundação. Por isso, têm metade dos cromossomos das fêmeas.

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Fonte: Vladmir Guerrero

As características físicas dos zangões são olhos grandes, tamanho maior que o das operárias, abdômen largo e língua curta, porque não precisam buscar néctar, já que são alimentados pelas operárias. Sobre sua capacidade de reprodução, vale ressaltar que são férteis durante 38 dias.

  1. Operárias

As operárias (todas fêmeas) são o grupo mais numeroso dentro da estrutura social das abelhas. Seus aparatos reprodutores não são aflorados – não são férteis – e levam 21 dias para nascer a partir do momento em que a rainha fecunda os ovos. Sua vida se limita a 65 dias nos meses quentes e 120 dias nos frios.

Morfologicamente, têm um tamanho menor do que o da rainha e dos zangões. Têm uma língua muito desenvolvida para obter o néctar e armazenà-lo em um local especial, além de um grau de visão que lhes permite localizar flores a distância. Além disso, as patas posteriores contam com uma espécie de “pelos” onde acumulam grãos de pólen.

Sobre seu trabalho, as abelhas operárias, ou obreiras, têm funções variadas se são jovens – até 21 dias – ou adultas, quando já podem sair da colmeia:

  • Limpadora: mantém a higiene dos favos e da colmeia em geral.
  • Enfermeira: alimentam as larvas com geleia real.
  • Construtoras: constroem novas células de cera.
  • Armazenadoras: distribuem o alimentos nas diferentes células.
  • Guardiãs: cuidam da entrada da colmeia e evitam que abelhas de outras colônias entrem.
  • Ventiladoras: geram uma corrente de ar para desidratar o néctar.
  • Coletoras: Coletam néctar, água, própolis e pólen para depois produzir mel.

Fonte das imagens: Eric Rouneret, ckmck e Vladimir Guerrero.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.