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Albendazol para cães: dosagem e contraindicações

5 minutos
O albendazol para cães é utilizado desde 1970 e atua contra parasitas, afetando o funcionamento de suas enzimas digestivas e levando à morte.
Albendazol para cães: dosagem e contraindicações
Samuel Sanchez

Revisado e aprovado por o biólogo Samuel Sanchez

Última atualização: 21 dezembro, 2022

Os tutores não devem confundir o albendazol para cães com o fármaco de uso humano de mesmo nome. Embora tenha ação semelhante em ambos os organismos, as concentrações do princípio ativo e as doses recomendadas são muito diferentes entre as espécies. Por outro lado, esse medicamento nunca deve ser fornecido sem a autorização de um profissional.

O albendazol costuma ser prescrito como um tratamento contra parasitas. Porém, devido à ação que outros fármacos com ação semelhante apresentaram, caiu em desuso quando se trata de cães e gatos. Isso não significa que não possa ser formulado para o seu peludo, mas que não é tão usado quanto antes.

Apesar dessas ressalvas, é conveniente que você conheça um pouco mais sobre a dose recomendada e os possíveis efeitos adversos que esse medicamento causa em seu cão, entre outras questões vitais. Não perca!

O que é o albendazol para cães?

O albendazol é um princípio ativo pertencente ao grupo dos benzimidazóis, que por sua vez fazem parte dos fármacos antiparasitários. Embora atualmente os produtos mais prescritos sejam o febantel e o fembendazol, o medicamento em questão ainda é recomendado por alguns veterinários, principalmente para tratar o gado.

A apresentação mais comum do albendazol é a pílula, mas também vem em suspensões, solução líquida e comprimidos.

Esse medicamento é uma excelente opção para desparasitar o seu animal de estimação, pois é eficaz e barato. No entanto, isso não significa que ele possa ser fornecido se houver suspeita de infestação de parasitas internos. Este e todos os medicamentos veterinários devem ser receitados por um profissional de saúde animal.

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Para que serve?

O albendazol é um vermífugo interno que atua nas larvas e nas formas adultas dos nematoides gastrointestinais e pulmonares. Da mesma forma, atua contra os espécimes adultos de cestoides e trematódeos. Como afirmam pesquisas, ele é usado principalmente para combater o Dipylidium caninum (a tênia do cão), uma espécie de verme achatado da classe Cestoda.

O albendazol mata os parasitas ao impedir a função de suas enzimas digestivas, o que os torna incapazes de obter a glicose de que precisam para viver. Portanto, eles morrem e são descartados pelo organismo do hospedeiro. Como a maioria dos vermífugos internos, esse fármaco não previne novas infestações.

Dosagem de albendazol para cães

O albendazol é um medicamento seguro e eficaz, embora existam outros produtos com maior taxa de sucesso. Essa é a razão pela qual já não é prescrito tanto para cães.

A dose desse medicamento depende do peso, da idade do cão e da apresentação a ser administrada. Por isso, é importante levar o animal ao veterinário para que ele faça o cálculo preciso. Da mesma forma, a dose depende do tipo de parasita a ser eliminado. A seguir estão alguns exemplos de dosagem:

  • 50 miligramas para cada quilograma de peso vivo por dia para Toxocara canis.
  • 25 miligramas por quilo em 2 doses por 4 dias para Giardia spp.
  • 50 miligramas para cada quilo de peso por 5 dias com uma nova dose no dia 21 para Filaroides hirthi.
  • 50 miligramas por quilo de peso por dia durante 21 dias para Paragonimus kellicotti.
  • 25 miligramas para cada quilo de peso por dia durante 5 dias para Filaroides osleri.

Alguns profissionais recomendam desparasitação a cada 3 ou 4 meses para canídeos adultos. Por outro lado, outros indicam que é melhor fazer um exame de fezes para identificar o parasita preciso a combater.

Quanto aos cachorros, é aconselhável iniciar a desparasitação com 2 semanas de idade e repetir a cada 15 dias até que o calendário de vacinação seja cumprido. Da mesma forma, e dependendo dos critérios veterinários, é recomendado desparasitar 8 dias antes dos reforços.

Recomendações para a administração

Você sabe bem que não é uma tarefa fácil dar remédio a cães ou a qualquer animal de estimação. Aqui estão algumas recomendações úteis para conseguir isso de acordo com o formato do medicamento:

  1. Solução de albendazol: encher uma seringa com a quantidade prescrita de medicamento, inserir na lateral da boca do cão (atrás das presas) e liberar o líquido. Se o peludo estiver muito inquieto, peça a alguém para ajudar a segurá-lo. Quando terminar, recompense o cão para que ele associe essa experiência a uma recompensa positiva.
  2. Em comprimidos: é a apresentação mais complexa de fornecer, mas você pode fazer isso “camuflando” com um pouco de comida úmida. Claro, certifique-se de que o animal não vai rejeitar o medicamento se identificá-lo. Se o método falhar, macere a pastilha, misture com água e dê ao animal com uma seringa.

Efeitos colaterais do albendazol para cães

O albendazol para cães é um medicamento seguro. No entanto, pode causar efeitos colaterais, incluindo os seguintes:

  • Apetite diminuído.
  • Anemia (pouco frequente).
  • Apatia..
  • Letargia.
  • Convulsões.
  • Vômito e diarreia.

Contraindicações do albendazol para cães

Como a maioria dos medicamentos, o albendazol para cães tem suas contraindicações. Dentre elas, destacamos as seguintes:

  • Não deve ser administrado a cachorros com menos de duas semanas de idade.
  • Em cadelas grávidas, causa danos aos fetos e abortos espontâneos.
  • Em cães lactantes, pode causar intoxicação em filhotes.
  • Não é recomendado em cães alérgicos ao princípio ativo ou excipientes.
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Albendazol para cães, antiparasitário eficaz

O albendazol para cães é usado como antiparasitário desde 1970. Atualmente, existem outros medicamentos com melhores resultados, mas este pode ser prescrito em algum momento para cães. A dose será definida pelo profissional levando em consideração fatores como peso, idade e apresentação.

É importante lembrar que em nenhuma circunstância o tutor deve fornecer albendazol aos seus cães sem a autorização do veterinário responsável pelo tratamento. Você também não deverá oferecer a versão humana desse medicamento. De qualquer forma, se você suspeitar da presença de parasitas em seu cão, é melhor consultar um profissional.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.