Alimentação dos gatos: quando, quanto e como?
Os gatos estão sempre com fome, assim como os cães. Só que os felinos são mais calmos e às vezes comem sem que percebamos.
Este apetite insaciável deles pode nos levar a alimentá-los mais do que deveríamos, e é por isso que atualmente existem muitos gatos obesos. Para evitar esses casos, devemos saber como alimentar os gatos corretamente.
Alimentação dos gatos: o que eles comem?
Embora os gatos possam consumir carboidratos e vitaminas, eles sempre vão preferir proteínas e gorduras. O mito de que eles só comem peixe está longe da realidade: gatos adoram carne! Também o peixe, é claro, mas se lhes dermos carne ou peixe para escolher, certamente eles ficarão em dúvida.
A alimentação que sempre foi recomendada para gatos é a ração especializada, que fornece os nutrientes dos quais mais necessitam no dia-a-dia.
A comida seca prensada tem dominado a alimentação felina há anos, mas, com os mais recentes avanços científicos, a dieta BARF é aceita, como no caso de outros animais de estimação.
Ambos os tipos de alimentação são totalmente válidos e podem até serem alternados, desde que isso seja feito da maneira correta.
No entanto, você será o único a decidir qual tipo escolher, sempre tendo em mente as necessidades e estilo de vida do seu gato.
Alimentação dos gatos, como fazer?
Quer escolha um ou outro tipo de alimento, as proteínas devem representar 35% da dieta de seu bichano. Se você optar pela ração, as especiais para gatos diabéticos têm uma porcentagem muito superior de proteína do que as normais.
No caso da dieta BARF, você terá que dividir a comida em três partes: 40% de proteína, 30% de carboidratos e mais 30% de vitaminas encontradas em vegetais ou frutas.
Embora os gatos gostem de gordura, eles devem se satisfazer com a que é normalmente fornecida pelas proteínas e carboidratos, pois o que vai além disso poderá causar problemas de saúde, como a obesidade, por exemplo.
Alimentação dos gatos: quando e quanto?
Anos atrás, dizia-se que os cães tinham que comer três vezes ao dia. Então, após um aumento na obesidade canina, a quantidade foi reduzida para uma ou duas vezes. Mas e os gatos?
Devido ao apetite insaciável que os gatinhos parecem ter, é melhor dar a eles várias porções de alimentos ao longo do dia.
Isso não significa que tenhamos que sobrealimentar nosso animal de estimação, mas que a quantidade diária recomendada de alimentos terá que ser distribuída ao longo do dia.
Este passo será apenas um “engano psicológico” que fará o animal acreditar que está comendo o dia todo, quando na realidade não se alimenta mais do que deveria. Os fabricantes de ração informam a forma correta e a quantidade que o animal deverá comer.
Se você decidir alimentar seu gato com uma dieta crua, é melhor consultar seu veterinário sobre quais alimentos eles podem consumir, qual a porção recomendada e como prepará-los.
Você deve ter em mente que, embora esse tipo de dieta seja chamada de “crua“, os gatos não devem comer alimentos crus.
Qualquer alimento que tenhamos decidido incluir na dieta do BARF do nosso animal de estimação deve ser cozido conforme recomendado pelo veterinário e, claro, não levar condimentos ou sal.
Embora existam muitos que decidem dar alimentos processados aos seus pets, como presunto ou atum para gatos, estes têm óleos, gorduras, açúcares e outros componentes que não são benéficos para o animal.
Se você seguir estas dicas práticas, terá um gato saudável, uma vez que uma boa nutrição terá influenciado muito no resultado. Lembre-se de que somos o que comemos, e o seu gato também.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.