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Anêmona-do-mar: um animal disfarçado de planta

3 minutos
A anêmona pode ser um animal perfeito para o seu aquário. Você apenas precisar estar ciente de que a vida desse animal depende de sua relação simbiótica. De forma geral, ela vive em associação com peixes, como o peixe-palhaço. Entretanto, tenha atenção pois ela pode ser um predador perigoso para outras espécies do aquário
Anêmona-do-mar: um animal disfarçado de planta
Última atualização: 17 junho, 2018

É uma planta ou um animal? A anêmona-do-mar é uma combinação perfeita de ambos os reinos. É por isso que chama a atenção, bem como por seu tamanho e suas cores. Neste artigo, contaremos fatos realmente interessantes sobre uma espécie marinha diferente das demais.

Anêmona-do-mar: características

Este predador marinho com a aparência de uma flor colorida vive nas profundezas dos oceanos. Entre as 1.200 espécies que existem, as mais “populares” pertencem ao gênero das heteractis. Elas são famosas por seus longos tentáculos.

O corpo da anêmona-do-mar é cilíndrico. Ela se fixa no fundo do mar por meio de um pé chamado disco pedal. Isso permite que se enterre na areia e não seja arrastada pela ação das correntes marinhas.

Ela vive em áreas de baixa maré de todas as latitudes, incluindo a Antártica e o Ártico. Para evitar secar quando exposta ao ar, ela retrai seus tentáculos. Dessa forma, enche suas cavidades com água.

No que diz respeito ao sistema nervoso, ele é bastante primitivo. Por conta disso, só pode realizar certos processos, entre eles homeostase e movimentos. Seus nervos e músculos são mais simples que os de outros animais, mas mais complexos que dos corais.

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Com relação à reprodução das anêmonas, pode ser sexuada ou assexuada. Além disso, há espécies com sexos separados e hermafroditas. Tudo depende da espécie. Seja como for, os ovos são expelidos pela boca depois de terem sido fertilizados.

Alimentação e defesa das anêmonas-do-mar

A boca desse animal marinho, na forma de uma fenda, está localizada no centro do corpo. Ela é cercada por tentáculos dispostos em anéis concêntricos, sempre múltiplos de seis. Possuem células capazes de produzir neurotoxinas paralisantes, usadas como defesa ou para obter alimento.

Para detectar a presença de comida, usam uma espécie de “pelagem” localizada nas extremidades dos tentáculos. Assim, conseguem liberar o veneno no momento certo. As presas são pequenos animais que nadam nas proximidades. Entretanto, as anêmonas também podem se alimentar dos produtos das algas ou dos “presentes” que recebem dos peixes.

A relação entre a anêmona-do-mar e peixe-palhaço

simbiose entre os animais é realmente incrível e este é um dos exemplos mais representativos. O famoso peixe-palhaço – laranja e branco, como o do filme Procurando Nemo – é uma das poucas espécies imunes ao veneno da anêmona.

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Ambos vivem juntos porque se ajudam mutuamente. Os peixes podem se esconder dos predadores entre os tentáculos da anêmona e elas recebem comida de seus “amigos” coloridos. Além disso, a anêmona se beneficia da limpeza do disco oral através do movimento das caudas dos peixe.

Você pode ter uma anêmona-do-mar em aquário?

Embora possa parecer uma boa ideia, tenha cuidado ao ter essa espécie em um tanque de peixes. Primeiro, a água morna é essencial para esse animal. Segundo, lembre-se de que a anêmona vive muito e não é muito delicada em termos de cuidado. Entretanto, não se esqueça que ela pode alterar a vida do ecossistema marinho artificial.

Ela depende de uma população estável de peixes-palhaço ou castanhetas para sobreviverem. Além disso, pode ser um perigoso predador para os outros habitantes do aquário. Ou seja, assim que outras espécies se aproximarem da anêmona, serão envenenados e devorados.

Embora seja verdade que uma anêmona do mar é exótica e embeleza muito um aquário, só é viável tê-la se o aquário contar com uma boa quantidade de peixes que permitam a simbiose. Dessa forma, esses peixes ajudarão a anêmona-do-mar a sobreviver.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.