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As raças de cães mais antigas

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As raças de cães mais antigas
Última atualização: 08 dezembro, 2017

Pensar na vida sem a companhia de um animal de estimação pode ser difícil de imaginar. Os cães são os melhores amigos do homem desde (acredita-se) 30 mil anos atrás. Mas quais eram os cães das épocas passadas? Neste artigo, contaremos para você quais são as raças de cães mais antigas.

As raças de cães mais antigas compartilham características?

Esses animais são realmente especiais, eles foram capazes de resistir a condições extremas e trabalho pesado. Entre as características comuns das raças de cães mais antigas, estão:

  • Corpos compactos e fortes
  • Pelo avermelhado, marrom ou arenoso
  • Independente e inteligente
  • Desconfiado e teimoso
  • Instintos mais desenvolvidos

Quais são as raças de cães mais antigas?

Embora seja verdade que animais e seres humanos evoluíram desde a antiguidade, ainda podemos encontrar animais de estimação que pertençam às raças de cães mais antigas.

1. Cão da Carolina

Também conhecido como “dingo americano”, foi recentemente descoberto nos anos 70. Esses animais viviam de forma isolada e solitária no Sudeste dos Estados Unidos, e seu comportamento é semelhante ao dos cachorros selvagens. Seu DNA está localizado na base da árvore da família canina, por isso eles são considerados uma “raça pura”.

2. Shar-Pei

Foram encontrados vestígios de que esse cão existia já em 206 a.C., graças a pinturas feitas em objetos cerâmicos. Acredita-se que o shar-pei descende dos chow chows (ambos têm a língua azul-negra). Esses cães foram usados nas fazendas da China desde a antiguidade e, embora ao longo do tempo tenham deixado de ser populares, pouco a pouco eles retomaram seu poder em relação a outras raças.

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3. Husky Siberiano

É uma das raças de cães mais antigas, estima-se que a tribo russa Chukchi os usava para puxar seus trenós de madeira e pastorear os veados há seculos atrás. A força deles é extraordinária, bem como a capacidade de sobreviver a condições climáticas extremas. Os Huskies são tratados com muito respeito e venerados na Sibéria, por sua nobreza e lealdade.

4. Basenji

É uma raça da área do Congo, na África, e é conhecida porque  “não late” (emite um som estranho para avisar ou alertar). Esse cão foi representado em tumbas egípcias e usado para caça e rastreamento. Ele pode pesar 13 kg e medir 43 cm. Ele não gosta de água e banhos, como os gatos.

5. Samoieda

Estudos revelaram que esse animal está intimamente relacionado com cães primitivos (uma mistura de lobo e raposa). Ele foi criado para puxar trenós, caça e criação de renas, por antigos povos Samoiedos, na Sibéria (Rússia). No final do século 19, a raça se expandiu para além dos limites de uma das áreas mais frias do planeta.

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6. Pequinês

Como o próprio nome sugere, esta raça se origina da capital chinesa, Pequim, da família dos cães peludos do Tibete. Ele apareceu pela primeira vez nos documentos registrados há 4 mil anos, apesar de sua popularidade ter se desenvolvido durante a dinastia Tang (século 8 d.C.). Ele ainda tem uma história mitológica sobre sua origem. É apreciado pelos budistas, e foi durante muito tempo uma joia da família imperial chinesa.

7. Cão-cantor-da-nova-guiné

É mais uma das raças de cães mais antigas que se conhece. De acordo com a análise genética, é um parente próximo do dingo australiano, e manteve-se nas ilhas (isolado de outros cães) por mais de 5 mil anos. Uiva como um lobo (muitos dizem que realmente canta) e tem grandes dentes. Alguns exemplares ainda são selvagens nas montanhas e pântanos da Papua Nova Guiné.

8. Lhasa Apso

É um cão felpudo original do Tibete, e seu nome vem da cidade santa de Lhasa. Ele tem pelo longo para protegê-lo contra as condições extremas (frio e calor) e o primeiro exemplar “registrado” remonta a 800 a.C. No início, só pertencia aos monges tibetanos e à nobreza, porque era considerado uma raça sagrada. Quando o dono morria, dizia-se que a alma entrava no corpo do seu cão.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.