Calos nas patas dos cães: o que fazer?

Calos nas patas dos cães: o que fazer?

Última atualização: 21 março, 2021

Os calos nas patas dos cães costumam ser muito comuns em animais mais velhos. Geralmente, aparecem em lugares sobre os quais os animais se apoiam. Não são algo grave, mas podem ser muito incômodos. Assim como nos humanos, os calos podem apresentar sintomas de ressecamento na região, aspereza e até queda de pelo.

É por isso que neste artigo queremos que você saiba em que consistem os calos nas patas, como curá-los e principalmente como evitá-los para que não reapareçam.

O que são os calos?

As chagas ou os calos nas patas dos cães são uma ferida que não cicatriza e que costuma surgir nos locais do corpo sobre as quais o animal se apoia, como os cotovelos ou joelhos. Elas aparecem porque o cão se apoia sempre sobre o mesmo local e principalmente sobre uma superfície dura. Por isso, é conveniente que o seu cão tenha uma cama macia para dormir.

Os calos geralmente não sangram como as feridas, mas podem se formar além da superfície da pele, ou seja, mais profundamente, de modo que podem supurar e, também, causar uma inflamação.

Se os calos nas patas não cicatrizarem, podem se transformar em feridas com sangramento e subsequente infecção da área. Contudo, se o atrito for constante, nunca conseguiremos cicatrizar os calos, por isso é aconselhável tomar medidas preventivas.

Curar os calos nas patas do cachorro

Cão deitado no chão duro.

Se percebermos que o animal de estimação começa a apresentar calos nas patas, devemos agir imediatamente. No início, a área começa a ficar seca e aos poucos vai perdendo o pelo. Para combater isso, é conveniente passar um creme hidratante no seu cão, evitando assim que a região fique ressecada e rachada.

Recomendamos um creme específico para esses casos. Uma dica é que o creme ou a pomada contenha aloe vera e vitamina E. Mas, se você preferir, os pet shops vendem cremes específicos para as calosidades. Você deverá passar o produto na área ressecada fazendo uma leve massagem até que seja absorvido. Mas tome muito cuidado para não deixar o animal lamber o creme.

Se o calo já tiver se transformado em uma ferida, é uma boa ideia levar o animal para ser examinado pelo veterinário. O profissional poderá aplicar um produto cicatrizante e verificar se a ferida não está infectada. Nesse caso, não passe cremes, pois é melhor aplicar iodo ou outro produto antisséptico.

Previna os calos nas patas dos cães

Filhote no cobertor macio.

Assim como em qualquer assunto, é melhor prevenir do que remediar. Portanto, no caso dos calos, devemos evitar ao máximo permitir que se formem e se tornem crônicos.

Cães mais velhos e de pelo curto são os mais propensos a sofrer dessa condição, por isso precisam receber mais atenção e cuidados.

Na medida do possível, você deve evitar deixar que o seu cão durma ou repouse em superfícies duras. Para isso, deverá providenciar uma cama macia ou um cobertor, evitando, assim, o atrito nos cotovelos e joelhos.

Quando levar o animal em uma viagem ou for visitar alguém, tenha o hábito de sempre levar também o cobertor dele, não ignore esse cuidado.

Também pode ser que o atrito seja produzido por algum objeto como sua guia ou coleira. Nesse caso, você deverá trocar e comprar outro que não o machuque. Se você comprar uma coleira novo, deve cuidar para que nas primeiras semanas não provoque assaduras.

Sempre que você der banho e secar seu cão, não se esqueça de passar um hidratante nas áreas onde podem aparecer calos. Também faça isso no dia a dia um pouco antes de dormir. Passe o creme, mas não deixe de verificar se a pele absorveu o produto por completo para que o animal não possa lamber.

Evite também o excesso de peso do seu animal de estimação que, além de causar diversos problemas de saúde, também facilita o aparecimento de calosidades.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Gonzalez-Dominguez, M. S. (2016). Dermatological diseases of nutritional origin in pets: a reviewa. CES Medicina Veterinaria y Zootecnia, 11(2), 82-102.
  • Harvey, R. & Mckeever, P. (2009) Manual ilustrado de enfermedades de la piel en perro y gato. GRASS edicions.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.