Causas e sintomas da gripe equina
As doenças respiratórias requerem muita atenção no setor equino, e uma das doenças que mais causa problemas financeiros e de saúde é a gripe equina. A prevenção deste tipo de doença é a melhor maneira de combatê-la.
Embora não seja uma doença mortal, a rápida disseminação desse vírus torna praticamente impossível impedir a sua propagação na área afetada, com uma capacidade de contágio de até 30 metros.
Prevenção da gripe equina
Vacinar os cavalos é a melhor maneira de evitar esta doença. Quando um cavalo contrai a gripe equina e mantém contato com os outros animais, a sua disseminação é garantida.
O período de incubação do vírus no corpo do animal é de um a cinco dias, momento no qual começam a aparecer sintomas óbvios que reduzem o seu desempenho.
Após os primeiros seis meses de vida do cavalo, a primeira dose da vacina pode ser administrada e, após um mês, será dado o reforço.
Após este tratamento, outra dose de vacina deve ser administrada a cada 6 ou 12 meses; isso dependerá do quanto o animal esteja exposto e se ele se relaciona muito com outros cavalos fora do seu ambiente natural.
No caso das éguas prenhas e espécimes mais jovens, deve-se tomar um cuidado especial, pois a gripe pode até mesmo causar um aborto ou enfraquecer o animal excessivamente.
Além disso, um estábulo sujo multiplica enormemente as chances de aparecimento da gripe equina, além de estimular a sua disseminação, de modo que a higiene é crucial para evitar problemas.
Utensílios diferentes também devem ser usados para cada cavalo, para evitar a disseminação caso algum animal esteja doente.
Uma vez que a gripe equina tenha sido detectada em um cavalo, este animal deve ser isolado para evitar a transmissão aos demais. As pessoas que o tratarem devem se higienizar antes de tocar em outro animal.
Sintomas
O sintoma mais reconhecível e a primeira coisa que deve nos alarmar é a tosse seca e os sons roucos que o animal emite em uma tentativa de respirar melhor.
Além disso, caso você tenha contato direto com o cavalo, vai perceber que a temperatura dele subirá para cerca de 40° C.
Também é comum ver o animal letárgico, sem a vitalidade que costuma ter, e com uma súbita falta de apetite. Esta última provoca uma perda de peso que, em alguns casos, pode ser grave.
Por estar com os gânglios linfáticos inchados, a respiração se torna arrítmica e difícil, com secreções nas mucosas de cor amarelo-esverdeada, bem como secreções oculares muito incômodas, provocadas por uma conjuntivite.
A fraqueza do animal é evidente desde os primeiros dias após a infecção, mas é a partir da primeira semana que o cavalo apresenta os sintomas de forma mais notória, com um andar lento e desanimado, que o leva a se isolar do grupo.
Tratamento da doença
Uma vez que o animal tenha sido isolado do restante para evitar novas infecções, é essencial proporcionar descanso e tranquilidade para que ele mesmo vença a batalha contra o vírus.
O local de repouso deve estar limpo e livre de poeira para não piorar ainda mais a já difícil respiração do cavalo.
Além disso, é conveniente usar anti-inflamatórios para ajudar com a febre e a dor. Caso haja algum tipo de infecção, antibióticos devem ser administrados até que ela desapareça.
Ajustar a dieta do cavalo vai ajudar a reduzir a perda de peso, já que ele terá dificuldade para engolir a comida normal. Incluir alimentos úmidos será de grande ajuda e lhe dará energia suficiente para uma rápida recuperação.
O repouso deve continuar por até 15 dias após o desaparecimento dos sintomas da gripe equina, principalmente para que não haja uma recaída.
Com isso, poderemos garantir a recuperação completa do cavalo. Quando ele estiver bem, após alguns dias de atividade física, vai conseguir recuperar 100% do seu desempenho e força.
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- https://www.zoetis.es/conditions/caballos/influenza-equina.aspx
- https://blog.terranea.es/gripe-equina/#Prevencion_de_la_gripe_equina
- https://www.equusline.es/blog/influenza-gripe-equina/
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