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Cinomose: contágio, sintomas e tratamentos

3 minutos
Apesar de qualquer cão poder ter a cinomose canina, se o animal for vacinado as chances diminuem bastante.
Cinomose: contágio, sintomas e tratamentos
Última atualização: 08 fevereiro, 2019

A cinomose é uma das doenças mais letais para os cães. Afeta tanto o sistema respiratório quanto digestivo do animal e, em casos mais avançados, pode ter repercussões no sistema nervoso. Neste artigo, vamos falar dos sintomas, tratamento e do contágio dessa patologia.

Quais as causas da cinomose?

A causa da cinomose é um vírus pertencente à família Paramyxoviridae – o mesmo que causa o sarampo em pessoas – e afeta não apenas os cães domésticos, mas também outras espécies, como raposas, chacais, lobos, coiotes, guaxinins e quatis.

Embora não seja transmitido para seres humanos, é uma doença muito contagiosa entre os animais e pode colocar suas vidas em risco.

Ela afeta principalmente filhotes, se não foram vacinados a tempo, e cães mais velhos com o sistema imunológico debilitado.

Cumprir o calendário obrigatório de vacinação é a melhor maneira de evitar o contágio e a expansão da cinomose. Há uma vacina específica que trata o vírus, mas sua eficácia não é total.

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Como a doença canina se espalha?

Quando um animal infectado com a cinomose tosse, espirra ou simplesmente está presente em algum lugar, “deixa” as partículas com o vírus no ar. Se um cão saudável passa por esse local ou respira esses microrganismos, a infecção ocorre.

Por sua vez, se o paciente come ou bebe água de um recipiente que foi usado posteriormente por outro, existe também a possibilidade de que esse último seja infectado.

Isso significa que qualquer cão corre o risco de ter a doença, mas, quando vacinado, o percentual de desenvolvimento da doença em seu corpo é muito baixo.

É necessário saber que os filhotes são os mais vulneráveis ​​à infecção. Por quê? Porque eles não foram inoculados corretamente ainda. Além disso, se a mãe não foi vacinada, ela não pode oferecer essa proteção através do leite.

Cães pequenos ainda não são fortes o suficiente para lidar com um vírus de tal magnitude. Algo semelhante acontece com cães velhos ou doentes.

Sintomas da cinomose

Uma vez que o vírus entra no corpo do animal (hospedeiro), ele é incubado por aproximadamente duas semanas. Depois desse tempo, os primeiros sintomas começam a ser notados.

O sinal inicial da doença é a secreção aquosa ou amarelada – com pus – nos olhos e nas narinas. Em seguida, o animal vai apresentar febre, tosse, fraqueza, falta de apetite, diarreia, vômitos e até mesmo espessamento nas almofadas das patas.

Quando a doença está muito avançada, o sistema nervoso fica comprometido, podendo sofrer espasmos, convulsões ou paralisia parcial ou completa.

É necessário saber que a maioria dos cães que tem a doença morrem. E esse pequeno número de sobreviventes sofre muitos problemas de saúde e de comportamento, devido aos danos causados ​​ao seu sistema nervoso.

Existe um tratamento para a cinomose canina?

Infelizmente, uma cura completa para o vírus ainda não existe. Se o vírus já está no corpo do animal, a administração da vacina não terá efeito sobre a doença.

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Antes do aparecimento do primeiro sintoma, é essencial levar nosso animal ao veterinário, que será responsável por fazer todos os exames e emitir um diagnóstico.

O tratamento se baseia no alívio dos sintomas e na prevenção de sequelas, além de reduzir a desidratação e prevenir novas infecções.

Os antibióticos podem ajudar, assim como suplementos vitamínicos para reduzir certos sintomas.

Mas você deve ter em mente que a doença seguirá seu curso e, se necessário, o veterinário pode aconselhar a eutanásia para evitar que o animal continue sofrendo.

A única maneira de evitar que um cão pegue a cinomose canina é através da vacinação. A idade apropriada para receber a inoculação é entre seis e oito semanas de vida.

Então, ele recebe um reforço anual pelo resto da vida e, nas fêmeas, quando estão grávidas. Como se costuma dizer, a prevenção é o melhor tratamento.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.