Os macacos-japoneses são primatas curiosos que vivem em áreas nevadas do Japão, mas pouco se sabe sobre os motivos pelos…
A contaminação secreta dos ursos polares
Uma ameaça silenciosa paira sobre os ursos polares.

Não há dúvida de que as mudanças climáticas afetam muito a vida de diversos animais. No entanto, no caso do urso polar, há uma série de ameaças que se somam a esse fenômeno. Hoje, falaremos sobre a contaminação secreta sofrida pelos ursos polares.
O urso polar, o rei do Ártico
Ele é um animal inconfundível. O urso polar (Ursus maritimus) é considerado um dos maiores carnívoros que habitam o nosso planeta. Sua fisionomia é um pouco diferente da dos demais parentes, na qual se destacam as patas altamente desenvolvidas.
Para reduzir a perda de calor do corpo e absorver o máximo de luz solar possível, eles têm uma espessa camada de gordura subcutânea e uma pele escura que ajuda a atrair a radiação. Sua pelagem não é branca, mas translúcida.
Alimenta-se de várias espécies de focas, embora às vezes consuma outros tipos de presas. Portanto, o urso polar é considerado o super predador do Ártico: está no topo da cadeia alimentar e não possui predadores naturais. No entanto, apesar da sua aparência imponente, este animal está seriamente ameaçado.
A contaminação secreta dos ursos polares
O aquecimento global está provocando a redução do habitat dos ursos polares. Além disso, eles também enfrentam o estresse nutricional, as doenças e a caça indiscriminada pelo homem.
No entanto, há outro fator igualmente perigoso: a contaminação secreta dos ursos polares, conclusão à qual chegaram vários especialistas de diversos países. Contaminantes halogenados e o plástico estão comprometendo a sobrevivência desses animais.
Desde que foram detectados na década de 1970, os compostos halogenados – principalmente o bifenilpoliclorado ou PCB – vêm ameaçando o urso polar. Sabe-se que essas substâncias contaminantes afetam os sistemas reprodutivo e endócrino desses animais.
Além disso, uma análise de amostras de tecido de espécimes da Groenlândia revelou mais de 50 contaminantes e pesticidas, muitos dos quais estão proibidos atualmente. As consequências a longo prazo para a saúde dos ursos polares obviamente não são boas.
Monitorando a saúde dos ursos polares
Para tentar aliviar essa situação, várias organizações e centros de pesquisa estão realizando iniciativas para acabar com a contaminação secreta dos ursos polares.
Especificamente, uma equipe internacional de especialistas preparou e publicou um guia que permite ‘monitorar’ o estado de saúde e conservação do urso polar. Ele detalha diretrizes que podem ser decisivas para a conservação desses animais na zona do Ártico.
Os pesquisadores alertam que essas ameaças não foram 100% avaliadas e, portanto, não sabemos ao certo como elas afetarão a conservação desses animais incríveis a longo prazo.