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Diferenças entre um cão de mediação e um cão comportado

4 minutos
Educar o seu animal de estimação é essencial, pois permite que você tenha o melhor relacionamento possível com ele, o que evitará problemas na convivência.
Diferenças entre um cão de mediação e um cão comportado
Última atualização: 09 junho, 2020

Um cão bem comportado e um cão de mediação são bastante parecidos um com o outro. Você pode educar seu cão para que ele seja capaz de interagir com o ambiente. Mas os mais aptos para essa tarefa poderão fornecer informações importantes sobre seus proprietários. Esse último tipo é conhecido como cão de mediação.

As terapias assistidas por animais são um recurso para o tratamento de pacientes com deficiências, Alzheimer ou autismo. Além disso, os animais podem fazer parte do tratamento de reabilitação de pessoas com diferentes vícios.

O exercício dessas funções por animais remonta ao início do século passado e é importante devido aos benefícios físicos, psicológicos e sociais proporcionados pela relação entre animais e seres humanos.

Nas primeiras experiências nessa área, foram utilizados principalmente cavalos treinados. Mas agora os cães têm cada vez mais destaque nessas terapias alternativas.

O cão de mediação é sociável

O papel fundamental de certos animais de estimação na vida dos seus donos é bem conhecido. Os cães continuam sendo os mais frequentemente escolhidos como abrigo emocional e psicológico para muitas pessoas.

A abordagem de alguns psicanalistas descreve o desempenho favorável de alguns cães para auxiliar em tratamentos. Além disso, os animais podem fornecer dados importantes sobre seu dono. A novidade da abordagem é que o animal não serve apenas como ajuda emocional ou física.

Ou seja, eles não ajudam apenas as pessoas com problemas de mobilidade, mas também fornecem informações significativas sobre a maneira de ser do proprietário. Ou seja, o humor das pessoas e o ambiente familiar ao qual pertencem podem ser melhor compreendidos através do animal.

Além disso, o cão de mediação é especialmente útil para terapias familiares ou de casal. Isso porque os animais acentuam os vínculos emocionais e instintivos entre os diferentes membros da família. Nesse contextos, a simples presença dos animais permite descobrir rapidamente os pontos de acordo e desacordo entre os membros da família.

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Por exemplo, em famílias onde os relacionamentos constituem uma fonte de insegurança, o animal manifestará esse mesmo sentimento ao mostrar comportamento agressivo.

As informações que eles fornecem são um indicador preciso das relações de dominação e submissão. Além disso, eles também permitem melhorar comportamentos para adaptá-los ao contexto da vida familiar.

O papel de cães bem comportados

Educar o seu cão é muito importante, pois garante que seu amigo de quatro patas será capaz de interagir socialmente. Dessa forma, ele não terá atitudes perigosas com outros cães ou com estranhos. No entanto, treinar seu cão não será algo fácil ou rápido.

A educação exige muito tempo e dedicação, já que o animal precisa primeiro confiar no educador para começar a aprender. É um processo gradual alcançado através de sessões curtas. Uma atividade muito pesada pode, de fato, irritar o animal. Em consequência, ele pode se rebelar contra seu educador.

Portanto, sugerimos recompensar o animal por cada atitude correta. O prêmio, pode ser, por exemplo, um biscoito ou petisco. Esse é um reforço positivo para incentivar o mesmo comportamento correto.

É melhor que todos os membros da família participem da sessão educacional, mesmo que por pouco tempo. Dessa maneira, o animal obedecerá facilmente a diferentes indivíduos e não apenas ao seu professor. Contudo, somente criando uma relação íntima de confiança e afeto entre homem e animal é que uma conquista educacional realmente duradoura pode ser alcançada.

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A educação do cão deve começar quando filhote, para garantir que qualquer desvio de comportamento possa ser modificado ou pelo menos suavizado.

Principais características do cão de mediação

São cães com um grande senso de grupo social e são chamados de “mediadores”. Esse nome se deve ao fato de que raramente iniciam conflitos. Pelo contrário, eles agem para tentar resolvê-los.

São animais com alto controle sobre suas ações, principalmente com enorme controle sobre a boca. O objetivo de suas intervenções não é prejudicar, mas exatamente o oposto. Ou seja, eles querem impedir que outros membros do grupo familiar sejam prejudicados.

O cão de mediação teve liberdade de tomar decisões por si mesmo ao longo de sua vida. Por isso, em uma situação de conflito, eles não necessitam nem esperam que seus companheiros humanos os autorizem a participar da resolução.

A autoestima desses animais não é prejudicada pela maneira como as pessoas o tratam. Eles entendem perfeitamente e usam muito bem a comunicação canina. Geralmente, são pouco rancorosos e podem participar na resolução de uma situação específica. Assim, podem ter um relacionamento perfeitamente amigável com os outros membros do núcleo social.

Psicologia canina

Cada cão é diferente, dependendo de sua raça, de seus padrões de comportamento, dos estímulos que recebe do ambiente, de suas experiências e das pessoas que cuidam dele.

Dentro da mesma ninhada, você pode ver indivíduos de natureza muito diferente (dominante, submissa, empreendedora, investigativa, medrosa etc.). Essa diversificação gera a necessidade do uso de diferentes métodos educacionais para cada tipo de animal.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.