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Doença de Lyme: tudo que você precisa saber

3 minutos
Os carrapatos são os causadores da propagação da doença de Lyme; se você sofreu uma picada e está sentindo os sintomas, deve ir ao médico o quanto antes.
Doença de Lyme: tudo que você precisa saber
Última atualização: 29 abril, 2019

A doença de Lyme está sendo mais difícil de controlar do que se imaginava. Seu meio de propagação, os carrapatos, tornam sua erradicação muito complicada. Essa doença pode afetar humanos que sejam picados por carrapatos infectados.

Nem todos os tipos de carrapatos podem conter a doença de Lyme, apenas os chamados carrapatos de patas pretas, também conhecidos como carrapatos dos veados. A doença também não é simples de se propagar, já que é preciso que o carrapato fique em seu corpo pelo menos 24 horas para conseguir infectá-lo.

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Bactéria causadora da doença de Lyme

Existem quatro tipos de bactérias que causam a doença, e elas mudam dependendo da região. Nos Estados Unidos, as causadoras da doença são a Borrelia burgdorferi e a Borrelia mayonil, enquanto na Europa e na Ásia a doença é causada pela Borrelia afzelil e Berrolia garinil.

Os carrapatos infectam-se ao se alimentarem de pequenos roedores, como camundongos ou esquilos, infectados com a B. Burgdorferi. Essa bactéria não mata o carrapato e pode viver nele durante muito tempo.

Fatores de risco

Esse tipo de carrapatos é encontrado, principalmente, em áreas de muita floresta, com vegetação abundante. Esse é o ambiente perfeito para a reprodução dos parasitas. Nas áreas de grama, também podem ser encontrados na parte alta das folhas, preparados para subir em qualquer animal que se aproxime.

As crianças e as pessoas que passam muito tempo ao ar livre realizando atividades na natureza têm muito mais chances de serem picadas por um carrapato e, portanto, de serem contagiadas com a doença de Lyme.

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Deve-se evitar ter muitas áreas da pele expostas ao transitar por regiões de campo. Assim, dificulta-se a vida dos carrapatos de patas pretas. Se você mora em regiões em que esses tipos de ácaros são comuns, não deixe que seus animais de estimação fiquem nos arbustos.

Sintomas da doença de Lyme

O primeiro sintoma, com poucos dias após a extração do carrapato, é uma pequena protuberância vermelha, parecida com a picada de um mosquito. Mas isso é comum em qualquer picada de carrapato, infectado ou não.

Se ele possuía a doença de Lyme, vai aparecer uma erupção na pele que vai aumentando, da forma típica de um olho de boi. Ela pode aparecer entre o terceiro dia ou até depois de um mês. Geralmente não coça, mas pode-se perceber, ao tato, que a área fica quente e muito avermelhada.

Essa é a reação típica, mas nem todo mundo reage da mesma forma à doença. Em algumas pessoas, ao invés de ter apenas uma erupção na região picada, aparecem várias pequenas no restante do corpo.

Se não for tratada, a doença de Lyme pode trazer mais sintomas nos meses posteriores, como dor na articulações, geralmente nos joelhos, problemas neurológicos, com uma paralisia temporária de um lado do rosto, problemas para fazer movimentos com os braços e as pernas e formigamento.

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Outros sintomas menos comuns

Ainda que sejam menos comuns, esses sintomas também podem aparecer:

  • Inflamação dos globos oculares
  • Batimentos irregulares do coração
  • Inflamação de órgãos como o fígado
  • Cansaço extremo

Se você mora em uma região onde a doença pode se proliferar e for picado por um carrapato, o mais aconselhável é ir ao médico, ainda que você não note os sintomas. Se você tiver sido infectado com a doença de Lyme e tiver percebido os sintomas mencionados, vá ao médico para iniciar o tratamento.

Normalmente, a doença não traz sérios riscos se for detectada a tempo. Portanto, não é aconselhável demorar para ir ao médico se você sentiu os sintomas. Não é porque os sintomas pararam que a doença desapareceu. Ela deve ser tratada da mesma maneira, mesmo que tenham se passado meses desde que os sintomas desapareceram.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.