Gatos do grupo III: classificação de raças segundo a FIFE
A Federação Internacional Felina (FIFe) se encarrega de identificar e agrupar estes animais segundo suas características. No seguinte artigo contaremos a você quais são os gatos do grupo III na classificação da FIFe. Não perca!
Quais são os gatos do grupo III?
Esta categoria é a que apresenta a maior quantidade de raças (16). Os mais conhecidos gatos do grupo III são:
-
Bengal
Este híbrido surgiu depois de cruzamento de um gato leopardo com um doméstico, nos Estados Unidos. O nome deriva da denominação científica da mãe: Prionailurus bengalensis. É um animal musculoso, robusto e de grande porte (pode pesar até 9 kg). Com a cauda grossa, cabeça larga, mandíbulas fortes, nariz largo e orelhas pequenas, a principal característica do Bengal é sua pelagem similar à de um leopardo.
É um grande nadador, outra peculiaridade em relação às demais raças. Trata-se de um animal de estimação hiperativo e muito curioso, mas também amoroso e próximo aos seus donos (inclusive é comum que os siga pela casa). É como ter um leopardo miniatura no lar.
-
Pelo-curto Inglês
Seu nome original é British Shorthair e conta com uma pelagem dupla e impermeável, que lhe permite se proteger do clima britânico. Seus antepassados são os gatos romanos. Quase foi extinto durante as Guerras Mundiais e, por isso, foi necessário recorrer ao Persa para continuar a raça.
É um felino muito doce e mimoso, eles adoram carícias e se sentir amado. Se dão bem com crianças e brincam mesmo na idade adulta. Mas, é claro, também lhe agrada a vida calma e tranquila. Adapta-se a um apartamento na cidade ou à vida no campo. Quanto a sua pelagem, esta pode ser de diferentes cores: branca, preta, cinza, chocolate, canela e qualquer combinação entre estes tons.
-
Chartreux
O Chartreux é um gato de cor cinza e de olhos alaranjados muito particulares. Ainda que tenha se originado na França (Charles de Gaulle foi um dos fanáticos pela raça), os primeiros exemplares procedem da Turquia e do Irã. Quase desapareceu durante a Segunda Guerra Mundial.
É de corpo musculoso, ágil e flexível; os pés são redondos com almofadinhas azuis-acinzentadas, as orelhas são de tamanho médio e as bochechas “rechonchudas”. O Chartreux é um gato calmo e tranquilo. Dizem que “fez” o voto de silêncio da época em que era o animal de estimação preferido dos monges.
Desenvolve grande devoção pelos donos (similar à dos cães) e é provável que os siga pela casa. É bastante caseiro e prefere os ambientes mais frescos. Tem só duas crias por ninhada e demoram para amadurecer sexualmente.
-
Manx
Outro dos gatos do grupo III com uma característica pontual: no lugar da cauda, apresenta um pequeno toco, devido a uma mutação natural da coluna vertebral. Existem várias histórias para explicar este fato, como, por exemplo, que surgiu do cruzamento entre um gato e um coelho ou que ele chegou tarde na Arca dos animais e Noé fechou as portas e cortou sua cauda.
É originário das Ilhas de Man, Inglaterra, durante o século 18, é de corpo musculoso e tem duas camadas de pelo sedosos. Prefere os ambientes tranquilos e se tiver contato com o exterior, desenvolverá seus instintos caçadores. Não é tímido e sempre procura a atenção dos donos.
-
Mau Egípcio
Como seu nome indica, é originário deste país do Norte da África e é dos mais antigos que existe. Aparece nas pinturas murais da época dos faraós. Posteriormente, foram levados do Cairo para a Itália e possuem uma pelagem característica: fundo claro e manchas escuras, sem nenhum padrão determinado, mas sim salpicado.
Seu corpo é longo, musculoso e estilizado, tem as patas traseiras mais longas que as dianteiras e seus pés são delicados e pequenos. Trata-se de um gato muito independente, inteligente, carinhoso, amistoso, fiel a seus donos, um pouco territorial e possessivo com seus brinquedos.
Os demais gatos do grupo III são: Burmilla, Birmanês, Cymric, Europeu, Kurilian de pelos curtos e de pelos longos, Korat, Ocicat, Singapura, Snowshoe e Sokoke.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.