Leia, a cadelinha de Canicross

Leia, a cadelinha de Canicross

Última atualização: 08 junho, 2017

Fazer exercício físico junto com seu cachorro é muito benéfico… tanto para você quanto para seu melhor amigo. Muitos donos saem de casa para correr ou caminhar acompanhados de seu animal de estimação. Esse fato levou à organização, há um tempo, de uma competição conhecida como Canicross. Neste artigo, vamos abordar essa disciplina. E, além disso, falaremos sobre a história de uma cadelinha chamada Leia, protagonista das corridas.

O que é o Canicross

No mundo, existem milhares de pessoas que adoram fazer exercício físico na companhia de seus animais de estimação. Sem dúvida, trata-se de uma atividade muito prazerosa para ambos. Unindo a paixão de correr com o amor pelos cães, surge esse esporte chamado Canicross. É tão popular na Europa que se disseminou para outras partes do mundo.

Essa disciplina tem suas origens nas competições de trenós de neve puxados, principalmente, pelos cachorros da raça husky. A modalidade é muito popular nos país onde a estação de inverno é longa. Na verdade, cada vez mais é mais famoso nas pistas de esqui europeias.

O Canicross incorpora elementos do atletismo, do cross country e da corrida de montanha (os donos ficam ligados por um conjunto de tiras que envolvem o tronco e a cintura, e por uma corda elástica, presa aos corpos dos animais de estimação deles). Talvez possa parecer algo cruel para os animais, no entanto, eles costumam aproveitar bastante a atividade.

Os viciados nesse novo esporte, que pode ser praticado com nossos companheiros de vida, indicam, por exemplo, que os cachorros deles gostam muito de correr. Ficam maravilhados enquanto treinam. Para poder praticar o Canicross, deve haver um bom entendimento animal de estimação-dono, e ambos precisam estar em boa forma física.

Como é o Canicross

Em primeiro lugar, se coloca um conjunto de tiras ligadas entre si, que envolvem o tronco e a cintura do bichinho e, então, a pessoa fica engatada a ele pela cintura. O dono é obrigado a manter o ritmo do cachorro, para não exigir demais dele. Não é permitido que o humano corra na frente do animal.

Embora não existam restrições quanto à raça, é preciso que o animal de estimação tenha uma idade superior a um ano de idade e que não sofra de nenhuma doença ou impedimento. É exigido dele um certificado assinado por um veterinário, onde haja a permissão para que ele faça esse exercício físico, e a comprovação de que ele está com todas as vacinas necessárias em dia, além dos controles anuais.

As corridas de Canicross não se realizam se as temperaturas superarem os 20ºC. Nesses casos, a atividade pode ser mortal para os cães, pois faz calor demais. Na Europa, já existe uma federação que regula a competição.

A história de Leia, a cadelinha de Canicross

Agora que já temos alguma noção sobre esse novo esporte onde a relação cão-homem se vê reforçada, queremos falar sobre a história de uma cadela mais que especial, chamada Leia, e que, claro, nos dá uma lição.

Essa bela cadela da raça “criolla” (mas com ascendência no poodle francês, segundo afirma o dono dela) é uma verdadeira campeã. Já vai para sua terceira corrida e saiu vencedora de todas elas. Mas vai buscar mais, já que treina para superar os próprios recordes: inclusive, superou outros cães de maior porte e com patas maiores (os melhores da liga, de uma certa forma).

Hugo Gómez é o companheiro de Leia nessa aventura. O corredor profissional que competiu, por exemplo, em Mont Blanc, na França, percebeu seu amor pelo esporte desde que era uma filhotinha.

Na cidade colombiana de Cali, onde vivem, Leia María é a estrela. O dono diz que lhe deu esse nome porque é fanático pela série Star Wars (claramente) e porque é criolla. Quando foi adotada, a cadela costumava correr de um lado para ou outro da casa.

Como era tão irrequieta, Hugo começou a levá-la ao parque para que trotasse todos os dias e assim pudesse liberar sua energia. Isso se tornou um hábito e, agora, já é quase uma profissão. A primeira corrida dela aconteceu quando Leia tinha 7 meses de idade… e ficou em quinto lugar!

Sem dúvida, trata-se de uma desportista de quatro patas que nos dá uma grande lição: se tivermos determinação e nos esforçarmos, podemos conseguir o que nos propusermos a alcançar.

Fonte: 4patas.com.co


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