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O vírus da AIDS em gatos

4 minutos
Assim como ocorre em humanos, a AIDS em gatos provoca um enfraquecimento do sistema imunológico. Assim, até as doenças mais simples podem levar à morte, se não tratarmos de forma adequada. 
O vírus da AIDS em gatos
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García

Última atualização: 21 dezembro, 2022

Apesar de sua personalidade forte e independente, os gatos são animais sensíveis que podem desenvolver inúmeras doenças. 

Entre elas está a AIDS em gatos, que é uma das patologias mais frequentes e preocupantes que afetam a população felina.

Felizmente, hoje existe um tratamento eficaz para que aumenta a expectativa de vida do gato infectado.

No entanto, a prevenção é a melhor maneira de preservar a boa saúde do seu gatinho. A seguir, veremos os sintomas, as formas de infecção e prevenção da AIDS em gatos.

O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV)  

Em princípio, deve ser esclarecido que a FIV afeta apenas gatos e não pode ser transmitido para humanos. É um tipo de vírus que afeta e destrói principalmente os linfócitos T do sistema imunológico dos felinos.

Devemos lembrar que o HIV, o vírus que causa a AIDS humana, é um vírus totalmente diferente; embora atue de maneira semelhante no corpo humano.

Ao destruir os linfócitos, o vírus da FIV torna o organismo felino mais vulnerável a inúmeras doenças. Já que enfraquece as defesas naturais, infecções ou patologias mais simples podem prejudicar sua saúde.

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O aspecto mais grave é que, quando a AIDS felina não é tratada adequadamente, essas doenças secundárias podem causar a morte do animal.

A AIDS em gatos é uma doença crônica que ainda não tem cura conhecida. Seu avanço no organismo do animal acarreta uma deterioração progressiva de seu sistema imunológico.

No entanto, com um tratamento responsável e adequado, uma boa qualidade de vida pode ser fornecida ao felino afetado.

Formas de contágio

A AIDS felina é transmitida através do contato direto com o sangue ou a saliva de um gato infectado.

Esse contato geralmente ocorre durante as brigas entre gatos. Por essa razão, é mais comum que gatos de rua se infectem com essa patologia.

O contágio da FIV  entre gatos não foi comprovado durante o ato sexual. No entanto, a AIDS em gatos também pode ser transmitida congenitamente. Ou seja, a mãe pode transmitir o vírus para seus filhotes durante a gravidez ou parto.

Para evitar riscos, a castração ou esterilização de gatos infectados é altamente recomendada para controlar a disseminação da AIDS felina. E, também, é essencial para combater a superlotação das ruas e a proliferação de várias doenças contagiosas.

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Sintomas da AIDS em gatos

Os primeiros sintomas da AIDS felina podem aparecer alguns meses após o contato com o vírus. A princípio, eles comumente são gerais e não muito específicos, e se intensificam com a evolução da doença.

Em geral, os donos percebem que algo está errado quando seu gatinho começa a ser afetado por infecções recorrentes. Ou seja, o gato de repente começa a sofrer infecções e fica constantemente doente.

No entanto, alguns gatos podem viver por anos sem apresentar quaisquer sintomas e levar uma vida completamente normal.

É por isso que é tão importante visitar o veterinário periodicamente e fazer os estudos necessários para verificar o estado de saúde do seu gatinho.

Os principais sintomas que podem estar associados à AIDS em gatos são os seguintes:

  • Febre
  • Diarreia
  • Perda progressiva de apetite e de peso
  • Perda de brilho na pelagem
  • Gengivite
  • Estomatite
  • Doenças e infecções recorrentes
  • Conjuntivite (inflamação do tecido conjuntivo)
  • Problemas de fertilidade (e abortos em fêmeas)
  • Deterioração mental progressiva

Tratamento da AIDS em gatos

O tratamento da AIDS felina serve basicamente para fortalecer e prevenir a deterioração do sistema imunológico do gato infectado.

A alimentação será um fator chave para melhorar a resistência e conservar a boa saúde do seu gatinho. Além disso, existem vitaminas e suplementos naturais que podem ajudar a melhorar suas defesas naturais.

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Depois de confirmar o diagnóstico, o veterinário também pode considerar a administração de alguns medicamentos antimicrobianos e anti-inflamatórios. Esses medicamentos ajudarão a combater ou impedir a progressão de doenças subjacentes.

Será essencial evitar a exposição do filhote infectado a condições e contextos que põem em risco sua saúde.

Por exemplo, saídas para o exterior devem ser evitadas devido ao alto risco de entrar em contato com agentes patogênicos ou envolver-se em uma briga de rua.

Juntamente com o anterior, o gato deve viver em um ambiente positivo e seguro, além de receber os devidos cuidados, vacinas e alimentos de que necessita, para ter uma excelente qualidade de vida.

Prevenção

Quando se trata da saúde dos nossos gatinhos, a prevenção é a palavra-chave. Para prevenir a AIDS em gatos, os seguintes cuidados básicos precisam ser atendidos:

  • Nutrição balanceada, completa e de alta qualidade.
  • Medicina preventiva durante toda a vida do gato. Necessariamente, isso deve incluir visitas ao veterinário a cada seis meses e respeitar sua caderneta de vacinação e desparasitação periódica.
  • Controle reprodutivo (castração ou esterilização).
  • Atividade física e estimulação mental em um ambiente enriquecido.
  • Ambiente positivo, seguro e com ótima higiene.
  • Educação e socialização para evitar fugas e reduzir o risco de brigas com outros gatos.

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Hosie, M. J., Addie, D., Belák, S., Boucraut-Baralon, C., Egberink, H., Frymus, T., … Horzinek, M. C. (2009). Feline immunodeficiency ABCD guidelines on prevention and management. Journal of Feline Medicine and Surgery. https://doi.org/10.1016/j.jfms.2009.05.006


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.