Os 5 menores sapos do mundo
Até agora, os menores sapos do mundo foram encontrados na ilha de Papua Nova Guiné, ao norte da Austrália… Eles são realmente minúsculos! Alguns são do tamanho de uma moeda de um centavo. Conheça-os neste artigo.
Quais são os menores sapos do mundo?
Na natureza, podemos encontrar espécies gigantescas e outras tão pequenas que são muito difíceis de encontrar.
Mesmo no caso dos menores sapos do mundo, cujos corpos são muito coloridos, os pesquisadores acham muito difícil encontrá-los entre a vegetação.
Alguns dos menores do gênero no reino animal são:
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Paedorphyrne ameuensis
Este anfíbio anuro (foto que abre este artigo) pertence à família dos Macrolídeo, ou seja, dos menores sapos do mundo.
Com apenas 7,7 milímetros de comprimento, é o menor vertebrado conhecido.
Ele foi encontrado em 2009, durante uma expedição ao povoado de Amaru, em Papua Nova Guiné – único local onde habita – e recém-oficializado em 2012.
Para acasalar, ele produz um som muito parecido com o dos insetos e pode camuflar-se bem entre as folhas sobre o solo na selva tropical.
Apesar do seu tamanho pequeno, o sapo P. amauensis pode saltar até 30 vezes o seu tamanho. É vermelho-escuro com manchas cinzas e pretas.
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Sapo-pigmeu
Seu nome científico é Eleutherodactylos limbatus, embora seja chamado de ‘sapo-pigmeu’, por se um dos menores da família dos anfíbios anuros.
Foi descrito pela primeira vez em 1862, por um pesquisador dos Estados Unidos chamado Edward Drinker Cope.
O sapo-pigmeu é endêmico da ilha de Cuba, no Caribe, prefere florestas xerófilas e áreas com muita serapilheira onde se esconder e se camuflar: seu corpo é marrom com linhas amarelas e pretas.
Tem hábitos diurnos e se alimenta de formigas e aranhas.
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Epipedobates tricolor
O sapo-fantasmagórico-venenoso (um nome muito longo para um sapo tão pequeno) é endêmico do Equador, especialmente das encostas andinas do centro deste país sul-americano.
Vive nas florestas tropicais, perto de riachos e zonas úmidas, com muitas folhas no chão; embora também possa ser encontrado perto de plantações de cacau e banana.
Apresenta um corpo de cores vermelhas brilhantes com linhas brancas e manchas claras nas pernas, bem como grandes olhos negros.
Mede cerca de 22 milímetros e sua cabeça é grande em relação ao corpo.
Este sapo corre risco de extinção. Apesar de parecer tão inofensivo, tem a capacidade de secretar uma substância química chamada epibatidina, venenosa para suas presas, mas de interesse farmacológico para o homem.
Essa é a principal razão pela qual corre o risco de desaparecer.
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Miltonímano Mantella
Outro dos menores sapos do mundo, cuja cor principal é vermelha.
Neste caso, o tom avermelhado é bastante forte e marcante, e está presente em todo o corpo, exceto pelos olhos grandes e pretos.
A “mantella de orelhas negras”, como é popularmente conhecida; pertence à família Mantellidae e é endêmica da ilha de Madagascar.
Prefere florestas úmidas e tropicais, pântanos, terras baixas e selvas.
Como seus habitats não estão protegidos – isto é, não se tornaram reservas ou parques nacionais – e as pessoas os caçam ilegalmente para usá-los ou vendê-los como animais de estimação, há cada vez menos indivíduos livres.
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Gastrofryne Carolinensis
Em comparação com os outros sapos da lista, esta espécie é gigante, embora alcance apenas 50 milímetros de comprimento.
Este anfíbio vive em lugares úmidos e sombreados da América do Norte, especificamente na Flórida, Texas, Missouri e Maryland, nos Estados Unidos.
Seu corpo pode ser verde, cinza ou marrom – nem um pouco chamativo – e tem formato de “lágrima“, com um rosto pequeno e uma parte traseira grande.
Sua boca é minúscula, sem verrugas ou cristas na pele, que é muito resistente para evitar as picadas de formigas, que se alimentam.
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