Os benefícios da convivência entre pets e crianças
Ninguém pode negar que, quando os filhos compartilham suas vidas com um cão ou um gato, se sentem muito melhores e se tornam seres de bem. A convivência entre pets e crianças é muito benéfica, já que as duas partes se desenvolvem melhor, inclusive quando o animal já é idoso.
Quando levar um pet para casa?
Antes de mais nada, devemos falar do momento ideal para que um pet seja introduzido em uma casa onde moram crianças, caso nenhum tenha sido adotado ainda. É bom saber que, até os três anos, os menores não sabem reconhecer a diferença entre um ser vivo e um brinquedo, ainda que o primeiro se movimente de maneira autônoma.
Isso não significa que a convivência entre pets e crianças será ruim nessa época, e sim que devemos prestar muita atenção às reações e contatos entre eles. Quando completam quatro anos, seus filhos estabelecerão uma reação verdadeira com um animal companheiro. Nesse momento, se tornarão melhores e inseparáveis amigos.
Por esse motivo, recomenda-se que o animal chegue à casa depois da criança. Isso porque, quando o pequeno estiver na etapa de reconhecimento dos seres vivos, já terá atravessado seus primeiros meses de travessuras e aprendizagem.
Mas o que acontece se já temos um pet em casa antes do bebê nascer? Nesse caso, tudo dependerá da personalidade do animal, de sua idade e também de como ele se comporta com os donos.
Muitos cães ou gatos sentem ciúme dos recém nascidos porque se sentem “desprezados” ou “trocados”. Para evitar isso, devemos integrar o animal nas brincadeiras e atividades da família.
Benefícios da convivência entre pets e crianças
Agora sim é o momento de saber quais são as vantagens nascidas da convivência entre pets e crianças. Elas aparecerão desde os primeiros momentos da relação:
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Favorece o desenvolvimento
A companhia de um cão ou um gato durante os primeiros anos de vida faz com que as crianças sejam mais tranquilas e seguras de si. Além disso, os pequenos geralmente sofrem menos estresse, fazem mais atividade física e são mais felizes.
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Diminui as doenças
Ainda que muitos pais temam pela saúde dos filhos quando eles entram em contato com o animal da família, a verdade é que se trata da melhor maneira de desenvolver e reforçar seus sistemas imunológicos.
Isso porque são expostos desde cedo a certos vírus e bactérias procedentes do animais, e assim o organismo produz seus próprios anticorpos para se defender. Haver pelo do cão ou do gato no chão também é positivo, porque reduz em até 50% as possibilidades de que a criança sofra de alergias no futuro.
É claro que nem tudo é um mar de rosas, já que também há doenças dos animais que os bebês não podem superar, como podem as causadas pelos parasitas ou patologias causadas por certos fungos. Para evitar o contágio, o animal deve estar vacinado e desparasitado.
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Consegue-se o primeiro amigo
Isso é ainda mais benéfico quando a criança não tem irmãos, já que o animal se torna o primeiro melhor amigo da vida. Com ele, realiza todo tipo de travessuras, compartilha brincadeiras e também cuidam um do outro. Não há uma babá mais eficiente do que um cão sentado ao lado da criança, porque evitará que ele caia, lhe fará rir e passarão momentos maravilhosos juntos.
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Aprende-se com responsabilidade
Isso acontece com crianças um pouco maiores, a partir dos seis anos de idade, que começam a entender que os pets são seres vivos com sentimentos. É o momento ideal para cumprir certas indicações e ajudar a cuidar do animal. Algumas das tarefas que fomentam a responsabilidade nas crianças são:
- Dar comida ou bebida ao animal
- Levá-los para passear
- Dar banho
- Juntar seus brinquedos ou elementos pessoais
- Cuidar deles em viagens de carro
- Limpar as fezes do jardim
- Oferecê-los um prêmio quando se comportam bem
- Ensiná-los algum truque novo
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Melhora a empatia
Para as crianças, um cão ou um gato podem ser uma excelente terapia, sobretudo se têm algum problema de saúde física ou mental. Sabe-se que os pequenos que têm pets são mais companheiros, se dão melhor com outras pessoas de sua idade, são menos agressivos e sabem como se comunicar.
Fonte da imagem principal: Chris Parfitt
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