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Osteopatia veterinária: você sabe do que se trata?

4 minutos
Quando nosso animal de estimação precisa de um especialista para analisar a sua mobilidade e possível reabilitação de ossos e músculos, a osteopatia veterinária é o ramo mais apropriado.
Osteopatia veterinária: você sabe do que se trata?
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García

Última atualização: 22 dezembro, 2022

Atualmente, a osteopatia veterinária está se tornando cada vez mais popular no tratamento das disfunções de mobilidade. Trata-se de uma das disciplinas fisioterapêuticas mais sofisticadas e eficazes dentro da medicina veterinária, pois pode tratar uma grande quantidade de doenças e otimizar a reabilitação ósseo-muscular.

A seguir, vamos explicar o que é a osteopatia veterinária e quais são as suas aplicações no contexto da medicina veterinária, bem como a sua aplicação em cavalos, cães, gatos e outros animais de estimação.

O que é a osteopatia veterinária?

A osteopatia veterinária é um ramo da medicina veterinária que se dedica ao estudo da capacidade de autorregeneração e autocorreção do organismo. Ela se concentra na avaliação e tratamento de disfunções motoras que levam a problemas de saúde e afetam a qualidade de vida do paciente.

A mobilidade é o conceito-chave da ciência osteopática, pois entende-se que a qualidade de vida, a saúde e a autonomia do indivíduo dependem, em grande parte, da sua capacidade de se movimentar livremente e de forma independente.

Desta forma, a osteopatia entende que a perda de mobilidade, tanto total quanto parcial, pode levar a um desequilíbrio no organismo.

Como consequência, não é apenas a região dolorida que é afetada, mas sim o corpo inteiro do paciente, o que pode provocar alterações no seu comportamento e danos emocionais.

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Na prática, a osteopatia veterinária consiste em uma ampla variedade de técnicas não invasivas, em sua grande maioria manuais; o objetivo principal é o de estimular a autocorreção dos tecidos corporais a fim de recuperar a mobilidade adequada.

Este é um tratamento alternativo que geralmente não usa medicamentos ou substâncias químicas para aliviar as dores. Por esta razão, é necessário se certificar de procurar apenas veterinários devidamente treinados em osteopatia veterinária para tratar o nosso animal de estimação.

Os osteopatas devem ser, em primeiro lugar, veterinários capacitados para o exercício desta disciplina fisioterapêutica. A utilização das mãos para fins terapêuticos, assim como qualquer outra técnica de medicina alternativa, requer treinamento prévio e prática controlada.

Em que casos a osteopatia é recomendada?

Como podemos ver, a osteopatia veterinária estuda um grande número de problemas de saúde que levam à perda parcial ou total da mobilidade. Sua aplicação vai além de tratar ou aliviar os sintomas de patologias, condições congênitas e traumas.

Ela é muito eficaz no alívio da dor, proporcionando conforto e estimulando a regeneração dos tecidos danificados.

As práticas osteopáticas também são recomendadas para prevenir doenças degenerativas, especialmente aquelas que afetam os ossos e músculos do animal.

Em cães predispostos à displasia de quadril, como o pastor alemão, por exemplo, a osteopatia pode ajudar a controlar o processo degenerativo e a retardar o desenvolvimento dos sintomas.

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Os animais que são atletas ou aqueles que praticam atividades de alto rendimento podem ser bastante beneficiados pela osteopatia preventiva. Além de ajudar na prevenção de lesões, ela também ajuda a melhorar o desempenho, o que evita esforço excessivo, contrações e espasmos musculares.

Além disso, a osteopatia também é a alternativa mais viável e segura diante de um diagnóstico inconclusivo. Ou seja, quando o veterinário não consegue, através de testes e exames físicos, chegar a uma conclusão sobre a causa de um problema que afeta a mobilidade do animal.

Doenças e problemas tratados pela osteopatia veterinária

Como vimos, a osteopatia veterinária é uma disciplina da medicina veterinária que trata doenças e patologias como essas:

  • Disfunções locomotoras, tais como: claudicação, cãibras, fraqueza muscular, dor na coluna, etc.
  • Doenças degenerativas musculoesqueléticas, tais como a displasia de quadril e de cotovelo.
  • Distúrbios digestivos: diarreia, vômito, gastrite, entre outros.
  • Problemas no trato urinário, tais como: infecções do trato urinário, insuficiência renal, incontinência urinária, etc.
  • Problemas respiratórios.
  • Alergias e doenças de pele.
  • Distúrbios neurológicos, como, por exemplo, a epilepsia.
  • Otite persistente.
  • Reabilitação de traumas, acidentes e intervenções cirúrgicas.

Osteopatia veterinária para tratar problemas comportamentais

A osteopatia veterinária também pode ajudar no tratamento e na prevenção de problemas comportamentais. Por um lado, suas práticas ajudam a prevenir patologias e distúrbios hormonais que podem afetar os sentidos do animal e causar dor, o que afeta negativamente o seu comportamento.

Por outro lado, a osteopatia é eficaz para aliviar os sintomas de estresse, tédio, hiperatividade, nervosismo e medo excessivo: ela transmite uma sensação de bem-estar e melhora a autoconfiança do animal.

Atualmente, a sua eficácia no tratamento de estereotipias em animais também está sendo avaliada.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Diego Mas. Equibalance. Osteopatía en caballos. Extraído de: http://www.equibalance.es/articulos/Salud/OSTEOPATIA%20EN%20CABALLOS.pdf
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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.