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Por que cães pequenos têm mais personalidade do que cães grandes?

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Pelo simples fato de nascerem com um tamanho menor, um comportamento mais agressivo não é desenvolvido. Por serem menores, os donos costumam cometer o erro de sempre tratá-los como um bebê.
Por que cães pequenos têm mais personalidade do que cães grandes?
Última atualização: 15 dezembro, 2022

Se você tem um cão salsicha ou um poodle, é mais provável que ele fique um pouco mal-humorado, e você pode se perguntar: por quê? Há um mito recorrente em nossa sociedade que diz que cães pequenos têm mais personalidade do que cães grandes, mas não é por acaso.

Existem muitas razões pelas quais os cães pequenos têm mais personalidade. Muito do problema tem a ver com a maneira como tratamos os nossos animais, embora outros fatores entrem em ação.

Tamanho pequeno = grande problema?

Primeiro, devemos examinar a posição em que o cão pequeno é encontrado: Os animais de baixa estatura estão no escalão mais baixo da cadeia alimentar. É por isso que costumamos ver raças como os chihuahuas tremendo ou em constante alerta.

Como eles não representam uma ameaça por si mesmos, estar sempre alerta é um método de sobrevivência. É aqui que notamos como esse mito é sustentado: com medo, um cão pode se tornar agressivo.

Como você certamente sabe, a agressão é natural nos animais para manter sua sobrevivência. Permite que eles sejam mais cuidadosos e até que reajam inesperadamente. Um animal agressivo é assim porque sofre de medo constante.

O mesmo vale para cães em miniatura. A agressão é uma maneira de avisar que é perigoso e que ele deve ser temido, mas os humanos veem isso como algo engraçado.

É aqui que começa o grande dilema sobre se os cães pequenos têm mais personalidade do que os cães grandes. Diante disso, devemos aceitar que não há evidência de que uma raça seja ou não mais agressiva ou dominante que outra: tudo tem a ver com a personalidade do animal.

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Por que cães pequenos têm mais personalidade?

Uma das principais razões pelas quais um cão em miniatura é mais dominante que os grandes têm a ver com o modo como o tratamos. Vamos dar um exemplo:

  • Um poodle pode latir para nós constantemente e vamos achar isso uma graça. É muito provável que nós iremos rir e até o ignoremos, para ele continuar latindo.
  • Um Dogue Alemão pode latir para nós e ficaremos assustados com isso. Seu tamanho nos intimidará e tomaremos medidas para corrigir esse comportamento imediatamente.

Você vê o problema? Enquanto deixarmos os cachorrinhos continuarem fazendo o que querem, eles continuarão se comportando como pequenos tiranos sem controle. Por outro lado, não permitimos que os grandes façam a mesma coisa.

Isso nos dá a sensação de que cães pequenos têm mais personalidade do que cães grandes, mas não têm. Na verdade, nós os deixamos aprender esse comportamento, o que os transforma em pequenas bombas-relógio.

Esses comportamentos são muito destrutivos para o nosso ambiente e, especialmente, se você tiver outros animais de estimação. Corrigir esses comportamentos leva muito tempo, mas nunca é impossível alcançá-los, por isso aconselhamos interrompê-los o quanto antes, com as medidas apropriadas para cada caso.

Em outras ocasiões, temos outro problema: não deixamos o cão se comportar normalmente. Ou seja, nós o tratamos como o bebê de nossa casa. Isso não deveria ser assim, pois, o fato de o animal não crescer em tamanho não significa que ele não amadureça.

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Eles ainda são cães

Por mais que seu tamanho seja enganoso, os cães pequenos têm a mesma idade que os cães maiores. É muito comum um dono continuar vendo-o como um filhote quando a realidade é diferente: o animal pode ser tratado como um jovem, mas sua mente terá pelo menos sete anos, por exemplo.

Continuar a tratar esses animais como crianças só trará sérias consequências: latidos constantes, desobediência geral e até apropriação de utensílios domésticos são sintomas comuns de uma síndrome conhecida como síndrome do cão pequeno.

Para evitar isso, é melhor dar-lhes uma vida normal, ou melhor, tratá-los como qualquer outro cão. O ideal seria aplicar exercícios que esgotem a energia do animal para evitar que ele desenvolva esses comportamentos destrutivos.

Além disso, recomenda-se praticar os exercícios de obediência correspondentes para a raça. Devemos evitar tratá-los como filhotes depois de certa idade, para não alimentar esses comportamentos indesejáveis.

Em alguns casos, você pode perder o controle da situação, então é necessária uma consulta com um veterinário ou com um psicólogo de cães. Lembre-se de que todos os cães têm seus estágios de vida, que devem ser respeitados para que tal cão possa ter uma vida feliz e normal junto de seu dono.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.