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Por que é importante que os filhotes se relacionem?

3 minutos
Por que é importante que os filhotes se relacionem?
Última atualização: 09 março, 2017

Quando são pequenos, os cachorros adoram brincar, disso não temos dúvidas. Mas além de estar em contato com seus donos, é importante que os filhotes se relacionem com outros cães de sua idade e raça. Neste artigo, vamos falar mais sobre a socialização dos peludos.

É seguro que os filhotes se relacionem?

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Em mais de uma ocasião, os donos de animais de estimação se perguntam até que ponto é bom que entrem em contato com outros animais. Acontece sobretudo quando são pequenos. Por isso, devemos levar em consideração algo muito importante: a idade do cachorrinho.

Se é recém-nascido ou tem poucas semanas de vida, não podemos colocá-lo perto de outros animais ou espécies. Devem se restringir aos animais que vivem na casa e, claro, sua mãe e seus irmãos (se estão todos juntos).

Os filhotes são bastante frágeis no início (até mesmo não abrem seus olhos até que passem vários dias). Portanto, são vulneráveis a todo tipo de vírus e bactérias. No exterior, existem muitas doenças transmitidas pelo ar e até mesmo animais ou pessoas que podem machucá-los.

O melhor a se fazer é esperar um tempo considerável, de algumas semanas, ou até que o cão tenha todas as vacinas. O próprio animal irá nos indicar quando estiver pronto para sair e aproveitar a vida. Como? Quando conseguir se mover sozinho sem problemas, quando estiver ativo o suficiente e quando possa valer-se de si mesmo (se alimentando de ração e não de leite materno).

Onde levar os filhotes para que eles se relacionem?

Nossa primeira saída com o peludo seguramente será para um parque próximo. Ali vão outros cães, haverá crianças e muito lugar disponível para que ele brinque e se relacione. Mas tenha atenção, pois esses lugares não são completamente seguros. Costuma haver bactérias, excrementos, cães maiores…

Isso não quer dizer que devemos eliminar a possibilidade do animal se relacionar com outros da sua espécie, mas sim que prestemos atenção. Não se trata de soltá-lo e deixá-lo à mercê do mundo enquanto fazemos outra coisa. Pouco a pouco e sem pressa, ele mesmo vai se aproximando de outros para se divertir.

A socialização entre os filhotes serve, por exemplo, para que eles se comportem melhor. Também para que saibam como agir diante de diferentes circunstâncias. Conhecerão o que acontece fora da sua “zona de conforto” (o lar) e poderão defender seus interesses com outros de sua espécie.

Os cães precisam se relacionar. Se não o fazem, podem desenvolver comportamentos negativos (agressividade, por exemplo) e até mesmo depressão ou ansiedade. Por outro lado, se estão em contato com animais e pessoas além da sua casa, serão muito felizes.

Como socializar um filhote

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A estréia do nosso cachorrinho na sociedade é realmente importante. Esse evento deve ser realizado entre a terceira e décima segunda semana de vida do animal. Se temos um cão de raça pequena, devemos levar em consideração com quem ele se relaciona (raças maiores podem machucá-lo, mesmo que seja brincando) e, sobretudo, o caráter dos seus novos amigos.

Também podemos socializá-lo com um gato, um coelho ou outro animal de estimação que tivermos em casa. É fundamental que o outro animal seja simpático, amável e tranquilo.

Por sua vez, é importante que o filhote esteja em contato com pessoas alheias ao ambiente familiar, incluindo adultos e crianças. Muita atenção com os pequenos, já que costumam incomodar demais os cachorrinhos (no meio das brincadeiras, é claro) e podem traumatizá-los. Da próxima vez que vir uma criança, o cão pode agir de maneira perigosa.

Uma cão domesticado desfruta da vida com os seres humanos. Por isso, não devemos privá-lo dessa possibilidade. Um animal de estimação que interage com seu entorno, que está em contato com outros animais e pessoas, sem dúvida será mais feliz e viverá melhor. Deixe os filhotes se relacionarem!

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.