Dicas para proteger os cães de picadas de insetos

Escrito e verificado por a bióloga Paloma de los Milagros

Última atualização: 21 dezembro, 2022

A primavera e o verão são as estações nas quais os animais de estimação estão mais expostos aos insetos. Conhecer as medidas preventivas e os tratamentos específicos para cada lesão vai lhe permitir proteger os cães de picadas de insetos da melhor maneira.

Apesar do pequeno tamanho, os insetos podem representar uma grande ameaça para os animais de estimação que passam tempo ao ar livre. Além disso, o risco é ainda maior dada a grande diversidade de insetos existentes e os diferentes sintomas provocados pelo ataque de cada um deles.

Antes de seguir qualquer recomendação do veterinário, é conveniente revisar alguns aspectos básicos de higiene.

Conselhos básicos para proteger os cães de picadas de insetos

• Banho adequado. A frequência dos banhos depende de fatores climáticos, do tempo que o cão passa na rua e, inclusive, da raça. Assim, os que possuem pelagem mais densa ou pele com rugas ou pregas – áreas onde a sujeira pode ficar acumulada – vão precisar de uma limpeza mais profunda. Também é preciso verificar as almofadas das patas e a área das orelhas, ambas propensas a abrigar carrapatos.
• Higiene do lar. Da mesma forma que é importante cuidar do corpo do animal, também é necessário controlar as condições ao redor dele. Nesse sentido, cabe destacar tanto os próprios objetos do cão quanto o restante da casa. Contar com telas mosquiteiro ou proporcionar uma ventilação adequada, por exemplo, são aspectos que dificultarão as picadas de insetos.

• Evitar possíveis focos. Por mais que seja difícil controlar o comportamento de um cão em plena natureza, devem ser evitadas as poças d’água, lama ou locais com muita umidade. Por isso, no caso de ter um jardim, é importante fazer a sua limpeza corretamente, principalmente se o local é o habitat regular do animal.

Cuidados específicos diante de picadas de insetos

Após garantir os hábitos de higiene internos e externos, é fundamental conhecer os cuidados preventivos e paliativos específicos para cada inseto. Entre os mais comuns temos:

• Carrapatos. Embora a ocorrência seja maior em meios rurais, os passeios em parques ou o contato com outros cães podem propiciar o contágio na cidade. São facilmente reconhecidos pela sua forma e tamanho. Para arrancá-los, é necessário fazê-lo de maneira correta. Como prevenção, convém usar sprays, coleiras antiparasitárias, bisnagas ou outro tipo de produto veterinário.
• Pulgas, piolhos ou ácaros.São os insetos mais comuns. A presença deles está relacionada com higiene insuficiente e falta de escovação do cão para remover a sujeira. Os sintomas são evidentes, pois provocam uma coceira excessiva no animal. Assim como com os carrapatos, as coleiras e os tratamentos tópicos são as medidas mais eficazes.

• Mosquitos. Assim como ocorre com os humanos, as suas picadas são mais frequentes durante o verão ou em locais úmidos. Os transtornos mais comuns são a irritação, a inflamação e a urticária. Embora pareçam inofensivos, podem causar uma das doenças mais perigosas provocadas por picada de inseto: a presença de vermes no coração. Para essa enfermidade, há medicamentos e indicações de acordo com o tamanho e o grau de exposição do animal.
• Abelhas e marimbondos. Além da dor e coceira intensas causadas pela picada, podem ser muito perigosos no caso de cães alérgicos. Quando há uma reação alérgica, podem ocorrer diarreias, vômitos ou até uma parada cardíaca. Por isso, se constatar a ocorrência de sintomas graves, é necessário levar o animal ao veterinário o mais rápido possível.

Tendo em vista a grande diversidade de insetos, a melhor medida é a prevenção. Nesse sentido, a higiene e a consulta ao veterinário são essenciais.