Psicologia aplicada ao treinamento de cães

Esta técnica de ensino é muito eficaz, pois leva em conta a personalidade dos cães. O uso de reforço positivo é fundamental para este método.
Psicologia aplicada ao treinamento de cães

Última atualização: 09 março, 2022

Educar um animal de estimação é algo sério, já que disso depende o comportamento futuro do animal. A psicologia aplicada ao treinamento de cães é muito importante, pois identificar seus pensamentos e emoções pode nos ajudar a educá-los melhor.

O que é a psicologia aplicada ao treinamento de cães?

Não é uma ideia nova entre celebridades ou algo assim, mas vários estudos revelaram a relação entre o treinamento para cães e a psicologia canina.

Há até livros nos quais podemos aprender sobre isso, sem precisarmos ser treinadores.

Fundamentalmente, é uma questão de ensinar certos exercícios primários de obediência baseados na personalidade do animal. 

Para alguns isso pode ser complicado, especialmente quando se trata de educar um filhote. Mas para outros, que já têm um animal de estimação há anos, talvez seja o que eles estão procurando para que o cão aprenda algo novo ou modifique certos comportamentos.

Para falarmos sobre a psicologia aplicada ao treinamento de cães, temos que falar um pouco sobre a chamada “educação positiva”.

Ela é caracterizada pela eliminação de punições e pela escolha de recompensas quando o animal faz as coisas corretamente.

Esse tipo de treinamento canino mudou o paradigma do ensino, porque os treinadores perceberam que um animal entende melhor quando é recompensado do que quando é punido

Por quê? Porque não é bom relacionar uma lição com um trauma ou algo “doloroso”.

Respeito ao animal durante o treinamento

Além disso, devemos ter em mente que o respeito pelos animais é fundamental e isso fala de como somos como pessoas.

Isso não significa que, ao gritar com o cachorro quando ele comete um erro, somos maus, mas devemos fazer o melhor possível para evitar esse tipo de reação.

Como educar um cão

O treinamento para cães de alguns anos atrás simplesmente não se baseava na premissa de respeitá-los

Por esta razão, os métodos positivos espalharam-se muito rapidamente em todo o mundo e hoje são os únicos que prosperam.

Muitos ‘novos’ treinadores usam guloseimas para recompensar bons comportamentos. E alguns ‘antigos’ tiveram que se modernizar para não serem completamente abandonados.

Naturalmente, os extremos nunca são bons e o equilíbrio é fundamental.

Por isso é que falamos sobre a psicologia aplicada ao treinamento de cães, já que cada animal tem um perfil diferente.

Usar apenas um método (seja positivo ou negativo) nem sempre funciona. Evitar a punição é o que se espera, embora em alguns casos seja necessário usar uma voz um pouco mais firme para o animal aprender.

Como é a psicologia aplicada ao treinamento de cães?

Sem nos tornarmos instrutores profissionais, podemos ensinar ao nosso animal de estimação o que queremos que ele aprenda tendo como base a psicologia canina.

Um dos erros que podem ser cometidos quando tentamos usar a recompensa é dependermos dela. Na verdade, o cão não estará aprendendo, mas simplesmente agirá para ganhar o prêmio.

Cachorros sendo adestrados

Desse modo, se em algum momento não tivermos um cookie ou algo de que ele goste, seria seu direito não cumprir com nossos pedidos. 

E outra questão muito importante: o animal não saberá o que tem que fazer porque ele não pensará em como deve se comportar, mas sim no que receberá em troca.

Portanto, acredita-se que é necessário combinar técnicas positivas com algumas um pouco mais “neutras”, por assim dizer.

Ou seja, sem recorrer a espancamentos ou violência, mas com a voz firme e uma linguagem corporal que diga ao animal o que ele precisa ouvir.

Existem várias técnicas para fazer com que um cão responda ao nosso chamado, para ficar quieto ou andar ao nosso lado quando saímos à rua. 

Depende da personalidade do animal e do compromisso do proprietário em saber quando usar cada tipo de ensino. É só uma questão de conhecer um pouco seu animal de estimação e fazer o que é melhor para ele!


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  • Barrera, G., Elgier, Á., Jakovcevic, A., Mustaca, A., & Bentosela, M. (2009). Problemas de comportamiento en los perros domésticos: aportes de la psicologia del aprendizaje. Revista de Psicología.


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