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7 tipos incomuns de acasalamento

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O acasalamento é um processo a partir do qual novas gerações são produzidas, dando continuidade ao legado de seus ancestrais. É o evento mais importante da vida de qualquer animal.
7 tipos incomuns de acasalamento
Última atualização: 02 junho, 2021

Se algo está claro nesta vida, é que a natureza nunca para de nos surpreender. Existem muitos tipos incomuns de acasalamento na natureza, que respondem às imposições ambientais e à dinâmica de cada espécie em seu ambiente específico.

Quais você acha que são esses tipos incomuns de acasalamento? Quais espécies ou grupos de animais estão envolvidos neles? Você consegue dar pelo menos um exemplo? A seguir, vamos apresentar diversos exemplos para ilustrar sobre os mais diversos tipos de reprodução no mundo animal.

7 tipos incomuns de acasalamento

Antes de entrar no assunto, é necessário definir brevemente o que é ‘acasalamento’. Esse termo se refere à ação e ao efeito do acasalar, ou seja, juntar machos e fêmeas para obter descendências. Tendo explicado o conceito, vamos expor alguns tipos incomuns de acasalamento.

1. Parasitismo sexual

No caso de algumas espécies de peixes abissais, seu tipo de reprodução causa espanto e curiosidade nos cientistas. Em espécies como Melanocetus johnsonii, eram encontradas apenas fêmeas desse peixe abissal durante as amostragens. No entanto, quando ampliaram a busca, descobriram que as fêmeas tinham parasitas próximos aos seus órgãos genitais.

Depois de estudar minuciosamente esses ‘parasitas’, eles chegaram à conclusão de que eram os machos da espécie desse tamboril abissal. Durante o acasalamento, o macho morde a barriga da fêmea para, em seguida, se fundir com seu corpo.

Assim, a fêmea fornece nutrientes e fluxo sanguíneo ao macho, enquanto ele fornece esperma permanentemente. Isso também ocorre com outras espécies dentro do táxon Lophiiformes.

 

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2. O macho dominante se torna fêmea

Nos peixes-palhaço, foi observado um tipo de acasalamento um tanto curioso. Dentro das anêmonas, vivem cardumes de peixes-palhaço, mas cada um corresponde a um pequeno grupo de peixes machos. O macho de maior tamanho se torna a fêmea e acasala com o macho dominante.

 

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3. Tornar-se pai mesmo dentro da mãe

Este é o caso do ácaro Adactylidium: a mãe grávida se insere em um ovo de tisanóptero. Dentro dela, residem 5-8 fêmeas com um único macho. Todas as larvas se alimentam do corpo da mãe e o macho fertiliza as fêmeas. Depois disso, eles vão para fora e o macho morre após algumas horas.

 

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4. Existem ‘raspadores de esperma’

Uma das técnicas mais originais para eliminar a competição evolutiva é a usada por libélulas macho. Quando localizam uma fêmea com quem desejam acasalar, eles se aproximam dela, que tem que aceitar o cortejo. No entanto, antes da fecundação, o macho usa seu pênis para extrair o esperma do acasalamento anterior.

Assim, uma vez que a competição é eliminada, ele passa a mover o esperma de seus testículos para o pênis. Finalmente, ambos realizam o processo de cópula e a fêmea fica com o esperma do último macho. Após o ato – que pode durar alguns segundos ou horas dependendo da espécie – o macho segue a fêmea, para evitar que outros machos tentem acasalar com ela.

 

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5. O esperma é depositado na “pele” da mulher

Embora já tenhamos visto diferentes tipos incomuns de acasalamento, as lulas não poderiam ficar de fora. Durante o acasalamento, a lula macho anexa os espermatóforos (bolsas de esperma) à fêmea com um tentáculo chamado ‘hectocótilo’.

Esse tentáculo funciona como um pênis e deposita os espermatóforos no manto, em cima da cabeça da fêmea. Posteriormente, o esperma é introduzido na pele da fêmea. Uma vez lá dentro, não se sabe como o processo continua.

No entanto, quando a fêmea precisa deles, as células espermáticas fertilizam os óvulos. Estima-se que uma fêmea possa produzir milhares de ovos por vez, embora uma grande parte seja ingerida por predadores. Dessa forma, nunca há excesso de populações de lulas.

 

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6. Partenogênese

Em algumas espécies de animais, ocorre um efeito biológico muito curioso. A partenogênese é definida como um tipo de reprodução sexuada em que um novo espécime é formado sem fertilização. Nessa estratégia, as fêmeas têm filhos sem acasalar com machos. Esse tipo foi observado em diferentes espécies animais, como a libélula Ischnura hastata.

Até agora, acreditava-se que as libélulas eram a exceção à regra no caso dos insetos. Enquanto no restante a partenogênese tinha sido confirmada como uma das formas de reprodução, ela nunca tinha sido observada em libélulas. Recentemente, uma equipe de cientistas espanhóis descobriu essa capacidade fascinante nos odonatos ao analisar espécimes no arquipélago dos Açores.

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7. Sem pedras não funciona!

Na Antártica, as fêmeas de pinguins-de-adélia revestem seus ninhos com pedras. Por isso, os machos procuram a rocha mais estranha, com o objetivo de agradar a fêmea e acasalar com ela. Se ela aceitar, a pedra se tornará parte do ninho e eles vão acasalar. Porém, se o macho se afastar e outro aparecer com uma pedra que agrade mais à fêmea, o primeiro será substituído.

 

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Ao longo do artigo, foram discutidos diferentes tipos incomuns de acasalamento observados em animais. No entanto, apenas alguns exemplos de tais comportamentos foram mencionados, por mais raros e diferentes que possam ser. Você deve ter em mente que, na natureza, existem tantas estratégias quanto animais vivos.

Em suma, a natureza é maravilhosa e, graças ao seu estudo, podemos conhecer os comportamentos das diferentes espécies de animais e plantas. No entanto, ainda temos muito a descobrir. Para isso, é fundamental cuidar e preservar a natureza.


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