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Sinais de calma para educar um cão

3 minutos
Alguns donos já podem ter percebido esses sinais de calma quando um cão se aproxima lentamente e abaixa sua cabeça. 
Sinais de calma para educar um cão
Última atualização: 10 fevereiro, 2019

Se estivermos nervosos, não podemos ensinar nosso animal a ficar quieto ou a cumprir uma ordem. Também não podemos tranquilizá-lo quando ele está com medo, então sinais de calma para educar um cão são essenciais. Nós falaremos mais sobre eles neste artigo.

Sinais de calma para educar um cão: conheça sua linguagem

Certamente já lhe aconteceu de, quando você quis repreender seu cão por ele se comportar mal, ele se aproximou lentamente, com o rabo entre as pernas e a cabeça baixa.

Além de ser um sinal de submissão, seus movimentos foram lentos porque, dessa maneira, ele estava tentando se acalmar.

Sim, isso mesmo. Os animais têm diferentes técnicas de relaxamento, ao contrário dos humanos, que meditam, ouvem música clássica ou tomam um banho de banheira.

Quando algo os estressa ou os preocupa, eles bocejam, farejam, olham para baixo ou caminham lentamente, entre outras coisas.

Os sinais de calma em um animal de estimação são movimentos ou gestos que ele usa para acalmar a tensão e, portanto, é essencial conhecê-los e usá-los quando queremos ensinar-lhe alguma coisa.

Esses sinais de calma foram herdados de seus ancestrais, os lobos, pois eles também os utilizavam para viver em grupo, evitar agressões, prevenir situações estressantes e atuar ‘friamente’ contra os ataques de outros animais.

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Como usar sinais de calma para educar um cão?

Uma vez que entendemos como esses sinais funcionam, é bom saber que, como proprietários, devemos oferecer a eles a mesma sensação de “segurança” e tranquilidade. 

Não esqueça que, para os animais de estimação, somos os líderes da matilha – o macho alfa ou a fêmea beta – e eles esperam que possamos agir como tal. Os animais entendem a linguagem corporal porque é a forma como eles se comunicam.

Portanto, sinais de calma para educar devem seguir as mesmas diretrizes que o cão entende. Seu animal de estimação percebe tudo através dos sentidos, especialmente olfativos, auditivos e visuais.

Além disso, tem a capacidade de reconhecer pequenos detalhes, pequenos sinais, mudanças sutis em nosso comportamento ou tom de voz.

Uma das coisas que devemos nos lembrar é que, para tornar um cão obediente, não é necessário gritar aos quatro ventos.

Também não devemos ficar nervosos ou dizer muitas palavras. Os sinais de calma para educar são a melhor estratégia, a mais eficaz.

Dependendo da raça ou da idade que tinha quando começou a ser adestrado, um cão pode entender mais de 30 sinais de calma em sua vida.

Este ‘vocabulário gestual’ permite expressar emoções como: desconfiança, medo, tranquilidade, paz, conflito, amizade, brincadeira, felicidade, reconciliação e muito mais.

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Interpretar os sinais

Entre os cães, eles se entendem perfeitamente, seja com um animal que nunca viram antes ou com o que vivem. Mas o problema é que eles também os usam com humanos… e nós não entendemos isso!

Não interpretar os sinais reduz as chances de educá-lo adequadamente e obter bons resultados em seu treinamento.

E, embora a maioria desses sinais seja o mesmo em todos os cães, devemos prestar muita atenção em como nosso cão reage a certos estímulos.

Talvez ante um tom de voz um pouco agressivo, seu cão boceje, lamba o focinho, vire o rosto ou o cubra com as patas dianteiras

Com estes sinais, ele indica que precisa se acalmar e, ao mesmo tempo, está fazendo o seu melhor para tranquilizar você. Ele está querendo fazer as pazes com você!

Claro que isso não significa que você não deva repreendê-lo quando ele se comportar mal ou que não deve dar-lhe ordens; mas é muito importante aprender a interpretar a linguagem do seu animal de estimação.

Os sinais de calma para educar são indispensáveis ​​e serão muito úteis. Aprenda a reconhecê-los!


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Vilà, C. (2000). Hibridación Entre Perros Y Lobos; Revisión De Estudios Genéticos Y Análisis De La Situación En La Península Ibérica. Galemys. https://doi.org/10.1371/journal.pgen.1004016


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