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4 espécies de Sirênios: conheça o peixe-boi

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4 espécies de Sirênios: conheça o peixe-boi
Última atualização: 22 janeiro, 2019

Embora seja verdade que são parecidos com focas e morsas, a verdade é que, por incrível que pareça, os sirênios são parentes dos elefantes, mesmo sendo completamente adaptados à água, da qual nunca saem.

Você sabia que há um grupo de animais marinhos com características das ‘sereias’? Esses mamíferos placentários são muito raros e são os únicos que se alimentam de algas. No artigo a seguir, falaremos sobre as curiosas espécies de sirênios.

Características gerais dos sirênios

Popularmente conhecido como peixe-boi – por ser herbívoro – e parente dos elefantes (embora pareça com focas e morsas), o sirênio é adaptado totalmente à vida na água, e nunca sai dela.

São animais grandes e muito robustos, com movimentos lentos, que preferem climas tropicais e águas próximas ao litoral, embora também vivam em rios e estuários.

Por ser tão dócil, desde os tempos antigos foi caçado por conta de sua carne e pele. Isso quase o levou à extinção. Por isso, atualmente são protegidos e não podem ser capturados.

O corpo dos sirênios é cilíndrico, pode medir até quatro metros e pesar cerca de 1,5 mil quilos.

Suas patas dianteiras se tornaram barbatanas. No entanto, eles não possuem barbatana dorsal, como os cetáceos.

Embora sua pele seja espessa e enrugada, ela é mais fina do que a de elefantes marinhos ou outras espécies que vivem em climas frios.

Eles se alimentam de ervas marinhas, algas e outras plantas aquáticas. Além disso, também podem consumir folhas de árvores de manguezais.

Eles podem passar até oito horas por dia comendo e não têm muitos predadores naturais: tubarões, orcas, crocodilos e onças.

As 4 atuais espécies de sirênios

Embora existam apenas quatro espécies de sirênios e todas prefiram águas quentes, suas populações não se sobrepõem.

Isso porque elas vivem longe umas das outras! Podemos dividi-las em três subespécies de peixe-boi e uma de dugongo:

1. Peixe-boi da Amazônia

Pertence à família Trichechus e, como o próprio nome sugere, é encontrada no rio Amazonas, bem como em vários dos seus afluentes na América do Sul.

Ao contrário do seu vizinho, o boto cor-de-rosa, é um animal bastante tímido e solitário que se comunica por meio de sons de curta frequência.

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O peixe-boi da Amazônia tem pouco menos de três metros e pesa 500 quilos. Seu corpo é escuro com manchas brancas na barriga e no peito.

2. Peixe-boi da África Ocidental

Não se sabe muito sobre esta espécie de sirênio, além do alcance de seu habitat: costas e estuários da África Ocidental. E embora crocodilos e tubarões sejam seus predadores, a principal ameaça a esse peixe-boi é o ser humano.

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3. Peixe-boi caribenho

Esta é outra das espécies sirênicas da família Trichechus. Vive do Golfo do México até a foz do Amazonas e é um animal corpulento, com pele enrugada, coberto de algas e moluscos.

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A cada dia, consome 10% do seu peso corporal em plantas aquáticas e ervas marinhas. Às vezes, pode se alimentar de pequenos invertebrados e peixes. Muda seus molares várias vezes durante a vida, pois seu alimento tem componentes abrasivos.

4. Dugongo

A última espécie sireniana é a única representante da família Dugongo e é a menor das quatro. Diferencia-se dos demais por sua cauda bifurcada.

Ele vive em áreas costeiras dos Oceanos Índico e Pacífico, incluindo na África Oriental, Sudeste Asiático e Oceania.

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O dugongo se alimenta apenas de algas, pode passar 15 minutos sem respirar e pesa cerca de 200 quilos. Ele prefere a água salgada – ao contrário dos outros sirenianos – e vive em pares, pequenos grupos ou sozinho.

Quanto à sua reprodução, ocorre em qualquer época do ano, mas geralmente as fêmeas dão à luz entre julho e setembro.

As fêmeas podem ter filhotes quando fazem 10 anos e, em seguida, as gestações são espaçadas entre três e cinco anos.

Para amamentar, as mães usam uma forma muito “humana”, pois seguram seus filhotes com suas barbatanas para que possam alcançar seus seios.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.