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5 aves noturnas

3 minutos
Estas aves de rapina, de hábitos solitários, passam muito tempo empoleiradas nos galhos das árvores e são conhecidas por serem grandes caçadoras, graças ao seu voo silencioso.
5 aves noturnas
Última atualização: 17 fevereiro, 2019

Acredite ou não, muitos animais saem à noite e dormem durante o dia. Dentro do grupo das aves noturnas podemos encontrar vários exemplos, que são popularmente conhecidos devido a este hábito. Neste artigo, falaremos sobre algumas delas.

Exemplos de aves noturnas

A ordem das aves noturnas de rapina é composta por duas famílias: Tytonidae e Strigidae. Elas vivem no mundo inteiro – exceto na Antártida e em algumas áreas da Groenlândia – e são conhecidas por serem grandes caçadoras.

Além disso, seus hábitos são solitários e passam muitas horas empoleiradas nos galhos das árvores ou escondidas nas cavidades dos troncos. Alguns exemplos:

  1. Aluco

É uma ave de rapina de tamanho médio e vive principalmente nas florestas da Europa e da Ásia durante todo o ano, porque não migra e é bastante territorial. 

Alimenta-se de roedores, os quais captura após se lançarem em velocidade máxima a partir de um galho. O aluco – foto que abre este artigo – tem uma visão noturna incrível e excelente audição. Suas orelhas permitem receber o som de forma direcional.

Esta ave é castanha em diferentes tonalidades e, devido ao seu característico ‘som’ considerado assustador, está associada à morte e à má sorte.

  1. Bufo-real

Seu nome científico é Bubo bubo e é outra das aves noturnas que podem ser encontradas na Ásia e em parte da Europa, já que se adapta a diferentes habitats: florestas, estepes, tundras e áreas semidesérticas.

Ela constrói seu ninho em penhascos rochosos e, a cada ano, a fêmea põe cerca de seis ovos, sempre no inverno ou na primavera. No resto do ano, ela vive sozinha.

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O bufo-real é a maior ave de rapina noturna e é caracterizada por seus dois “tufos” de penas, como se fossem orelhas. 

Os olhos são laranja e a plumagem varia entre marrom, cinza e preto. Voa diretamente e seu “grito” pode ser ouvido a dois quilômetros de distância. Alimenta-se de roedores, lebres, pombos e até mesmo de ouriços.

  1. Megascops asio

É comum encontrar esta ave no leste da América do Norte, entre o México e o Canadá. Pode habitar em ambientes arborizados e se adaptou ao contato com o homem, ainda que o evite com frequência (por seus hábitos noturnos).

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Existem cinco subespécies do Megascops asio, devido à sua localização geográfica. No entanto, suas penas são de cores semelhantes: avermelhadas ou cinzas. 

Desta forma, eles podem se camuflar entre as árvores de pinus ou decíduas. O bico é amarelo e tem patas maiores que seus “parentes” europeus e asiáticos.

  1. Mocho-galego

Também chamado de mocho comum, vive no norte da África e no sul da Europa e Ásia, onde ele escolhe se estabelecer em ecossistemas cheios de oliveiras.

É muito fácil de ser identificado, devido aos seus olhos amarelados – o mesmo tom do bico – e suas penas marrons e brancas.

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Seu “canto”, que mais parece um grito, pode ser ouvido ao pôr do sol, quando ele começa suas atividades de caça. Alimenta-se de pequenos pássaros, roedores, insetos e vermes. 

Segundo a mitologia grega, a deusa Atena era um mocho e, por essa razão, o escolheram como símbolo da cidade de Atenas. Na cultura romana dizia-se que anunciava a morte, e mais tarde foi adotado como um símbolo da filosofia.

  1. Coruja comum

A última das aves noturnas desta lista é a mais distribuída no mundo, já que apenas ‘evita’ as áreas desérticas, polares ou de alta altitude, como os Himalaias.

De tamanho médio e sem diferença entre os sexos; possui um disco facial claro em forma de coração e penas marrons em várias tonalidades.

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As asas da coruja comum são curtas, por isso não faz voos longos. Mas o bom é que seus movimentos são muito silenciosos e permitem que ela cace sem ser ouvida. Sua dieta é composta de roedores, insetos, pequenos pássaros e musaranhos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.