5 aves noturnas
Acredite ou não, muitos animais saem à noite e dormem durante o dia. Dentro do grupo das aves noturnas podemos encontrar vários exemplos, que são popularmente conhecidos devido a este hábito. Neste artigo, falaremos sobre algumas delas.
Exemplos de aves noturnas
A ordem das aves noturnas de rapina é composta por duas famílias: Tytonidae e Strigidae. Elas vivem no mundo inteiro – exceto na Antártida e em algumas áreas da Groenlândia – e são conhecidas por serem grandes caçadoras.
Além disso, seus hábitos são solitários e passam muitas horas empoleiradas nos galhos das árvores ou escondidas nas cavidades dos troncos. Alguns exemplos:
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Aluco
É uma ave de rapina de tamanho médio e vive principalmente nas florestas da Europa e da Ásia durante todo o ano, porque não migra e é bastante territorial.
Alimenta-se de roedores, os quais captura após se lançarem em velocidade máxima a partir de um galho. O aluco – foto que abre este artigo – tem uma visão noturna incrível e excelente audição. Suas orelhas permitem receber o som de forma direcional.
Esta ave é castanha em diferentes tonalidades e, devido ao seu característico ‘som’ considerado assustador, está associada à morte e à má sorte.
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Bufo-real
Seu nome científico é Bubo bubo e é outra das aves noturnas que podem ser encontradas na Ásia e em parte da Europa, já que se adapta a diferentes habitats: florestas, estepes, tundras e áreas semidesérticas.
Ela constrói seu ninho em penhascos rochosos e, a cada ano, a fêmea põe cerca de seis ovos, sempre no inverno ou na primavera. No resto do ano, ela vive sozinha.
O bufo-real é a maior ave de rapina noturna e é caracterizada por seus dois “tufos” de penas, como se fossem orelhas.
Os olhos são laranja e a plumagem varia entre marrom, cinza e preto. Voa diretamente e seu “grito” pode ser ouvido a dois quilômetros de distância. Alimenta-se de roedores, lebres, pombos e até mesmo de ouriços.
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Megascops asio
É comum encontrar esta ave no leste da América do Norte, entre o México e o Canadá. Pode habitar em ambientes arborizados e se adaptou ao contato com o homem, ainda que o evite com frequência (por seus hábitos noturnos).
Existem cinco subespécies do Megascops asio, devido à sua localização geográfica. No entanto, suas penas são de cores semelhantes: avermelhadas ou cinzas.
Desta forma, eles podem se camuflar entre as árvores de pinus ou decíduas. O bico é amarelo e tem patas maiores que seus “parentes” europeus e asiáticos.
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Mocho-galego
Também chamado de mocho comum, vive no norte da África e no sul da Europa e Ásia, onde ele escolhe se estabelecer em ecossistemas cheios de oliveiras.
É muito fácil de ser identificado, devido aos seus olhos amarelados – o mesmo tom do bico – e suas penas marrons e brancas.
Seu “canto”, que mais parece um grito, pode ser ouvido ao pôr do sol, quando ele começa suas atividades de caça. Alimenta-se de pequenos pássaros, roedores, insetos e vermes.
Segundo a mitologia grega, a deusa Atena era um mocho e, por essa razão, o escolheram como símbolo da cidade de Atenas. Na cultura romana dizia-se que anunciava a morte, e mais tarde foi adotado como um símbolo da filosofia.
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Coruja comum
A última das aves noturnas desta lista é a mais distribuída no mundo, já que apenas ‘evita’ as áreas desérticas, polares ou de alta altitude, como os Himalaias.
De tamanho médio e sem diferença entre os sexos; possui um disco facial claro em forma de coração e penas marrons em várias tonalidades.
As asas da coruja comum são curtas, por isso não faz voos longos. Mas o bom é que seus movimentos são muito silenciosos e permitem que ela cace sem ser ouvida. Sua dieta é composta de roedores, insetos, pequenos pássaros e musaranhos.
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