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5 cobras marinhas

3 minutos
Embora seja verdade que alguns deles têm alguns dos venenos mais poderosos da família, essas espécies vivem na água e raramente atacam o ser humano. 
5 cobras marinhas
Última atualização: 20 janeiro, 2019

Elas habitam as costas e as praias depois que evoluíram de seus ancestrais terrestres, e algumas delas nem conseguem se mover através da areia ou das rochas… Elas só sabem nadar! No artigo seguinte, falaremos sobre cinco espécies de cobras marinhas e todas as suas características.

Exemplos de cobras marinhas

Com uma aparência semelhante à das enguias e cauda na forma de remo, muitas das cobras marinhas produzem os venenos mais poderosos de toda a família.

Embora elas vivam na água – sempre quentes dos oceanos Índico e Pacífico – elas não têm guelras como os peixes e precisam vir à superfície para respirar. 

Elas podem suportar até cinco horas submersas sem problemas.

Algumas das cobras marinhas são:

  1. Cobra-do-mar-pelágio

É a mais famosa das cobras marinhas, vive nos litorais do pacífico, seja em áreas tropicais ou subtropicais.

Precisa de água morna para sobreviver (entre 16 e 30°C).

A cobra-do-mar-pelágio – foto que abre este artigo – pode medir um metro de comprimento, tem um corpo comprimido lateralmente para nadar sem problemas e sua cabeça é estreita com olhos um pouco salientes.

A cor de suas estreitas escamas, que dificultam seu deslocamento em terra, é cinza escuro com linhas amarelas na cauda e na barriga.

Embora não seja muito agressiva, seu veneno é tóxico para as pessoas.

  1. Laticauda colubrina

Laticauda colubrina vive nas águas tropicais do Indo-Pacífico, onde são capturadas pelos pescadores devido às cores contrastantes de sua pele ou para servir como alimento.

Sua área de distribuição é bastante ampla e ela pode ser vista em grandes grupos caçando o carapau gigante.

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A Laticauda colubrina é de cor clara na barriga e escura e azulada nas costas, com linhas pretas.

O focinho é largo e amarelo, assim como as laterais da cabeça e acima dos olhos.

As fêmeas são maiores que os machos, podendo atingir 140 e 90 centímetros, respectivamente.

Quanto aos seus hábitos, vale a pena notar que elas geralmente vão à praia para beber água fresca e que não são agressivas com os mergulhadores, embora sejam muito venenosas.

  1. Cobra marinha de cabeça preta

Esta é outra das espécies mais conhecidas de cobras marinhas, que descendem das terrestres que habitam a Austrália, como a coral (uma das mais venenosas do mundo).

Além disso, sua toxicidade “compete” com a temida mamba-negra, já que pode ser ainda mais mortal.

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A cobra marinha de cabeça preta, nativa do Oceano Pacífico ocidental, é grande: pode medir 260 centímetros.

Seu corpo é listrado de amarelo e preto, com exceção da cabeça que, como o próprio nome sugere, é completamente preta.

Nada rapidamente e pode ficar várias horas submersa no fundo do mar.

  1. Cobra marinha de lábios azuis

Pertence ao grupo dos Laticauda e sua área de distribuição é bastante ampla no Oceano Índico: Índia, Sri Lanka, Tailândia, Indonésia, Filipinas, Malásia, Japão, Polinésia e Ilhas Salomão.

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A cobra marinha de lábios azuis é grande em tamanho, uma vez que pode exceder dois metros de comprimento (a cauda mede o mesmo que o corpo).

As fêmeas são mais longas que os machos e uma das principais características do seu rosto é que elas têm narinas laterais.

As escamas são listradas de azul e preto, como as outras cobras marinhas.

  1. Cobra marinha da Nova caledoniana

A última das cobras marinhas desta lista pertence à família Elapidae e está distribuída não apenas pelo arquipélago de Nova Caledônia, mas também pelas Ilhas Lealdade, Nova Zelândia, Ilhas Carolinas e Índia.

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A cobra marinha da Nova Caledônia prefere águas rasas perto de recifes de corais, embora possam submergir até 80 metros. 

De vez em quando vai para o continente, especialmente as fêmeas, que depositam seus ovos lá.

Elas se alimentam de enguias e podem formar colônias de até 30 indivíduos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.