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5 espécies à beira da extinção

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O desaparecimento gradual das espécies na Terra tem consequências irreparáveis para a fauna e a flora do nosso planeta.
5 espécies à beira da extinção
Última atualização: 09 agosto, 2019

Sabemos o que são e como funcionam o aquecimento global, a destruição da camada de ozônio, as mudanças climáticas… mas não costumamos nomear os principais afetados pelas ações humanas: os animais. Essas cinco espécies à beira da extinção não terão uma segunda chance, a menos que mudemos drasticamente a nossa relação com o meio ambiente.

O rinoceronte negro, uma das espécies à beira da extinção

No início do século XX, havia entre cinco e seis mortes diárias de rinocerontes negros (foto que abre este artigo).

Os colonizadores europeus e o seu amor especial pela caça dizimaram a população dessa espécie, que nunca conseguiu se recuperar e entrou na lista de espécies à beira da extinção.

Em 2011, a caça dos rinocerontes negros com o objetivo de vender os seus chifres no mercado negro levou a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) a declarar que esta espécie estava ‘oficialmente extinta’ na sua Lista Vermelha.

Apesar disso, um zoológico da República Tcheca conseguiu fazer com que dois filhotes nascessem em cativeiro.

A extraordinária vaquita marinha

De nome científico Phocoena sinus, a vaquita marinha é o cetáceo mais raro do planeta. Descoberta há apenas 60 anos, foi incluída na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como ameaçada de extinção.

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Em 2015, a população da vaquita marinha se resumia a 97 exemplares. Em 2017, a população sofreu um declínio de 67% e, atualmente, temos menos de 40 exemplares no mundo todo.

As técnicas antiéticas de pesca, bem como a poluição do seu habitat natural, são alguns dos fatores que levaram a espécie a estar praticamente extinta.

O leopardo-de-amur, o felino mais raro do planeta

Uma pesquisa feita por um grupo de cientistas soviéticos determinou que, no final do século XX, havia apenas 30 exemplares em liberdade no mundo todo. Este leopardo, nativo da taiga russa, começou a se recuperar há apenas 10 anos, graças a iniciativas locais para salvar a espécie.

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Segundo as organizações Leopardos do Extremo Oriente e WWF Rússia, atualmente há mais de 90 leopardos em liberdade. Este animal, capaz de atingir os 60 km/h, pode voltar a correr livremente pelo seu território se conseguirmos manter as iniciativas de conservação atuais.

O tigre do sul da China e a caça predatória

Em 1950, estimou-se que a população desses tigres excedia os 4.000 exemplares. Anos de caça indiscriminada depois, apenas 80 exemplares sobreviveram.

A legislação em torno da comercialização dos ossos de tigre sofreu várias mudanças na última década: no final de 2018, o governo chinês estava prestes a legalizar a comercialização de ossos de tigre.

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Após protestos da comunidade internacional, a China decidiu adiar a medida até que pudesse analisar o seu impacto sobre a população de tigres do país. Embora por enquanto a proibição ainda esteja em vigor, há temor pela sobrevivência dessa espécie.

O elefante de Sumatra, outra espécie à beira da extinção

A organização ecológica WWF estima que esta espécie de elefante está prestes a desaparecer completamente.

Relatórios da IUCN, que acrescentam este elefante à sua Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, declaram que 85% do seu habitat corre o risco de ser completamente destruído.

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Embora o elefante de Sumatra seja protegido pela legislação da Indonésia, 85% do seu habitat está fora das áreas protegidas e pode ser transformado em terra agrícola – Lista Vermelha da IUCN.

A dieta e o estilo de vida deste elefante são essenciais para manter o ecossistema das florestas indonésias.

Na verdade, o seu desaparecimento poderia ter consequências irreparáveis não só para a flora deste país, mas também para outras espécies ameaçadas – tais como o rinoceronte de Sumatra – que convivem em paz e harmonia com o elefante dentro do seu ecossistema.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.