5 répteis que vivem na Amazônia
Dentro da grande biodiversidade da maior floresta tropical do mundo, podemos encontrar milhares de espécies. Mas desta vez vamos falar sobre 5 répteis que vivem na Amazônia. Você gostaria de conhecê-los? Então continue lendo este artigo.
Quais são os répteis que vivem na Amazônia?
O “pulmão verde do planeta” é o lar de milhões de animais e plantas. Todos eles vivem em árvores e rios. Entre os répteis que vivem na Amazônia, podemos destacar:
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Sucuri (anaconda)
É uma cobra constritora pertencente à família das jiboias e endêmica da América do Sul. A sucuri (foto que abre este artigo) ‘briga’ com a píton reticulada pelo prêmio de maior cobra do mundo, pois pode medir até quatro metros e pesar 17 quilos.
É verde escura, com marcas ovais pretas e ocre; sua barriga é mais clara e seu focinho é coberto por escamas. A língua serve como um receptor olfativo, que lhe permite encontrar comida nas árvores e na água.
Quando ela caça, asfixia sua presa e a engole inteira. Isso é possível porque sua mandíbula se “desencaixa” e ela consegue abrir muito sua boca.
Depois de comer, ela passa até uma semana fazendo a digestão. Sua dieta é baseada em capivaras, antas, roedores, peixes, anfíbios, répteis e ovos.
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Jacaré de óculos
Outro famoso réptil que vive na Amazônia. É carnívoro e habita rios e pântanos. Os machos atingem 2,5 metros de comprimento e as fêmeas chegam a quase metade desse tamanho.
Na época de reprodução (durante a estação chuvosa) fazem um ninho com vegetação e terra, e põem até 40 ovos, que incubam por mais de três meses.
O jacaré de óculos se alimenta de crustáceos, aves, répteis, peixes, anfíbios e mamíferos de diferentes tamanhos. É chamado assim porque a protuberância que aparece na área de seus olhos faz parecer que ele está usando óculos. O resto de seu corpo é verde escuro com escamas.
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Tartaruga Taricaya
Esta tartaruga vive nos rios e lagos da Amazônia, e também é conhecida como Tracajá. Sua carapaça é verde oliva ou marrom, a pele das pernas, cabeça e cauda é cinza e, em torno do rosto e crânio, apresenta escamas; dando a impressão que tem um ‘capacete’ protetor. Os mais jovens têm manchas amarelas em seus rostos, que escurecem à medida que se tornam adultos.
Flexiona seu pescoço lateralmente, ou seja, não esconde a cabeça na carapaça com um movimento em linha reta, mas “dobra” o pescoço para um lado.
É uma nadadora hábil, brincalhona e que adora tomar ‘banhos de sol’ no período da manhã. Alimenta-se de peixes, plantas e pequenos invertebrados. É realmente uma caçadora habilidosa, especialmente na água.
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Basilisco
Este lagarto nativo da América Central e do Sul é uma espécie de combinação entre uma iguana e um dinossauro. Apresenta uma espécie de “quilha” no topo da cabeça, costas e cauda.
Uma das curiosidades do basilisco é que ele pode andar na superfície da água sem afundar. Ele faz isso graças a alguns lóbulos da pele que tem nas patas, e que servem de barbatanas.
Mas, para “andar sobre as águas”, ele precisa aumentar sua velocidade, e é por isso que essa é a técnica usada para escapar do perigo.
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Jacaré-açu
O Saurópsido aligatórido é a única espécie de Melanosuchus que permanece vivo. Ele é preto, o que permite se camuflar com o ambiente.
Ele passa a maior parte do tempo na água e é um dos mais temidos répteis que vivem na Amazônia.
O jacaré se alimenta de grandes animais, especialmente mamíferos, como veados, capivaras e antas. Os machos adultos podem medir seis metros de comprimento (incluindo sua longa cauda).
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