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8 animais que vivem em rios

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Nem sempre as espécies que vivem no habitat fluvial também vivem no ecossistema marinho. Porém, uma boa parte delas também se adaptou às correntes de água com desníveis para desovar ou conseguir alimentos.
8 animais que vivem em rios
Última atualização: 18 agosto, 2018

O Amazonas, o Nilo e o Guadalquivir possuem faunas diferentes, embora compartilhem certas características entre si. Um exemplo são as correntes naturais de água que desembocam no mar ou fluem até afluentes menores. Neste artigo, contaremos quais são os animais que vivem em rios: aquelas espécies que melhor se adaptaram às correntes e desníveis.

Animais que vivem em rios

Dentro da fauna dos rios, devemos salientar que nem sempre são as mesmas espécies que habitam nos mares e oceanos. Algumas delas, porém, aproveitam as características das correntes e desníveis para desovar ou conseguir alimento. Entre os animais que vivem em rios, destacamos:

1 – Enguia

Também chamada de “morena“, se caracteriza por ter um corpo alongado, parecido com uma serpente. A enguia é uma das espécies mais antigas não extintas registrada. Foram encontrados fósseis deste animal pertencentes ao período Cretáceo.

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Não possui escamas e, depois que nasce, se deixa arrastar pela corrente de água até chegar ao curso alto dos rios. Pode viver mais de 15 anos e passa os últimos meses de vida regressando ao local de nascimento, onde finalmente morre.

2 – Caranguejo de rio

Esse crustáceo é muito comum em riachos e rios, onde se esconde entre as pedras para evitar ser capturado por predadores.

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Assim como os demais artrópodes, o caranguejo de rio também troca de exoesqueleto. Entretanto, ele conta com uma morfologia externa mais longa que os demais membros da família.

3 – Capivara

É o maior roedor do mundo. A capivara vive em manadas nas regiões tropicais e temperadas da América do Sul. Passa toda a vida nas proximidades de rios, manguezais, lagos e pântanos, pois precisa de solo firme para dormir e vegetação densa para se proteger do perigo.

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A capivara se alimenta de ervas e plantas aquáticas, entre elas cana-de-açúcar e o milho. Com relação à reprodução, ela é feita em águas pouco profundas e em qualquer época do ano. As fêmeas não constroem ninhos ou tocas, dando à luz em locais diferentes dentro do próprio território.

4 – Crocodilo

Trata-se do maior réptil que existe, além de uma das espécies mais antigas que ainda não foi extinta desde que surgiu no Cretáceo. Possui um corpo robusto, com uma grande cauda e olhos pequenos. Vive em rios como o Nilo, o Yangtsé e o Ganges.

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Os crocodilos são mais velozes em água do que na terra. Costumam ir para as margens dos rios por causa do sol – já que têm sangue frio – e, em alguns casos, para se alimentar. Podem caçar todo tipo de animal, inclusive os maiores que eles.

5 – Salmão

Esse peixe nasce em rios de regiões montanhosas, com correntes rápidas e fundo de pedras.

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Embora se dirija para o mar aos três anos de vida, o salmão sempre regressa ao rio para reproduzir-se. Quando isso acontece, realiza um grande esforço enquanto nada e pula contra as correntes de água.

6 – Hipopótamo

As duas espécies atuais de hipopótamo – o comum e o pigmeu – são enormes, com corpo forte e cabeça grande com narinas pronunciadas.

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Vivem nos rios da África subsaariana e ocidental. Sempre emergem da água ao entardecer para conseguir alimento. Podem passar muitas horas comendo (são herbívoros).

7 – Aves zancudas

Embora não sejam animais que vivem nos rios, passam muito tempo perto das águas para conseguir alimento. Entre as aves zancudas, podemos destacar as garças, pelicanos, cegonhas e grous. Habitam quase todos os continentes, com exceção da Oceania e Antártida.

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Apresentam pescoço e patas longas. Além disso, o bico permite que elas peguem peixes ou sapos no leito dos rios.

8 – Tartaruga de rio

É importante destacar que está presente apenas nas bacias da América do Sul, especialmente na Colômbia. Além disso, possui uma carapaça cinza ou castanha.

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A tartaruga de rio é um dos animais que vivem em rios considerada em perigo de extinção. Ela está presente na lista por causa da caça e da baixa sobrevivência dos ovos depositados pelas fêmeas nas margens e praias.


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