Quais são os animais mais antigos não extintos?

Quais são os animais mais antigos não extintos?

Última atualização: 27 março, 2018

Mesmo que as espécies tenham evoluído com o passar dos anos, há algumas que se mantêm da mesma maneira há milênios. Na maioria dos casos, os animais mais antigos não extintos habitam as águas mais profundas do planeta. Você gostaria de conhecê-los? Então continue lendo esse artigo.

Os animais mais antigos ainda vivos

Você se surpreenderá ao saber que existem espécies de milhares de anos atrás que continuam quase iguais a seus antecessores. Por muitos motivos, não precisaram evoluir nem se adaptar a um novo habitat…. e nem foram extintos, como os dinossauros e tantos outros! Esses são os animais mais antigos que ainda vivem nos dias de hoje:

  1. Tubarão duende

Tubarão-duende

Esse tubarão   é chamativo por muitos motivos. Pela sua aparência, podemos perceber por que é chamado de “duende”. Ele tem uma mandíbula de deslocamento livre e um focinho estendido muito característicos.

Além disso, esse peixe enorme, que pode medir até três metros e pesar 700 quilos, apresenta dentes pontiagudos, barbatanas dorsais e um corpo de cor branca com nuances rosadas e azuis. Não é uma espécie muito conhecida, já que habita zonas com profundidades de mais de 1,4 mil metros, nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico… Isso já há 118 milhões de anos!

  1. Peixinho de prata

O lepisma é um inseto de origem antiga, que apresenta um corpo grande e plano de cor grisalho ou pardo. Para se desenvolver, o peixinho de prata precisa de muita umidade, por isso, mora em covas, debaixo de pedras, entre as folhas caídas das árvores, etc.

Mesmo assim, tem hábitos noturnos e onívoros, mesmo que prefira alimentos de origem vegetal, e acredita-se que vive em nosso planeta há 400 milhões de anos. Em todo esse tempo, não variou seus traços primitivos e não modificou seu aspecto físico.

  1. Formiga de Marte

    Formiga de Marte

Essa espécie de formiga é oriunda da floresta amazônic e tem esse nome por conta de suas características “estranhas” em relação às demais espécies de sua família: não possuem olhos, têm cor clara e seu comportamento predador é impressionante.

Acredita-se que as formigas de Marte não foram sempre iguais, já que se crê que seus antecessores podiam ver. Mesmo assim, acredita-se que já se vão 120 milhões de anos quase sem alterações. Contam com um órgão para picar, como suas “mães”, as vespas, e suas “irmãs”, as abelhas.

  1. Tartaruga Aligátor

É um dos répteis que vive na América, mais precisamente no sul dos Estados Unidos, e é considerada uma das maiores tartarugas de água doce. Sua cabeça grande e rabo comprido, assim como sua carapaça com três fileiras dorsais, são os principais atributos físicos de um dos animais mais antigos não extintos que existem.

A tartaruga aligátor é uma carnívora “oportunista”, cuja dieta é composta por peixes, aves, anfíbios, crustáceos, mamíferos, insetos e carniça.

Sua técnica para caça debaixo da água é impressionante: estira a língua – que parece um verme – para atrair a atenção da presa, e fica imóvel até que o “azarado” fique preso na boca fechada com muita velocidade e força.

  1. Esturjão

Voltamos ao mundo dos peixes para falar dessa espécie, que vive no hemisfério norte do nosso planeta há 250 milhões de anos, sobretudo na América e Europa. As ovas do esturjão são muito apreciadas pelas pessoas para preparar caviar, e são postas pelas fêmeas na orla dos rios.

Vale ressaltar que esse peixe jurássico está atualmente em perigo de extinção, devido à pesca indiscriminada e à baixa taxa de natalidade.

crocodilo
  1. Crocodilo

Há 250 milhões de anos, esse réptil enorme habita diferentes ecossistemas, incluindo pântanos, zonas úmidas e rios. Relacionados com os extintos dinossauros, o corpo dos crocodilos é comprido, coberto de escamas e não mudou quase nada em todo o tempo em que vivem na Terra.

Mesmo sendo muito velozes na água, em terra firme se movem arrastando o ventre e movendo suas partas curtas. Por isso, passam a maior parte da vida submersos. Apesar de atravessarem os rios há tanto tempo, seu cérebro não é muito desenvolvido. Isso, no entanto, não lhe tira a possibilidade de caçar utilizando técnicas engenhosas.


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