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Como alimentar um gato doente?

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Para cada tipo de gato, existe um tipo de alimentação, sobretudo se estivermos falando de um bichano doente com necessidades especiais.
Como alimentar um gato doente?
Última atualização: 28 fevereiro, 2020

Nem todos os gatos devem comer o mesmo tipo e a mesma quantidade de comida. Assim, de acordo com a idade, o peso, o estado reprodutivo ou de saúde, a alimentação será diferente. Devemos levar em consideração qual composição se adapta melhor a cada caso, principalmente se tivermos que alimentar um gato doente.

A importância de alimentar um gato doente apropriadamente

Certas doenças em gatos ou cachorros requerem um controle da dieta para que haja uma evolução favorável. Assim, a presença ou a ausência de certos nutrientes, uma composição determinada ou então o maior ou menor fornecimento de calorias diárias podem ser fundamentais para manter uma saúde estável.

Alimentação de um gato com doença renal

Os problemas renais são muito comuns nos gatos, e precisam de um controle dietético especial para reduzir o dano nos rins. Nesse caso, devemos reduzir a quantidade de proteínas, fósforo e sódio presentes na composição do alimento.

Além disso, devemos adicionar ácidos graxos ômega 3, para melhorar o fluxo sanguíneo renal, e vitaminas do complexo B. Também é preciso aumentar a quantidade de carboidratos para manter os níveis de energia e reduzir o metabolismo das proteínas e, assim, não forçar os rins.

Alimentação de um gato diabético

A dieta específica para a diabetes é rica em proteínas e fibra, e tem poucas gorduras e carboidratos. Esse tipo de alimentação tem como objetivo prevenir a obesidade e reduzir os níveis de glicose no sangue. Às vezes, contam com um suprimento de arginina que estimula a secreção da insulina.

Alimentação de um gato com problemas nas articulações

Os gatos de idade avançada podem ser mais propensos a problemas nas articulações. Para diminuir a dor nas articulações e atrasar a degeneração, as rações devem conter uma maior quantidade de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, devido às suas propriedades anti-inflamatórias.

Além disso, o ácido eicosapentaenoico também deve estar presente, ou então outros precursores da cartilagem como conservadores.

Essa alimentação costuma ter pouca gordura e calorias, e é complementada com a L-carnitina para ajudar a manter o peso, já que o sobrepeso sobrecarrega as articulações afetadas e, dessa forma, piora o quadro.

A quantidade de proteína, cálcio, fósforo e sódio também é reduzida, para oferecer um alimento ideal para animais idosos.

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Alimentação de um gato com cálculos renais

Controlando a alimentação desses gatos, é possível reduzir a formação dos cálculos renais. Para isso, é preciso restringir a quantidade de minerais que formam os cristais de estruvita e de oxalato cálcico.

Também é necessário diminuir a quantidade de proteínas, assim como ocorre no caso de doença renal. Além disso, essas rações modificam o pH da urina para dificultar a precipitação de minerais.

  • A urina se acidifica no caso de animais propensos a formar cristais de estruvita.
  • Para os felinos que formam cristais de oxalato, a recomendação é oferecer uma ração que alcalinize a urina.

A essas rações, vamos adicionar mais vitamina E e carotenos, como antioxidantes que neutralizam os radicais livres e ajudam a combater a urolitíase.

Alimentação de um gato alérgico

Para um gato com alergia ou intolerância alimentar, há rações especiais formuladas à base de proteínas facilmente digeríveis, como a de salmão, ovo ou pato. Os carboidratos se restringem aos menos reativos, como, por exemplo, a batata, o arroz ou o milho… Além disso, também existem rações com proteína hidrolisada.

Nesse caso, também aumenta a quantidade de ácidos graxos e antioxidantes, já que eles colaboram para manter um pelo e uma pele saudáveis.

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Alimentação de um gato com problemas digestivos

Por fim, para os gatos que sofrem com diarreias ou vômitos de forma pontual ou periodicamente, é aconselhável manter uma alimentação de fácil digestão, com alta quantidade de fibras e pobre em gorduras para, assim, recuperar a flora intestinal.

Também devem ser adicionados eletrólitos e vitaminas para compensar as perdas por vômitos e diarreias.


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  • McDonald, Edwards Grennhalgh y Morgan. Nutrición animal.Zaragoza, Editorial Acribia, 1995.
  • Hand, Tharcher, Remillard y Roudebush. Nutrición clínica en pequeños animales. Buenos Aires; Panamericana, 2000.

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