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Como as mudanças climáticas influenciam a fauna global?

3 minutos
Como as mudanças climáticas influenciam a fauna global?
Última atualização: 25 janeiro, 2019

As mudanças climáticas podem causar a perda de habitats, colocando em risco uma boa parte das espécies de plantas e animais. Isto chegou a um ponto que chega a ameaçar a raça humana.

Há vários anos, ouvimos falar das mudanças climáticas e dos danos que causam à Terra. Não importa em que país vivemos, pois este é um inimigo que persegue a todos, independentemente do local.

Vamos ver como as mudanças climáticas afetam a fauna global.

As mudança climáticas na fauna global: mudanças inesperadas

A fauna, e cada animal que a compõe, tem um papel, um processo e um ciclo, mas as mudanças climáticas afetam todos eles.

O aumento da temperatura global fez borboletas precisarem de mais dois meses até a floração. Além disso, fez com que aves ficassem presas no alto dos Pirineus, onde é impossível viverem. Os salmões também estão encontrando grande dificuldade de colocar seus ovos.

Devido às altas temperaturas que ameaçam o planeta, rios, pântanos e cachoeiras secaram, plantas desapareceram e tudo isso forçou muitas espécies a mudar de habitat para sobreviver.

À primeira vista, muitos podem pensar que isso não é um grande problema. No entanto, o que acontecerá quando o habitat para o qual esses animais se mudaram também desaparecer?

Por outro lado, você tem que pensar que cada espécie de animal ou planta tem uma função no ambiente. Portanto, se uma espécie estiver faltando, pode influenciar na sobrevivência de outra, incluindo a do ser humano.

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Estima-se que, se as mudanças climáticas continuarem com a mesma intensidade demonstrada até agora, uma em cada seis espécies poderá desaparecer para sempre do planeta.

Além disso, também podem desaparecer 30% das plantas. Você pode imaginar o que isso significaria para o ecossistema? Em poucos anos não haveria mais fauna e flora.

Efeitos da mudança climática na fauna espanhola

Calcula-se que metade dos anfíbios, répteis e mamíferos pode reduzir seu habitat em mais de um terço, de acordo com o WWF. Estas são algumas das mudanças mais extremas que foram percebidas nos últimos anos:

A desova do salmão

Na costa cantábrica (norte da Espanha), famosa por sua grande quantidade de salmão, eles tiveram que lutar para encontrar rios para desovar.

Antes, podiam fazê-lo em pelo menos 45 rios. No entanto, hoje não há mais de 20 rios com as características ideais para isso.

Surtos de quitridiomicose

Devido às altas temperaturas, os anfíbios que vivem em áreas de alta montanha podem estar sofrendo de surtos de quitridiomicose, uma doença causada por um fungo que vive sob calor e pode ser mortal para eles.

Migração forçada da borboleta Apolo

Na Serra de Guadarrama, é cada vez mais difícil encontrar a borboleta Apolo, pois ela foi forçada a migrar para altitudes mais elevadas para escapar do calor.

Outras espécies que viviam em áreas montanhosas mais baixas tiveram que mover seu habitat para latitudes mais altas e, em muitos casos, é impossível até mesmo vê-las.

Por exemplo, a ave lagópode alpina, que habita apenas a área mais alta dos Pirineus, quase desapareceu. Dessa forma, restam apenas 1,4 mil indivíduos.

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Sem dúvida, as abelhas e as borboletas foram bastante afetadas, pois há escassez de alimento para esses animais, muito importantes para a polinização.

Não se engane, pois o efeito da mudança climática sobre a vida selvagem não é um caso isolado com o qual não tenhamos que nos preocupar. Dessa forma, embora os animais e as plantas sejam os mais afetados, nós seremos os próximos.

As mudanças climáticas podem influenciar negativamente nossa alimentação, o ar que respiramos, a água que bebemos. É hora de todos nós nos tornarmos conscientes e fazermos algo para melhorar o planeta.

Os primeiros habitats desaparecem, depois os animais e as plantas. Posteriormente, quem será o próximo? Nem precisamos responder. 

Faça o que puder para melhorar essa situação. Não compre produtos que danifiquem o meio ambiente, recicle e use o mínimo possível de plástico. Se todos nós fizermos nossa parte, viveremos num mundo melhor.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.