Conheça rãs venenosas muito perigosas
Os anfíbios têm muitas glândulas na pele e, em algumas espécies, essas glândulas geram veneno. Muitas das rãs e salamandras são venenosas para se protegerem dos predadores, mas as que aparecem na lista a seguir são espécies de rãs venenosas bastante perigosas:
Como são as espécies de rãs venenosas
Muitos dos anfíbios, não apenas as rãs, têm glândulas venenosas, embora a maioria das espécies apenas secretem substâncias de gosto ruim, para evitar que os predadores as achem apetitosas.
No entanto, existem algumas espécies de rãs venenosas que são muito perigosas, mesmo para os seres humanos.
Os anfíbios precisam de um ambiente úmido, com água e terra, para viver. Muitas dessas rãs habitam as selvas da América do Sul e Central.
Geralmente são animais muito pequenos, com apenas alguns centímetros de comprimento.Outra característica comum são suas cores: sua pele é brilhante e colorida para alertar os predadores.
Este sistema de alerta funciona tão bem que existem outras rãs que não têm veneno e que desenvolveram cores vivas para assustar os predadores.
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Rãs-tomate de Madagascar
As rãs-tomate de Madagascar – imagem que abre este artigo – são uma espécie endêmica desta grande ilha. Ou seja, só pode ser encontrada nesse habitat.
Elas são maiores que as outras rãs dessa lista, já que as fêmeas atingem 10 centímetros de comprimento e pesam cerca de 200 gramas.
Como o nome sugere, sua cor é o vermelho-brilhante, e alguns espécimes podem ter manchas pretas sob os queixos.
Elas não são mortais para os seres humanos, mas podem produzir uma grande dor ou reações alérgicas.
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Rã-arlequim
A família da rã-arlequim é formada por quase 100 espécies diferentes de rãs que vivem entre a Costa Rica e a Bolívia.
Elas são caracterizadas por terem cores muito brilhantes e porque são mais ativas durante o dia, ao contrário de muitos outros animais, que são noturnos.
O estado de conservação destas rãs venenosas não é bem conhecido. Algumas estão em perigo de extinção, enquanto outras são consideradas extintas. Porém, novas espécies continuam a ser descobertas de tempos em tempos.
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Rã-macaco
A rã-macaco vive nas árvores do Gran Chaco, uma área entre Argentina, Bolívia e Paraguai. Raramente salta e se move lentamente entre os galhos.
É um exemplo de um anfíbio que, apesar de precisar da umidade em seu habitat, se adaptou a viver com menos água.
Sua pele perde menos umidade do que outras rãs e ela se move tão lentamente que prefere passar boa parte de seu tempo em cima das árvores.
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Rã-flecha-azul
Esta rã venenosa vive no Suriname e se estende ao Brasil, sendo muito pequena: mede entre 40 e 50 milímetros. É uma espécie agressiva e territorial, tanto com os da sua espécie quanto com outros animais.
São conhecidos também como ‘sapo-boi-azul’. A rã-flecha-azul é uma das espécies de rãs venenosas que os nativos da selva usam para impregnar as pontas das flechas com veneno.
Estas são de uma cor que varia de azul a violeta e têm pontos pretos, cuja distribuição é única para cada indivíduo.
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Rã-dourada-venenosa
A rã dourada (Phyllobates terribilis) está intimamente relacionada com a rã-flecha-azul, embora viva na costa da Colômbia.
Também são animais ativos durante o dia e medem entre 60 e 70 milímetros.
Têm três variações de cores: amarelo, verde e laranja. Generaliza-se dizendo que são de cor dourada.
Também é considerada o animal mais tóxico do mundo: com um grama de seu veneno, milhares de seres humanos poderiam morrer.
O veneno, além disso, é de longa duração. Os índios também as usam para envenenar dardos ou pontas de flechas.
Descobriu-se que este veneno permanece ativo quase dois anos depois de ter sido colocado na flecha. No entanto, essas rãs não são tóxicas em cativeiro.
Quase todos os anfíbios são venenosos como medida de proteção contra predadores, embora muitos deles não sejam perigosos.
Quanto às espécies de rãs venenosas, podemos dizer que são pequenas e de cores muito vivas, para serem bem visíveis. Se você encontrar uma rã assim, é melhor não perturbá-la.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.