Cuidando de cães com Zika vírus

Não se sabe muito sobre a Zika, uma doença transmitida pela picada de um mosquito, mas é necessário tomar precauções se viajarmos para determinados países. Mas, o que acontece com os animais de estimação? Neste artigo, nós contaremos tudo o que você deve saber sobre como cuidar de cães com o zika vírus.
Zika vírus: dados importantes
Como primeiro passo, é essencial ter informações sobre o Zika vírus, que pode afetar qualquer pessoa.
De acordo com os dados mais recentes, alguns animais também podem apresentar a doença.
Embora tenha aparecido recentemente na mídia, essa doença surgiu nos anos 40, em Uganda. Naquela época, foi minimizado, pois a maioria das pessoas não apresentava sintomas.
Mais recentemente, investigou-se a incidência da picada de um mosquito infectado em humanos.
Os sinais de infecção são febre, conjuntivite, enxaquecas, dores musculares e articulares, bastante semelhantes às de um resfriado forte.
Com um tratamento médico específico, a recuperação é bem-sucedida na grande maioria dos casos.
No entanto, o problema surgiu quando mais e mais pessoas foram infectadas.
Posteriormente, uma teoria científica afirmou que o vírus da Zika poderia causar defeitos congênitos, como a microcefalia. É por isso que a doença se tornou uma ameaça para mulheres grávidas.
Cães podem ter Zika?
No momento, não sabemos muito sobre o vírus e nem por que ele se espalha tão rapidamente.
O mosquito pica sem distinção a uma pessoa ou a um primata. Por isso, também podemos pensar que ele pode transmitir a doença a um animal de estimação e isso, por sua vez, vir a infectar seus donos.
No entanto, não existem estudos que demonstrem a transmissão do Zika vírus entre os mamíferos.
Mesmo no caso do macaco rhesus – que habita a floresta ugandense – que pode ser infectado mais rapidamente devido ao contato com o mosquito, não há evidências de que ele possa transmitir a doença a outros animais.

É importante não entrar em pânico diante da possibilidade de que nosso cachorro seja picado pelo inseto, nem ignorar os animais de rua por medo de contrair a doença.
O principal é evitar a proliferação de mosquitos em casa e impedir que nossos animais sejam picados por eles.
Tenha em mente que eles costumam ‘agir’ durante o dia, então esteja ciente quando for sair ao ar livre com seu animal de estimação. Algumas recomendações:
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Utilize repelente de insetos
Diferentes produtos, que são aplicados com um spray muito facilmente, são vendidos para cães e gatos em lojas de animais.
Preste atenção para que o líquido não entre nos olhos ou na boca do seu pet e não use grandes quantidades.
Não é recomendado utilizar repelentes humanos, pois estes podem conter ingredientes que são tóxicos para a pele do animal ou se eles se lamberem.
Você pode até mesmo preparar seu próprio repelente de insetos com duas gotas de óleo de citronela, duas gotas de lavanda e uma xícara de água.
Coloque em um spray e borrife no animal, bem como em sua cama e nos ambientes onde seu animal de estimação costuma ficar. Você também pode usá-lo em sua pele!

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Ter plantas aromáticas em casa
Se você tem um jardim ou quintal, procure ter plantas que evitem a aproximação de mosquitos – e de outros insetos.
Indicamos não só a citronela ou lavanda, mas também a hortelã, orégano, manjericão e alecrim. Além disso, muitos deles podem ser usados para cozinhar… e dar um aroma delicioso a sua casa!
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Não deixe água parada
O mosquito Aedes aegypti – como outras espécies – deposita seus ovos na água limpa e parada. As larvas se desenvolvem nesses espaços, por isso é muito importante removê-las.
Por exemplo, se você tiver um contêiner que tenha acumulado a água da chuva, o bebedouro do cachorro ou até mesmo pratinhos de vasos, você deve limpá-los muito bem.
Finalmente, evite viajar para lugares onde há muitos casos de Zika, especialmente áreas tropicais e de selva.
Cães com o vírus ainda não foram detectados, mas melhor prevenir e não levá-los a essas áreas, para evitar o contágio.
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Pizzi, H., & Páez, M. (2016). La explosión del virus de Zika. La Explosión Del Virus de Zika.
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