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Desequilíbrios nutricionais das iguanas

3 minutos
A falta de cálcio e de vitamina B pode causar desequilíbrios nutricionais nas iguanas.
Desequilíbrios nutricionais das iguanas
Última atualização: 30 dezembro, 2019

As iguanas são consideradas animais de estimação exóticos, mas cada vez mais pessoas as escolhem para tê-las em casa porque acreditam que são fáceis de cuidar e manter. No entanto, elas também têm as suas necessidades e podem adoecer se não receberem atenção suficiente. Neste artigo, falaremos sobre os desequilíbrios nutricionais das iguanas.

Principais desequilíbrios nutricionais das iguanas

Deficiência de cálcio

Se listarmos os maiores desequilíbrios nutricionais das iguanas, o principal seria, sem dúvida, a falta de cálcio. Isso é algo que pode parecer inofensivo, mas não é.

Quando uma iguana não tem uma quantidade suficiente desse nutriente, pode sofrer atrofia na mandíbula, nódulos nas extremidades – principalmente nas costas – e ficar mais vulnerável a fraturas e claudicação.

Quando essa falta de cálcio é mantida ao longo do tempo, resulta em doenças mais graves e difíceis de tratar, como osteoporose e osteodistrofia.

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Para evitar esse problema muito comum, é essencial oferecer uma dieta cheia de vegetais  – incluindo alface, repolho, beterraba e acelga – e, se o veterinário considerar apropriado, adicionar um suplemento de cálcio.

Este medicamento deve ser polvilhado nos vegetais. Não use o spray que costuma ser aplicado na pele, pois ele não é eficaz.

Falta de vitamina B

Outro desequilíbrio nutricional desses répteis é a falta de vitamina B3. Quando isso acontece, o primeiro sintoma visível é que as patas traseiras e a cauda ficam paralisadas. Para caminhar, a iguana usará apenas as patas da frente e terá problemas de equilíbrio.

Portanto, ela passará muitas horas no mesmo local. Isso pode causar um problema maior, como a dificuldade de receber a quantidade de sol necessária diariamente. Não se esqueça de que as iguanas têm sangue frio e precisam dos raios ultravioletas para aquecer o corpo.

A falta dessa vitamina também pode causar uma quantidade menor de fezes, falta de energia (isso é um pouco difícil de identificar, já que as iguanas não se movem muito) e a cor da pele se torna ‘apagada’ ou menos chamativa.

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Os veterinários podem indicar um tratamento especial para a falta de vitaminas nas iguanas, que é administrado por via oral em casos leves ou injetável em pacientes mais graves. Este último deve ser feito pelo profissional, que sabe onde aplicar a injeção.

Diarreia e hipotireoidismo

Outra patologia bastante comum nesses répteis, pelo menos entre as relacionadas à alimentação, é a diarreia. Ela ocorre quando o animal consome uma grande quantidade de frutas e vegetais, mas também devido à presença de vírus, bactérias ou parasitas no organismo.

Você deve ter muito cuidado com o tipo de vegetais que dá à sua iguana, pois se ela comer muita cenoura, nabo ou repolho, a sua glândula tireoide funcionará mal. Isso ocorre porque esses vegetais têm substâncias que suprimem a função da tireoide.

Como perceber que isso está acontecendo? Se o seu crescimento for lento ou se o animal estiver sempre inativo ou letárgico.

A dieta dos nossos animais de estimação é responsável, na maioria dos casos, pelo seu estado de saúde. As iguanas devem ter uma dieta 100% herbívora, ou seja, sem insetos ou outros animais, e equilibrada: 70% de vegetais, 15% de frutas e 15% de ração.

Alguns donos também fornecem uma mistura de arroz integral, alfafa e farelo, mas somente se a mesma for autorizada pelo veterinário.

Os desequilíbrios nutricionais das iguanas podem ser leves ou graves, dependendo de quanto tempo elas permanecerem sem tratamento médico. Portanto, é muito importante prestar atenção aos pequenos sinais ou alterações em seu animal de estimação e levá-lo ao veterinário pelo menos duas vezes por ano.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Martínez, M., Arcos, J., Veléz, L., Mendoza, G y López, R. (2015). La iguana verde (Iguana iguana ) y sus parásitos en una unidad de manejo intensivo en la costa de Oaxaca. Temas de Ciencia y Tecnología.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.