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Diagnóstico de erliquiose canina

3 minutos
Hoje, vamos falar sobre a erliquiose canina, uma doença causada por uma bactéria do gênero Ehrlichia e que pode ter sérias consequências.
Diagnóstico de erliquiose canina
Alejandro Rodríguez

Escrito e verificado por o biotecnólogo Alejandro Rodríguez

Última atualização: 21 dezembro, 2022

A doença da qual vamos falar neste artigo é conhecida por vários nomes: raquitismo, febre hemorrágica ou erliquiose canina. É uma doença infecciosa grave e que deve ser diagnosticada precocemente. Continue lendo se quiser conhecer sua origem, possíveis sintomas e diagnóstico.

O que causa a erliquiose canina?

O organismo que causa esse distúrbio é uma bactéria do gênero Ehrlichia, especificamente a Ehrlichia canis. Esse organismo intracelular foi descoberto pela primeira vez em 1935 e, desde então, sua presença tem sido detectada em cães, gatos e humanos, razão pela qual é considerado uma zoonose.

Essa bactéria é um parasita obrigatório, por isso precisa de um hospedeiro para sobreviver. Dessa forma, ela se aloja em um vetor biológico, nesse caso, o carrapato do cão (Rhipicephalus sanguineus). As bactérias são armazenadas no intestino e na saliva do carrapato, e a transmissão ocorre quando outro cão é mordido pelo carrapato.

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Possíveis sintomas

Em geral, a erliquiose canina pode ser dividida em três etapas: aguda, subclínica e crônica. Essa última etapa é a que apresenta maior risco para o animal. Assim, em cada um desses estágios, vários sintomas podem aparecer, como:

  • Febre e apatia.
  • Perda de peso, derivada da falta de apetite.
  • Doenças do sangue, como a anemia.
  • Sangramento no nariz ou nas fezes.
  • Dificuldade para respirar.
  • Glândulas inchadas.
  • Falência renal.
  • Claudicação.

Se a doença não for detectada a tempo, muitos desses sintomas podem ser fatais para o cão. Portanto, devemos ficar vigilantes e ir ao veterinário se observarmos algum deles em nosso animal de estimação.

Diagnóstico da erliquiose canina

Obviamente, a observação dos sintomas que acabamos de expor é um dos mecanismos de diagnóstico mais comuns. Infelizmente, muitos desses sintomas são muito genéricos e inespecíficos, e sozinhos não são suficientes para fazer um diagnóstico válido.

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Portanto, o teste clínico mais eficaz é a realização de um exame de sangue. Usando uma amostra de sangue, o veterinário poderá confirmar a presença da bactéria. Além disso, esses testes podem ser repetidos alguns dias depois para confirmar sem dúvidas que o resultado é positivo. É nesse ponto que o tratamento começa.

Tratamento

Se a doença for detectada precocemente, o tratamento pode ajudar a diminuir e controlar os sintomas. Na fase inicial da erliquiose canina – aproximadamente uma a três semanas após a picada do carrapato – os antibióticos são o tratamento mais eficaz. Entre os mais comuns, destaca-se a doxiciclina.

Caso os sintomas não diminuam ou a doença avance, devem ser utilizados tratamentos adicionais, como:

  • Transfusões de sangue quando aparecerem sintomas de anemia.
  • Antipiréticos para combater a febre.
  • Medicamentos para promover a produção de glóbulos vermelhos.
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É importante não interromper o tratamento, mesmo quando parecer que os sintomas desapareceram. Assim como acontece no diagnóstico, os exames devem ser repetidos após alguns meses para verificar se a doença está sendo combatida.

Prevenção da erliquiose canina

Como tutores, podemos ajudar a prevenir essa doença ao aplicar uma série de práticas. O mais importante de tudo é exercer um controle estrito sobre os carrapatos. Em primeiro lugar, devemos verificar o corpo do cão periodicamente para descartar a presença desses organismos desconfortáveis.

Além disso, podemos fazer uso de vários aliados na forma de produtos veterinários, como pipetas e coleiras antiparasitárias, ou banhosSe quisermos ficar totalmente seguros, podemos realizar uma limpeza completa das áreas da casa onde a presença dos carrapatos costuma ser suscetível.

Mas, como sempre recomendamos, a melhor maneira de prevenir é contar com a ajuda de um veterinário profissional.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Harrus, S., & Waner, T. (2011). Diagnosis of canine monocytotropic ehrlichiosis (Ehrlichia canis): an overview. The Veterinary Journal187(3), 292-296.
  • Benavides, J. A., & Ramírez, G. F. (2003). Ehrlichiosis canina. Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias16(3), 268-274.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.